Como elaborar um plano de marketing

Como elaborar um plano de marketing

Com consumidores cada vez mais exigentes e participativos em toda a jornada de compras, a maneira de divulgar um produto ou serviço se transformou.

Hoje, 90% dos clientes realizam pesquisas na Internet antes de efetivar uma compra. Este comportamento exige das empresas um posicionamento estratégico forte, alinhado às melhores práticas do marketing digital.

Uma das principais ferramentas que ajuda os empreendedores a atingir seus objetivos de planejamento e crescimento, é um plano de marketing estruturado.

Por meio desse documento, o empresário trabalha em três importantes pilares: persona que representa seu público-alvo; jornada do cliente, desde a descoberta até a compra e funil de vendas, com conteúdo desenvolvido pensando em cada uma das etapas desse caminho.

Com o curso gratuito do Sebrae: Planejamento de marketing: ferramentas práticas, você aprende a criar um plano e a se comunicar e relacionar com os seus clientes, aliando gestão, indicadores e mecanismos de aferição de resultados.

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Já vimos a importância que um bom plano de comunicação on-line exerce no crescimento das empresas. Vamos conferir agora como ele pode ser estruturado?

Entendendo o planejamento de marketing digital

O plano de marketing digital contempla as ações que a empresa vai executar no ambiente on-line para atingir um objetivo definido. Em resumo, ele é um documento que serve de norte para ações estratégicas do negócio na Internet.

Hoje, não basta marcar presença em uma rede social para divulgar seus produtos ou serviços. Criar um plano de marketing, desenvolvido de acordo com as tendências de consumo, é essencial para visualizar as melhores formas de atuação, criar proximidade e gerar valor para o seu público-alvo.

Como esta proposta vai nortear a execução de suas ações ao longo da sua jornada empreendedora, ela deve ser atualizada constantemente, seguindo o dinamismo e as novidades frequentes do mundo digital.

Este plano pode ser desenvolvido para os mais diferentes tipos de produtos ou serviços e empresas de todos os setores. O importante é se atentar para as peculiaridades de cada área de atuação.

Ele deve ser elaborado da seguinte maneira:

  • Pesquisa: a primeira etapa deve contar com um momento de busca por informações sobre a concorrência, cenário de atuação da empresa, mercado e oportunidades.
  • Plano de ação: esta é a hora de começar a desenvolver o plano de ação. Com os objetivos definidos e com as informações sobre a concorrência e público-alvo pesquisadas, é o momento de pensar na divulgação do seu negócio.
  • Atuação nas mídias digitais e redes sociais: nesta etapa é preciso definir quais serão as plataformas e as redes sociais utilizadas a para divulgação do produto ou serviço. Com o público-alvo definido, é possível selecionar os canais, com linguagens e formatos adequados.
  • Cronograma: montar um calendário detalhado, é uma etapa muito importante do planejamento. É nesse momento, que é definida a frequência das postagens, atualizações e distribuição do conteúdo.
  • Monitoramento: por fim, verificar os resultados do seu planejamento é essencial para compreender se alguma modificação ou adaptação será necessária. Uma ótima maneira de começar é utilizando o Google Analytics, para mensurar os acessos em seu site, se tiver um e-commerce, por exemplo.

Com esse passo a passo, você começa a profissionalizar a divulgação do seu negócio. Para avançar ainda mais, é preciso se aprofundar em três ferramentas do marketing digital: persona, jornada do cliente e funil de vendas.

Vamos conhecer cada uma delas?

O que é uma Persona?

A persona é a representação fictícia do seu cliente ideal. Ela, entretanto, é baseada em dados reais sobre comportamento e características dos consumidores como motivações, desejos e desafios.

Quem é o seu público-alvo? Qual a melhor forma de se comunicar com ele? Essas são perguntas-chave para desenvolver a melhor estratégia de marketing digital e estão na base da concepção de uma persona.

Essa é uma importante ferramenta que ajuda a identificar os perfis dos consumidores. Com ela, é possível criar personagens e representar uma parcela significativa do seu público-alvo, guiando não só a sua estratégia de marketing, como a sua comunicação, os canais de divulgação e o preço do seu produto ou serviço.

Mas de onde partir para criar uma persona? Para isso é preciso responder algumas questões:

  • Quais são as informações pessoais do seu cliente ideal? Nome, idade, gênero, por exemplo.
  • Qual o contexto que ele está vivendo para considerar adquirir o seu produto ou serviço?
  • Quais são as suas dores ou problemas que precisam ser solucionados?
  • Quais são suas expectativas finais?
  • Quais são as suas restrições?

Com essas informações você consegue customizar a construção dessa persona e começar a criar estratégias mais direcionadas para o seu negócio.

Se sua empresa já estiver atuando, você pode analisar seus principais clientes e focar nas suas características marcantes para criar esse personagem. Se é um empreendimento novo, analise a concorrência e pesquise o comportamento do seu possível público-alvo para encontrar o perfil desse consumidor.

À medida que seu negócio for se desenvolvendo, você pode ter que adaptar ou modificar as características da persona ideal.

Após definir a persona, é hora de pensar em seu comportamento e caminhos para realizar as compras.

Como funciona a jornada do cliente?

A jornada do cliente é toda a experiência que um consumidor tem com a empresa, desde o primeiro contato até o pós-venda. O uso dessa ferramenta permite a visualização do caminho percorrido por um potencial consumidor, em relação ao seu produto ou serviço.

A ideia é acompanhar as suas atividades, pontos de contatos e fatores emocionais, a fim de melhorar a experiência e o atendimento.

Mas como construir a jornada do cliente? O percurso trilhado pelo seu consumidor antes, durante e depois da compra, dever ser mapeado em um documento separado por suas ações e sentimentos.

Com essas informações, você consegue analisar cada uma das etapas, e os pontos de contato dentro delas, para aperfeiçoar o seu serviço de forma personalizada e estratégica.

Você pode produzir esse mapa à mão ou até mesmo utilizando planilhas prontas. Identifique no material qual será a persona que vai trilhar o caminho, preenchendo seus dados, cenário e considerando suas dores e expectativas da forma mais detalhada possível.

Você pode se inspirar e usar como referência, a jornada de clientes em outros negócios. E pense grande! Procure empresas com uma trajetória de sucesso já reconhecida.

Ao entender o fluxo da jornada do seu cliente, você consegue pensar melhor nas ações de divulgação direcionadas para cada etapa do funil de vendas.

O que é e como funciona o funil de vendas?

O funil de vendas é uma ferramenta que possibilita aumentar os resultados comerciais da sua empresa. Ele é uma representação do caminho que o seu cliente percorre até fechar o negócio. É um modelo que ajuda a estruturar as ações de marketing de acordo com as fases da jornada de compra.

A venda de qualquer produto ou serviço não é homogênea, mas acontece por etapas. Sendo assim, o funil é dividido em topo, meio e fundo.

O topo de funil é a etapa do reconhecimento. Aqui, o cliente ainda não tem clareza de sua necessidade ou problema. Sendo assim, não está buscando por nenhum produto ou serviço, mas quando tem o primeiro contato com a sua marca, começa a compreender suas dores. Neste momento, é hora de fornecer materiais que ajudem o seu público a reconhecer uma dificuldade e a possível solução que sua marca oferece.

Já o meio de funil, marca a passagem da descoberta para a consciência do problema. Aqui, seu cliente já leu bastante sobre o assunto e percebeu que tem uma dificuldade. Agora, seu papel é apresentar dicas e conteúdos didáticos que vão ajudá-lo a analisar as opções para sanar suas necessidades. Conteúdos ricos em que o público deixa seu contato em troca das informações, são valiosos nesta fase.

Por fim, no fundo de funil, estamos falando com consumidores que passaram pelas etapas anteriores e estão prontos para receberem um contato comercial. Essa é a hora de se colocar a disposição para resolver a sua dor.

A cada dia, as pessoas estão mais exigentes e demandam os melhores produtos e serviços, além de um atendimento de qualidade. Acompanhar constantemente o caminho feito pelo seu cliente é fundamental para descobrir os reais motivos que levam os consumidores a escolherem você ou seu concorrente. Dessa forma, você conseguirá aprimorar cada vez mais o seu negócio.

Apresentamos algumas dicas para você elaborar um plano de marketing e divulgar a sua empresa. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.

Se atualizar e capacitar constantemente é uma maneira de facilitar o processo de empreender. No portal do Sebrae você encontra informações sobre cada um dos tópicos citados acima, além de muitos conteúdos especializados sobre diversos temas de gestão.

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Como desenvolver a liderança e gerir diferentes equipes

Como desenvolver a liderança e gerir diferentes equipes

Um dos grandes desafios de uma empresa é contar com profissionais, ou ter a frente, um empreendedor com capacidade de liderança. Hoje, saber como liderar bem uma equipe é um diferencial.

Não existe um modelo de liderança ideal e sim, boas práticas de gestão de pessoas, que podem e devem ser adaptadas de acordo com a empresa, o time e até mesmo com cada profissional.

Liderar vai além de ocupar um cargo. Significa saber solucionar problemas, intermediar conflitos, ter disciplina e se comunicar bem para otimizar os resultados do negócio.

Compreender os conceitos, tipos, vantagens e desvantagens de cada uma das formas de liderança, é uma importante etapa para se aprimorar como gestor. Com o curso gratuito do Sebrae: A liderança na gestão de equipes, você aprende sobre cada um desses pontos para fazer sua empresa decolar.

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Se você precisa aprimorar seu modelo de coordenação dos colaboradores, confira abaixo algumas dicas importantes.

Vamos começar entendendo o que é ser um líder?

A liderança é um conceito amplo que pode ser aplicado a diversas funções e até mesmo fora do meio corporativo.

Com a habilidade de motivar e mobilizar pessoas, o líder influencia positivamente ações, decisões e comportamentos, sempre em torno de um objetivo comum.

No meio empresarial, o ato de liderar se diferencia de forma marcante do ato de chefiar. Um líder inspira sua equipe a atingir as metas e se desenvolver individualmente, sem precisar ser impositivo.

Vamos conhecer melhor as características associadas à liderança?

  • Influência interpessoal: um bom gestor estimula as pessoas a realizar suas tarefas nos limites e padrões estabelecidos. Percebe que estimular é diferente de mandar?
  • Processo de comunicação: um coordenador eficiente sabe que a comunicação clara ajuda a alcançar os objetivos da empresa, tendo impactos positivos na equipe.
  • Alcance dos objetivos: um líder também se compromete a direcionar as pessoas rumo à meta traçada, com informações claras e bem definidas ao longo do caminho.

A liderança é uma habilidade que pode ser desenvolvida a medida que os desafios do dia a dia empresarial aparecem.

Agora que já entendemos mais sobre o conceito e a principais características de um líder, vamos conhecer suas diferentes modalidades de atuação?

Estilos de lideranças e suas diferenças

Além de existirem tipos de líderes distintos, é possível desempenhar essa função de estilos e maneiras diversas.

Vamos conferir os principais modelos de liderança?

  • Estilo de liderança autocrática: com orientações sempre detalhadas sobre o que e como será feito, essa maneira de liderar encontra vantagens nos treinamentos de colaboradores inexperientes, quando procedimentos inflexíveis e com altos níveis de exigência precisam ser realizados e quando as decisões devem ser tomadas em um curto prazo.

Desvantagens: as tomadas de decisões acontecem sem consulta da equipe ou contribuição dos colaboradores. Geralmente, este tipo de líder é resistente a opiniões divergentes e tende a ser rígido.

  • Estilo de liderança democrática: as decisões sobre linhas de trabalho, prazo e resultados são estabelecidas conjuntamente com a equipe. Existe a valorização da participação das pessoas e ideias. As opiniões e pontos de vista são apresentados e discutidos com liberdade.

Desvantagens: com decisões tomadas em grupo, existe a necessidade de mais tempo disponível. Em momentos em que é preciso ser rápido, esse estilo pode representar um problema.

  • Estilo de liderança liberal: com alto grau de confiança nos colaboradores, este tipo de líder dá a equipe liberdade para agir e tomar decisões, contando com uma participação mínima do seu lado.

Desvantagens: com uma equipe sem motivação, treino e preparo, esse estilo de liderança pode gerar problemas, como desorganização e perda de foco no objetivo.

Outro ponto que pode desmotivar as equipes são reuniões desnecessárias, o famoso “poderia ter sido um e-mail”. Para desenvolver um encontro eficaz, é importante que o líder tenha organização e priorize alguns temas.

Além destes três modelos principais apresentados acima, existem outros tipos de gestão, tais como a burocrática, carismática, servidora, etc. Todos esses estilos de liderança podem ser utilizados mediante uma avaliação da situação. Na maioria das vezes, a coordenação é realizada conforme as características pessoais de quem a exerce, mas ela pode ser desenvolvida com base no objetivo a ser alcançado.

De qualquer forma, é preciso estabelecer relacionamentos produtivos com a equipe de trabalho, clientes, fornecedores e parceiros de negócio.

Os líderes precisam estar sempre atentos e preparados, não só para as mudanças de cenários que se apresentam, mas também para os desafios do dia a dia. É preciso que desenvolvam também o autoconhecimento, para conseguir trabalhar a autocrítica e investir no constante aprimoramento.

Vamos aprender como desenvolver essas características?

Desenvolvendo a liderança

Quando um líder acredita no projeto, a equipe também compra a ideia e se envolve. Assim, focar em se aprimorar e desenvolver competências é essencial para manter o time motivado e inspirado.

Lembre-se que atitudes positivas e negativas são contagiantes! Ter autoconhecimento é o primeiro passo para desenvolver uma habilidade muito importante: o autocontrole.

Ter uma postura segura e positiva tem relação direta com a criação de laços de confiança entre o líder e a equipe. No entanto, é preciso entender que esse aprimoramento tem que ser genuíno, afinal, a linguagem corporal é capaz de transmitir emoções com mais propriedade e de forma mais evidente do que as palavras.

É por isso que a liderança está relacionada com verdade e espontaneidade. Você sabia que a mensagem representa apenas 7% da comunicação? A entonação da voz representa 38%, enquanto os gestos e as expressões 55%.

Ser coerente também é uma característica muito esperada de um gestor, já que o papel do líder é fortalecido muito mais pelo exemplo do que pela fala.

Algumas perguntas podem te ajudar a entender se você pratica a liderança com sua equipe:

  • Consegue se comunicar claramente?
  • Estimula a comunicação da equipe entre colaboradores e líderes?
  • Tem clareza das diferentes características dos seus colaboradores?
  • Fortalece as relações por meio do respeito e da ética?

Uma das atitudes mais importantes e que deve sempre acompanhar um gestor é sua proximidade com sua equipe. Por meio dela é possível definir os rumos do time e da empresa com mais clareza, além de agir em conformidade com os objetivos e princípios do negócio.

Não se esqueça que a liderança é uma característica em constante evolução e é no dia a dia que um líder vai se formando.

Vamos conhecer as principais competências associadas a função de um líder?

  • Resolver conflitos;
  • Saber delegar;
  • Trabalhar em equipe;
  • Ouvir as pessoas;
  • Observar as condutas;
  • Atribuir metas e objetivos comuns;
  • Comunicar-se com clareza;
  • Planejar e monitorar resultados.

Um passo para o desenvolvimento constante da liderança é reconhecer quais os traços e características você já possui e quais são necessários aprimorar. Algumas estratégias podem ajudar neste processo. Confira a seguir:

Estratégias de liderança para alcançar resultados

Saber planejar é uma das principais atitudes de um líder que visa otimizar sua gestão. Para que seus projetos se concretizem, é preciso definir um objetivo e traçar planos.

Ao estabelecer metas é fundamental avaliar se elas são viáveis e se vão manter a equipe motivada. Se forem desafiadoras, é importante estimular frequentemente os colaboradores. O planejamento só deve ser iniciado após a definição dos objetivos.

Apesar de não eliminar riscos, agir estrategicamente possibilita calcular e reduzir a possibilidade de erros. Trabalhar de forma improvisada pode fazer sua empresa perder tempo e dinheiro com execuções mal organizadas.

Ao planejar, um líder deve ser capaz de mudar de percurso quando necessário. A flexibilidade é um dos principais pontos a serem desenvolvidos e tem relação direta com a capacidade de autocontrole.

Mas ao realizar qualquer mudança de direção certifique-se de:

  • Definir e comunicar as metas com clareza;
  • Informar os motivos da mudança;
  • Certificar-se de que os colaboradores apoiaram as metas;
  • Considerar a possibilidade de novas alterações.

Desenvolver um ciclo constante de melhorias, aumentando a qualidade e desenvolvendo aptidões de sua equipe é uma importante dica para manter o seu negócio em constante evolução.

Apresentamos algumas dicas sobre os tipos de liderança que podem ser exercidos na gestão de equipes. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.

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Ferramentas de marketing digital para sua empresa

Ferramentas de marketing digital para sua empresa

A forma de se comunicar com os clientes mudou e deixou de ser unilateral. Hoje, o consumidor espera que a marca também lhe dê espaço para falar. Neste novo contexto, as vantagens do marketing digital se tonam cada vez mais evidentes, fazendo com que a ferramenta seja uma grande aliada para o sucesso da sua marca.

Em 2022, a publicidade digital movimentou R$ 14,7 bilhões somente no primeiro semestre do ano, segundo um estudo da Digital AdSpend Brasil. As redes sociais detêm a maior parte deste investimento, reafirmando seu potencial e importância.

Você sabe como utilizar as ferramentas do marketing digital da maneira adequada para impulsionar seus resultados?

No curso gratuito do Sebrae: Marketing Digital para sua empresa: primeiros passos, você aprende a utilizar o marketing on-line a seu favor, conhecendo conceitos importantes como estratégia de conteúdo, inbound, outbound, copywriting, e redes sociais.

Acesse o curso: Marketing digital para sua empresa: primeiros passos

Além disso, você aprende a definir seus potenciais clientes, interagir com o público e determinar como será encontrado no ambiente on-line.

Uma das ferramentas mais eficazes e com menor custo para as empresas é o marketing de conteúdo. Vamos conhecer mais sobre ela?

 

Marketing de conteúdo

 

É uma estratégia de atração de clientes por meio da criação de conteúdo de valor (textos, vídeos, ebooks, posts em redes sociais e mais). Este tipo de marketing não promove diretamente uma marca ou um serviço, mas atrai o público-alvo ao trazer soluções para os seus problemas.

Entretanto, muitos empreendedores acreditam que estar nas redes sociais já basta como estratégia de marketing digital. Mas o uso dos canais on-line vai além de mídias sociais e abrange sites, blogs e e-mails, por exemplo.

Mais do que estar no mundo digital, é preciso compreender que a proposta da marca deve ser mais que comunicar, mas ouvir e ser encontrado por potenciais clientes. Com consumidores cada vez mais atentos, a empresa precisa “oferecer” soluções capazes de resolver uma dor ou problema.

É aí que o marketing digital se diferencia do que é conhecido como “panfletagem digital”, ou aquela maneira de divulgar a empresa focada unicamente em captar consumidores, sem efetivamente criar um vínculo.

Quando a marca foca apenas na venda (preço, promoções ou na própria lucratividade), acaba oferecendo conteúdos pouco relevantes, estritamente comerciais e repetitivos.

Em um mundo saturado de propaganda e informação, é preciso mostrar comprometimento com as necessidades de seus clientes, entregando conteúdos úteis e desenvolvendo relacionamentos.

Para isso acontecer, é necessário trabalhar com postagens variadas, abordando diferentes assuntos e interesses. A interação é outro ponto de extrema importância e que torna a divulgação de produtos e serviços na Internet mais interessante.

Não existe espaço para empresas que falam exclusivamente sobre suas ofertas, produtos ou serviços, sem ouvir e entregar valor para o consumidor.

Tendo isso em mente, vamos compreender como colocar em prática?

 

Elaborando sua estratégia de conteúdo

 

Uma boa estratégia de marketing de conteúdo se baseia em planejamento. As publicações precisam ser construídas focando em objetivos claros e buscando assertividade e resultado.

Vamos conhecer as etapas do processo de estruturação do marketing de conteúdo em três passos?

Passo 1:

Defina o seu objetivo com o marketing de conteúdo: você sabe qual é o foco central, real e viável para a sua empresa? Essa escolha passa por uma análise do negócio e dos canais digitais que serão utilizados.

Conheça alguns dos objetivos do marketing de conteúdo:

  • Se a meta é que sua marca seja lembrada e notada pelo público-alvo, é preciso criar uma percepção positiva. Assim, os conteúdos deverão ter como foco a construção de uma consciência de marca;
  • Mas se o seu objetivo é aumentar as interações com o seu negócio, você deverá criar posts que estimulem o relacionamento;
  • Agora se sua intenção for educar o público-alvo sobre o mercado, produto ou serviço oferecido, é preciso elaborar conteúdos didáticos;
  • For fim, se você deseja prospectar novos clientes digitais, ou seja, gerar leads, é preciso uma estratégia comercial clara.

Passo 2:

Na segunda fase, é necessário definir as personas e o público-alvo. Para quem você vai criar o conteúdo? Pensar nas pessoas que você busca atingir é uma das estratégias mais importantes no marketing digital.

Ao conhecer o perfil dos clientes, a empresa pode direcionar as ações, linguagem e conteúdos. Conceber uma persona é um caminho para representar seu cliente ideal, com suas características e necessidades.

Passo 3:

É hora de planejar e construir as publicações!

O marketing de conteúdo pode ser aplicado em qualquer negócio e em diversos formatos como redes sociais, blogs, e-books, podcasts e muito mais.

Não se esqueça: o foco deve estar sempre na qualidade do conteúdo. Em outras palavras, sua atenção deve estar voltada para oferecer uma solução ou informação útil para a sua persona.

Após a definição do conteúdo e formato, chega o momento de pensar quando ele será postado. Uma dica importante é fazer um planejamento mensal das suas publicações, especificando em quais canais elas serão divulgadas, qual a periodicidade e, a partir daí, produzir um calendário editorial.

Outro ponto importante é entender quais canais fazem sentido para sua marca e persona. Lembre-se que nem todas as redes vão atingir o seu público-alvo.

Existem outros termos e ferramentas da Comunicação Digital, além do marketing de conteúdo, que você precisa saber para desenvolver sua estratégia. Vamos conferir?

 

Conceitos importantes

 

Inbound Marketing

Conhecido também como marketing de atração, o Inbound Marketing é composto por estratégias focadas em atrair, converter e encantar clientes. Ele se utiliza de conteúdos, técnicas de SEO e redes sociais para chamar a atenção dos consumidores.

Mas quando usar o Inbound? Ele deve ser utilizado quando o objetivo é conquistar clientes de forma orgânica, além de aumentar a visibilidade e a notoriedade da sua marca.

O Inbound atua em cinco etapas principais: atração, conversão, relacionamento, venda e encantamento. Vamos conhecer cada uma delas?

  1. Atração: Fazer com que pessoas que ainda não conhecem a sua empresa se tornem visitantes regulares por meio dos seus conteúdos;
  2. Conversão: Converter visitantes em leads, ou seja, criar oportunidades reais de transformá-los em clientes;
  3. Relacionamento: Conquistar a confiança dos visitantes, estabelecendo diálogos e participação nos canais;
  4. Venda: Avaliar quem está no estágio certo de fechar a venda;
  5. Encantamento: Nutrir o relacionamento com o cliente, mesmo após a compra. Depois do negócio fechado, é hora de começar uma nova jornada, transformando seu consumidor em promotor da marca.

Essas são etapas que devem ser aplicadas ao funil de vendas. Mas sabe o que isso significa?

O funil corresponde a um caminho representado pelos diferentes momentos da jornada de compra de um cliente e, cada fase, exerce uma função no processo de decisão. Saiba como utilizar essa importante ferramenta acessando o portal do Sebrae!

Outbound Marketing

Diferente do Inbound, o Outbound é uma estratégia de marketing de prospecção ativa de clientes. Dessa forma, a abordagem acontece de forma direta após a identificação do perfil de potenciais consumidores. Ele também é conhecido como marketing tradicional, ainda que tenha se adaptado aos meios digitais.

Propagandas diretas por meio de e-mails em massa ou pop-ups, são alguns exemplos. Nesse caso, as marcas não optam pela jornada de descoberta, mas se comunicam com o cliente de forma objetiva e direta.

Conheça algumas maneiras de aplicá-lo:

  • Banners em sites;
  • Anúncios antes ou durante a exibição de vídeos;
  • Anúncios em redes sociais;
  • Links patrocinados por meio do Google Ads.

Copywriting

No marketing digital, a escrita tem um propósito claro: convencer e atrair o público-alvo.

O processo de produzir um conteúdo, para conduzir a uma ação ou uma tomada de decisão, é o que chamamos de copywriting.

O texto (copy) é o que vai conduzir e promover as ações do potencial cliente ao longo do funil de vendas, por isso, precisa ser relevante e solucionar suas dores.

Confira alguns fundamentos da produção de conteúdo:

  • Inspirar o leitor;
  • Criar relacionamento com a marca;
  • Motivar os seguidores a realizarem uma ação em relação ao seu produto ou serviço.

Agora que você já conhece os principais conceitos e ferramentas do marketing digital fica mais fácil aplicar cada estratégia e atrair ainda mais clientes para o seu negócio.

Lembre-se que se capacitar é essencial para se manter atualizado e competitivo em relação ao mercado e empresas concorrentes.

Apresentamos algumas dicas iniciais para você compreender como utilizar as principais ferramentas de marketing digital para fazer o seu negócio decolar. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.

Se atualizar e capacitar constantemente é uma maneira de facilitar o processo de empreender. No portal do Sebrae você encontra informações sobre cada um dos tópicos citados acima, além de muitos conteúdos especializados sobre diversos temas de gestão.

Se precisar de ajuda, acesse os nossos canais de atendimento e descubra outras dicas úteis para fazer o seu negócio decolar.

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Os benefícios e etapas para formalizar a sua empresa

Os benefícios e etapas para formalizar a sua empresa

Se você é um microempreendedor e está interessado em abrir ou formalizar o seu negócio, chegou ao lugar certo!

O processo de empreender envolve diversas etapas e uma delas é a fase de legalização. Mas por que vale a pena formalizar a sua empresa?

Manter um empreendimento na informalidade traz consequências negativas, além de inviabilizar importantes passos para o crescimento.

Abaixo, vamos explorar alguns aspectos da formalização, mas é possível se aprofundar no tema com o curso gratuito e on-line do Sebrae: Como formalizar seu negócio como microempreendedor individual. Você irá aprender quais os direitos e deveres adquiridos, além dos benefícios de formalizar seu negócio.

Acesse o curso: Como formalizar seu negócio como microempreendedor individual

Vamos aprender um pouco mais sobre o assunto?

Por que formalizar o seu negócio?

A criação de uma identidade jurídica de uma empresa é um importante passo e irá ajudar em outras fases da jornada empreendedora, como a busca por oportunidades, crédito, planejamento e viabilidade do negócio, por exemplo.

No entanto, é comum que muitas dúvidas apareçam e que a burocracia, além dos valores de manutenção do negócio gerem preocupação. O que pouca gente sabe é que a opção pela informalidade pode trazer mais problemas, do que soluções.

Além de prejudicar o crescimento e processos importantes como a emissão de notas fiscais, participação em licitações e muito mais, na informalidade são negligenciados muitos benefícios previdenciários, tanto para o empresário quanto para os funcionários.

Focar na realização das primeiras etapas da jornada empreendedora e se esquecer de pensar a longo prazo, gera grandes impactos, como não contar com algumas garantias futuras como aposentaria, auxílio-doença e até mesmo o salário-maternidade.

Conhecer seus direitos e deveres, bem como os benefícios e vantagens da formalização, são essenciais para conquistar o sucesso do seu empreendimento, evitando frustrações e desafios inesperados.

Empreender com legalidade é o melhor caminho para crescer e evitar prejuízos. Com processos simplificados para pequenos negócios, a constituição jurídica de uma empresa pode ser rápida e com custos bem baixos.

Deu para perceber que os benefícios superam e muito a opção de permanecer na informalidade, certo?

Vamos conhecer agora as categorias jurídicas e portes de empresa mais comuns:

  • Empresário Individual: constituída de apenas um indivíduo, o proprietário responde de forma ilimitada e não possui separação jurídica entre os seus bens pessoais e de seus negócios;
  • Sociedade Empresarial Limitada: reúne dois ou mais sócios que respondem de forma limitada ao capital social da empresa;
  • Eireli – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada: é composta por um indivíduo apenas, com responsabilidade limitada sem comprometer o patrimônio;
  • MEI – Microempreendedor Individual: é o menor modelo de empresa disponível no Brasil e está vinculado ao Simples Nacional.

Após entender qual o melhor formato de empresa, chegou o momento de conferir o processo para dar credibilidade e abrir inúmeras possibilidades de atuação ao seu negócio.

Como formalizar?

O processo de registro começa com a escolha de um nome para sua empresa. Como ela vai se transformar em uma razão social única e exclusiva, uma boa dica é ter outras opções de nomenclatura disponíveis, caso o primeiro já tenha sido utilizado.

Avalie as possibilidades considerando sonoridade, grafia e a viabilidade de registro de domínio na Internet e redes sociais. Antes de começar a divulgar o nome é preciso registrá-lo.

Vamos conferir um passo a passo desse processo?

  • Verifique no INPI se existe alguma razão social igual a que você deseja;
  • Determine as atividades econômicas da empresa por meio dos códigos do CNAE – IBGE;
  • Faça o cadastro on-line do nome fantasia no site do INPI;
  • Faça o registro do logotipo enviando a imagem para o site;
  • Pague as guias emitidas pelo CNAE.

Com a pesquisa e registro do nome concluídos, é hora de pensar no contrato social. Com este documento assinado, sua empresa começa a existir na prática.

Confira o que deve constar nessa minuta:

  • Razão social exclusiva;
  • Nome fantasia (opcional);
  • Atividades da empresa;
  • Localização precisa da empresa;
  • Capital social e respectivas quotas para cada sócio;
  • Forma de administração da sociedade;
  • RG, CPF e endereço de residência de cada sócio.

Para o MEI (Microempreendedor Individual), não há necessidade de contrato social. Basta preencher as informações que constam no site do Microempreendedor Individual.

Os micro e pequenos negócios podem ser optantes do Simples Nacional e pelo Sistema Integrado de Pagamentos de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte, conhecidos como Simples/Federal, pela Lei n° 9,137/1997. Criado para unificar a arrecadação dos tributos e contribuição devidos, essa modalidade é isenta de burocracias e tem um valor mais acessível para quem está começando.

O MEI permite que as empresas optantes recolham tributos e contribuições devidas, mediante aplicação de alíquota única. Esse documento de arrecadação é chamado Darf-Simples.

No entanto, para saber qual é o melhor enquadramento para a sua empresa, é importante contar com a ajuda de um especialista na área ou contador.

Saiba mais sobre cada uma delas:

  • Microempreendedor individual: essa modalidade tem faturamento anual (bruto) de até R$ 81.000,00 com até um funcionário no máximo;
  • Microempresa: pode captar até R$ 360.000,00 (igual ou inferior) com até dez funcionários;
  • Empresa de pequeno porte: de R$ 360.000,00 até R$ 4.800.000,00, com 11 até 100 funcionários;
  • Produtor rural: faturamento de até R$ 4,8 milhões sem limite de funcionários.

No momento de registrar o seu negócio, você deve se atentar à alguns fatores importantes. Confira abaixo:

Obrigações básicas para se formalizar

Depois de se enquadrar em um perfil empresarial, é hora de descobrir quais as obrigações devem ser cumpridas ao se formalizar.

Vamos conhecer cada uma delas?

  • Analisar de forma detalhada o seu negócio, tomando conhecimento dos riscos inerentes;
  • Tomar ciência dos principais direitos e deveres;
  • Ter consciência de que essa atitude é a melhor opção para o crescimento do negócio;
  • Pesquisar na Prefeitura do município ou na Administração Geral, ou Regional, no caso do Distrito Federal, as regras para estabelecimento do empreendimento;
  • Acessar o Portal do Empreendedor, caso seu enquadramento seja o MEI;
  • Abrir uma conta-corrente jurídica para movimentação financeira do seu negócio;
  • Procurar um contador para micro e pequenas empresas;
  • Ter um local, próprio ou alugado, para ser a sede da empresa;
  • Formalizar a contratação de um funcionário, se for o caso;
  • Recolher os impostos e taxas;
  • Organizar notas fiscais eletrônicas ou produzir o talão de notas em gráfica.

A Lei Geral das micro e pequenas empresas sofre alterações periodicamente, portanto, é importante manter-se sempre atualizado, acessando os principais portais sobre o tema.

Lembre-se que para escolher o melhor regime tributário, é importante ter uma previsão de faturamento (ou receita bruta), bem como das despesas operacionais, margem de lucro e valor da despesa com empregados.

Além disso, é preciso entender que cada tipo de negócio conta com procedimentos distintos de formalização, portanto, não deixe de contar com o apoio de um contador experiente.

Se ainda restaram dúvidas sobre o processo, bem como os benefícios da formalização, vale a pena conferir o Sebrae Respostas.

Empresa registrada, é hora de agir! Você está realmente preparado?

Definindo um plano de ação

Após conhecer as vantagens, as obrigações e o passo a passo para a formalização nos diferentes portes de empresa, é preciso colocar tudo isso em prática. A maneira mais eficaz é adotando um planejamento por escrito.

Conhecido como plano de ação, essa ferramenta é muito importante para alcançar o sucesso de um negócio e um grande aliado do empreendedor. Nele, você pode reunir todas as informações sobre um projeto e checá-las sempre que for necessário.

Conheça cada um dos itens que o compõe:

  • O que fazer e quais ações precisam ser realizadas?
  • De que forma as ações podem ser colocadas em prática?
  • Quando a ação será realizada? Qual o prazo?
  • Quem será a pessoa responsável pela ação?
  • Quanto será gasto na realização da ação?
  • Quais são os parceiros que podem me ajudar?
  • Qual é o status da ação?

Não se esqueça que, quanto mais estruturado for o seu plano de ação, maiores as chances de atingir suas metas. Crie o hábito de conferir o planejamento regularmente, mesmo na fase posterior da sua implantação.

Agora reúna as informações necessárias e siga essa jornada rumo ao sucesso do seu negócio!

Apresentamos algumas dicas iniciais para você compreender como e porque a formalização é um passo essencial ao abrir um negócio. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.

Se atualizar e capacitar constantemente é uma maneira de facilitar o processo de empreender. No portal do Sebrae você encontra informações sobre cada um dos tópicos citados acima, além de muitos conteúdos especializados sobre diversos temas de gestão.

Se precisar de ajuda, acesse os nossos canais de atendimento e descubra outras dicas úteis para fazer o seu negócio decolar.

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Erros financeiros que estão prejudicando seus negócios

Erros financeiros que estão prejudicando seus negócios

A gestão financeira é uma ferramenta administrativa importante para o crescimento e sucesso de qualquer negócio. No entanto, independente do tamanho, segmento e tempo da empresa, muitos empreendedores ainda cometem erros envolvendo finanças.

A falta de capital de giro, de controle no fluxo de caixa, dívidas e impostos atrasados são alguns dos problemas que acabam comprometendo seriamente o controle financeiro corporativo, podendo até levar à falência.

Não saber precificar corretamente seu produto ou serviço também é outra questão bastante comum. Para facilitar essa prática, o Sebrae disponibiliza opções de planilhas e conteúdos gratuitos e on-line como, por exemplo, o curso: Como definir preço de venda. Nele você aprende a calcular gastos, margem de lucro e o ponto de equilíbrio operacional do negócio, para a melhor formação de preço em sua empresa.

Acesse o curso: Como definir preço de venda

Afinal, todo empreendedor quer atender as demandas do seu cliente com preços justos e atrativos, mas sem prejudicar sua margem de lucro, não é mesmo?

Você tem dúvidas sobre gestão financeira, definição de valores e práticas comerciais? Acompanhe abaixo algumas dicas que podem te ajudar!

Vamos conhecer os 10 erros mais comuns da gestão financeira?

01) Orçamento ruim

Quando você está começando, especialmente quando está pagando todas as despesas com seus próprios recursos, é fácil pensar que ficará dentro de um limite razoável, já que decide quando e quanto gastar.

O problema com essa lógica é que você está administrando seu negócio sem foco na lucratividade e retorno financeiro. Sem um roteiro, fica difícil, senão impossível, chegar ao seu destino. Portanto, sempre crie um orçamento com antecedência. Tudo bem se precisar ajustar à medida que avança, mas ter um plano formal mantém seus objetivos em mente e te ajuda a trabalhar para alcançá-los.

02) Não prestar atenção suficiente às taxas de juros de empréstimos e outros encargos

Faça uma auditoria de quanto você vai pagar de taxas de juros e encargos adicionais antes de aceitar qualquer quantia.

Se já está preso a empréstimos, dê uma boa olhada nas taxas associadas e veja se pode fazer uma negociação mais favorável.

03) Confundir caixa e lucro

Um dos maiores erros financeiros que os empresários cometem é confundir dinheiro das entradas do caixa com lucro.

É fundamental ter bem claro quais são as despesas fixas e operacionais. O lucro é o resultado da diferença entre os custos totais e a receita.

Como você pode ver, ser rentável e ter dinheiro são duas coisas muito diferentes.

04) Gestão ineficaz do fluxo de caixa

Muitos negócios erram no gerenciamento do fluxo de caixa. Uma má administração das entradas e saídas, pode deixar a empresa sem capital para pagar funcionários ou matéria-prima, por exemplo.

Prever gastos e despesas alinhados às entradas é uma maneira de evitar esse desequilibro.

05) Fazer grandes compras muito cedo

Sua empresa pode precisar de muitos insumos, inclusive de alguns itens caros, como veículos ou máquinas. É bem possível que você também necessite de um espaço comercial ou de um local para operar. Mas tenha em mente que só porque algo é fundamental para o seu negócio funcionar, não significa que deva ser comprado.

Adquirir itens de alto valor agregado muito cedo pode deixar você sem capital. Isso também significa que provavelmente você vai pagar mais para financiar tudo o que investiria, se esperasse até que sua empresa estivesse financeiramente mais forte.

Comece apenas com o que é realmente necessário e opte por opções de baixo orçamento. Em seguida, compre de empresas próximas para garantir o melhor preço. Se você precisar de um item caro, explore todas as suas opções para ter certeza que está obtendo o melhor financiamento para seu estágio de crescimento.

06) Ter muito estoque

Às vezes, as empresas estocam porque temem que seu fornecedor fique sem algo ou, porque conseguem uma negociação melhor quando fazem pedidos em grandes quantidades.

Essas são até razões válidas, mas é importante considerar o custo desse excedente. O excesso de estoque ocupa espaço e consome dinheiro que poderia ajudar mais o seu negócio, se canalizado para iniciativas de crescimento.

07) Não ter um fundo de contingência

Uma emergência pode desequilibrar instantaneamente a balança, mesmo se você estiver gerenciando cuidadosamente o fluxo de caixa. Talvez um equipamento importante quebre ou seu fornecedor aumente inesperadamente suas taxas. Para isso, é importante ter um caixa reserva para não precisar recorrer à empréstimos.

Se não tiver alternativa, é fundamental ter cuidado ao obter financiamento e se atentar a todas as condições e taxas de juros.

08) Não ter capital de giro suficiente

O capital de giro é o dinheiro disponível para fazer sua empresa funcionar. Não é fluxo de caixa, lucro ou seu fundo de contingência. É o dinheiro que você tem disponível a qualquer momento para cobrir as despesas do seu negócio.

É aí que muitas empresas dão errado. Ao pensarem que estão preparadas para pagar suas contas porque têm lucro ou fluxo de caixa forte, mergulham em seu fundo de emergência quando as coisas ficam difíceis. Todas essas abordagens criam o risco de não conseguir pagar as contas à medida que elas chegam.

Se sua empresa não estiver em um estágio em que tenha organicamente capital de giro adequado para atender às necessidades diárias, esteja preparado com uma forma de financiamento de backup.

09) Não separar finanças empresariais e pessoais

Infelizmente, esse é um dos erros mais comuns de gestão financeira que muitas empresas cometem e pode ser um grande prejuízo a longo prazo. No varejo, onde o fluxo de compra e venda pode aumentar repentinamente, o dano pode ser ainda maior.

O fato é que, na empolgação de um aparente sucesso do negócio ou na grande vontade de ajudar a empresa, muitos sócios acabam misturando o capital pessoal com as finanças corporativas.

Um bom exemplo, é quando o empresário decide pagar as contas pessoais com o dinheiro da empresa e não repassa a informação ao setor financeiro. Ou ainda, quando há uma injeção extra de dinheiro para o desenvolvimento de algum projeto.

Para evitar esse cenário, é importante haver um consenso entre os sócios sobre a separação do patrimônio da empresa do capital financeiro de cada um. Cartões corporativos podem ser criados para facilitar o controle.

10) Falta de análise e acompanhamento do desempenho da empresa

Não basta acompanhar o fluxo de caixa, considerando apenas a diferença entre receitas e despesas. Também é necessário monitorar o volume de produtos e custo de estoque, o valor do salário recebido por sócios e funcionários, o número de vendas, entre muitas outras coisas.

A análise destes fatores só é possível se todas as operações estiverem registradas em um sistema de gestão que reúna todas as informações e possibilite a elaboração de relatórios periódicos. Assim, você conseguirá fazer comparações no futuro para tomadas de decisão mais assertivas sobre o desempenho da empresa.

Agora que já sabemos como evitar os erros mais comuns em gestão financeira, vamos aprender a calcular valor de venda?

Definindo o preço de venda

Além de cuidar da gestão financeira da empresa, outra questão que influencia diretamente em seu sucesso, e também pode se tornar uma armadilha, é a definição do preço de venda.

Você sabe diferenciar gastos de custos? Essa compreensão é de suma importância para um gerenciamento financeiro eficaz.

Todos os bens e serviços adquiridos por uma empresa são considerados gastos, e estão, predominantemente, relacionados a comercialização e administração de um negócio.

Já os custos são facilmente reconhecidos porque têm relação direta com a produção de um bem ou serviço.

Outro ponto importante, antes de precificar seu produto ou serviço, é compreender a diferença entre gastos fixos e variáveis.

Os fixos são aqueles que não variam e estão relacionados com contas como aluguéis, energia elétrica, IPTU, IPVA, água e parcela do empréstimo bancário, por exemplo.

Já os gastos variáveis são aqueles ligados a produção de bens, serviços ou vendas. Em outras palavras, são aqueles valores que só existirão com a efetivação da venda.

Conhecer a margem de contribuição dos produtos também é importante. Ela é o resultado ou sobra após a retirada dos gastos variáveis e vai contribuir para o pagamento dos gastos fixos.

Apresentamos algumas dicas iniciais para você aprender um pouco mais sobre gestão financeira e evitar erros desnecessários que podem prejudicar o seu negócio. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.

Se atualizar e capacitar constantemente é uma maneira de facilitar o processo de empreender. No portal do Sebrae você encontra informações sobre cada um dos tópicos citados acima, além de muitos conteúdos especializados sobre diversos temas de gestão.

Se precisar de ajuda, acesse os nossos canais de atendimento e descubra outras dicas úteis para fazer a sua empresa decolar.

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