O sucesso de uma empresa depende do desempenho de seus colaboradores e, portanto, da eficiência da gestão de pessoas e equipes. Por isso, exercer bem a liderança é fator chave para que seu empreendimento
se mantenha no mercado e consiga crescer.

Esse, no entanto, é um desafio para muitos gestores. Durante muito tempo, acreditava-se na ideia de líder como aquele chefe autoritário, que devia ser obedecido, custe o que custar. Mas, em um mundo cada vez mais conectado e competitivo, esse perfil de “líder-chefe” acabou. A nova geração chegou, e com ela um novo perfil de líder, que inspira confiança pelo seu exemplo, pelas suas atitudes, e não pela imposição.

Por isso, mais do que nunca, saber exercer uma boa liderança é fundamental. Algumas pessoas possuem características e habilidades de liderança de forma mais natural, outras, no entanto, precisam desenvolvê-las e aperfeiçoá-las. A boa notícia é que isso é possível!

De que forma? Investindo em preparo e autoconhecimento! Para te ajudar nessa jornada, preparamos esse conteúdo em que você irá conhecer os estilos de liderança, as competências de um bom líder e estratégias
para liderar. Ao final, você estará  preparado para levar o seu time e a sua empresa ainda mais longe!

Os líderes têm um papel extremamente importante dentro das organizações. São eles quem vestem a camisa da empresa, e são responsáveis por repassar a sua cultura, para que a missão, visão e valores da organização estejam alinhados aos objetivos da equipe.

Além disso, o líder é o representante da empresa na gestão de pessoas. Enquanto o setor de gestão de pessoas é responsável por gerenciar de forma macro tudo que envolve os colaboradores da empresa – recrutamento, contratação e treinamentos – cabe ao líder ter uma visão micro e focada na equipe, reportando ao RH as necessidades de cada um e ajudando para que se desenvolvam profissionalmente.
Assim, lideranças e RH devem sempre caminhar lado a lado.

Outra importante função do líder é ser o condutor das metas e objetivos da organização, levando aos seus liderados o que deve ser executado e de que forma. Para tanto, o líder deve ter a capacidade de conduzir e gerir a sua equipe para que trabalhem de forma conjunta em busca dos objetivos da empresa.

Portanto, o líder tem um papel essencial de saber engajar a equipe, motivar seus liderados, planejar e estabelecer metas e delegar tarefas. O atual cenário empresarial necessita de líderes capacitados e preparados que saibam conduzir adequadamente seus times para que o negócio cresça de forma competitiva. Quanto mais preparo e autoconhecimento tiver o líder, maior é a chance de sucesso da empresa.

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Liderança autocrática (foco no líder)

Neste modelo, o chefe é o centro das decisões, e, portanto, centraliza o poder em si e não permite a participação dos seus liderados. É ele quem determina as metas, quem vai fazer cada tipo de tarefa e como a tarefa será feita, sem permitir sugestões ou questionamentos dos membros do time.  Normalmente, esses líderes são rígidos, inflexíveis e resistentes a outros tipos de opiniões que sejam diferentes das suas.

Uma vantagem da liderança autocrática é que ela permite tomadas de decisão mais ágeis em momentos de crise ou em caso de curto prazo. No entanto, esse tipo de gestão de forma geral causa grande insatisfação entre os colaboradores, desmotivando-os e tornando o ambiente de trabalho tenso e hostil. Hoje em dia, ainda é possível  encontrar esse modelo de liderança em muitas empresas, o que ocasiona a perda de grandes talentos profissionais.

Liderança liberal (foco no liderado)

A liderança liberal é completamente o oposto da autocrática. Neste modelo, o líder dá total liberdade e autonomia para os colaboradores, assim, eles podem decidir sozinhos como conduzir as tarefas e resolver os desafios da organização. A ideia é que os liderados já são maduros o suficiente e não precisam de acompanhamento e supervisão constante do líder.

Esse tipo de liderança apresenta alto grau de confiança na capacidade e no desempenho da equipe, no entanto, a total ausência do líder faz com que o grupo fique com poucas referências. Se a equipe e o líder não estiverem motivados, treinados e muito bem preparados, a liderança liberal
pode gerar problemas como a perda de objetivo e a desorganização.

Liderança democrática (foco no líder e no liderado)

Neste modelo, como o nome já diz, o líder conduz de forma democrática a sua gestão, ou seja, inclui os seus liderados nas decisões e permite que participem ativamente na construção de soluções
e projetos. Para isso, busca sempre dar espaço para novas ideias e sugestões, o que proporciona maior liberdade e um melhor relacionamento em equipe.

Além disso, o líder também é bastante ativo, ouvindo a equipe, esclarecendo dúvidas, dando dicas, sugestões e feedbacks quando necessário. Esse estilo de gestão valoriza o bem-estar coletivo,o desenvolvimento dos profissionais e a qualidade de vida no trabalho. A democracia cria um ambiente em que as pessoas se sentem estimuladas a participar e darem o seu melhor, o que aumenta a
satisfação com o trabalho.

Liderança situacional (ênfase na maturidade e na situação)

Aqui, a liderança é desenvolvida de acordo com o nível de maturidade dos profissionais e com base nas situações apresentadas na organização. Ou seja, consiste em adaptar a forma de liderar de
acordo com o contexto em que a equipe se encontra e os profissionais que a compõem. A teoria, desenvolvida em 1969 por por Paul Hersey e Kenneth Blanchard, propõe que um bom líder é capaz de adaptar seu comportamento conforme o nível de maturidade profissional de cada um dos seus liderados.

Portanto, segundo essa teoria, o gestor deve ser flexível, ter a capacidade de analisar diferentes cenários e contextos e especialmente, o nível de capacitação técnica e emocional dos membros do time, para atribuir corretamente as tarefas e conquistar os resultados desejados.

Liderança coaching (foco na performance)

Uma empresa é formada por pessoas e o líder com habilidades de coaching sabe muito bem disso. É por isso que, neste tipo de liderança, o foco é treinar e desenvolver a equipe de profissionais, estimulando todo o potencial da equipe, com foco nos resultados. O líder coach ajuda os liderados a descobrirem novas habilidades técnicas, desenvolverem competências emocionais e comportamentais, potencializarem os pontos fortes e trabalharem os pontos de melhoria.

O foco é o aprendizado constante da equipe, para que assim, os colaboradores possam trazer à tona todo o seu potencial e, consequentemente, conquistar os objetivos e resultados esperados do negócio.

A prática da liderança é um processo que exige amadurecimento e autoconhecimento. Vale ressaltar que não existe um tipo certo ou errado de liderança, cabe ao líder entender quando aplicar cada estilo e aprimorar constantemente as suas habilidades e competências. A forma como um profissional lidera o seu time tem impacto direto na produtividade da equipe e nos resultados do negócio.

Agora que você já conhece os principais tipos de liderança, vamos falar um pouco sobre as habilidades e competências que um líder precisa ter para gerir bem a sua equipe. Como já dito, essas habilidades podem ser desenvolvidas e cabe ao líder ter autoconhecimento para entender quais pontos precisa melhorar. A liderança é uma habilidade que se desenvolve nos desafios impostos pelo dia a dia empresarial e deve ser aprimorada de forma contínua.

Comunicação:

Saber se comunicar é um dos principais pilares de uma boa liderança. Os líderes que sabem estabelecer uma comunicação clara, objetiva e segura sem dúvida têm muito mais chance de serem bem-sucedidos na relação com a equipe.

É por meio da comunicação que o líder expõe os direcionamentos para a equipe, compartilha objetivos a serem alcançados, orienta sobre metas e diretrizes da empresa, estimula um ambiente produtivo e participativo, promove feedbacks, etc. É o diálogo que irá manter a equipe coesa e comprometida com o negócio.

Saber delegar funções:

Gerenciar equipes requer delegar funções. Essa nem sempre é uma tarefa fácil para muitos gestores, que acham que delegar é apenas mandar alguém fazer um trabalho. Na realidade, delegar uma função é transferir uma parcela das responsabilidades. Por isso, é importante que o líder apoie e acompanhe as ações e decisões delegadas, pois a responsabilidade maior pelo resultado do trabalho continua sendo do líder.

Ao delegar funções, o líder estimula a motivação e o desenvolvimento dos colaboradores, na medida em que eles assumem maior responsabilidade e autonomia para tomar decisões. Com isso, é possível adequar as tarefas aos estilos, às habilidades e às competências presentes na equipe.

Ter escuta ativa:

Um bom líder precisa estar aberto para ouvir o que os seus colaboradores têm a dizer. Ter escuta ativa é uma forma de demonstrar empatia com o colaborador, se esforçar para entender o seu ponto de vista, as dúvidas e considerações a respeito das tarefas realizadas por aqueles que trabalham com ele.

Quando os colaboradores percebem que você os escuta, eles ficam à vontade para falar o que pensam e sentem, para mostrar suas ideias, pretensões e sugestões. Talvez a equipe se sinta desmotivada ou sobrecarregada, por isso o líder precisa estar sempre aberto para ouvi-los e apresentar soluções.

Dar feedbacks:

A comunicação do líder com os colaboradores deve envolver a prática de feedbacks. Feedback é o processo de fornecer informações a uma pessoa, com o objetivo de ajudá-la a melhorar o seu desempenho para que atinja seus objetivos.

Saber a melhor maneira de fornecer um feedback é muito importante. O feedback deve se basear em fatos, e não em opiniões, e deve ter foco no incentivo à melhoria do desempenho e do relacionamento entre líder e colaborador.

O feedback pode ter dois propósitos: reforçar ou corrigir comportamentos. Ao reforçar um comportamento, o líder comunica ao colaborador que ele está no caminho certo para que desenvolva as atividades com mais confiança e autonomia. Ao corrigir um comportamento, o líder comunica ao colaborador o que está inadequado para que ele possa mudar.

Vale lembrar que um feedback positivo é um reconhecimento, e essa é a melhor maneira de fazer com que as pessoas se sintam motivadas e empenhadas em fazer sempre mais e melhor no trabalho.

Saber administrar conflitos:

Saber administrar conflitos é certamente uma das habilidades mais complexas para muitos líderes. Problemas e divergências surgem em qualquer ambiente de convivência diária, porque as pessoas pensam e agem de formas diferentes. Por isso, é papel do líder saber administrar os conflitos com sensibilidade, criando um ambiente de trabalho saudável em que todos se sintam bem.

Nessas situações, o líder deve tomar decisões acertadas e ser imparcial, por isso é essencial ter equilíbrio, autocontrole e inteligência emocional. Quando bem administrados, os conflitos agregam experiências e renovam o relacionamento entre as pessoas e a empresa porque ajudam a revelar os prós e os contras das decisões relacionadas aos problemas discutidos.

Inteligência emocional e autocontrole:

Ser líder implica lidar com problemas e pressões diárias do dia a dia. Por isso, a inteligência emocional e o autocontrole são habilidades indispensáveis para um bom líder. Afinal, quem é mais provável que tenha sucesso: um líder que grita com a equipe em momentos de estresse, ou aquele que mantém o controle e avalia com calma a situação?

Quando falamos de inteligência emocional, nos referimos à capacidade de entender e gerenciar suas próprias emoções e das pessoas ao redor. Pessoas com alto grau de inteligência emocional sabem o que estão sentindo, o que significam suas emoções e como elas afetam os demais. A inteligência emocional de um líder influencia diretamente no relacionamento com a equipe e no clima do ambiente de trabalho.

Autoconhecimento:

Os líderes precisam estar preparados para lidar com diferentes cenários e desafios que surgem no dia a dia do negócio. Neste contexto, é fundamental que o líder tenha autoconhecimento, ou seja, se conheça cada vez melhor, para saber como reagir diante das situações.

Apenas com autoconhecimento o líder é capaz de compreender suas atitudes, e isso é muito importante pois as atitudes do líder influenciam a equipe e geram efeitos no dia a dia da empresa. Além disso, quando o líder tem autoconhecimento, consegue identificar quais as habilidades que possui, quais precisa melhorar ou aprimorar. Esse exercício é essencial para exercer a liderança cada vez melhor e influenciar positivamente toda a equipe.

Lembre-se: O líder é a referência e as equipes replicam suas atitudes nas relações internas de trabalho e também nas relações externas com clientes e fornecedores!

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Certamente você já ouviu falar que “um líder pode ser um chefe, mas um chefe nunca será um líder”. O que acontece é que, nos últimos anos, com a chegada das novas gerações, houve uma mudança de mentalidade e o mercado passou a aderir uma nova maneira de exercer a função de chefia dentro das empresas.

A antiga figura do chefe, termo que ficou desgastado no ambiente corporativo, evoca um modelo ultrapassado de gestão, associado àquela figura autoritária que dita ordens e impõe sua opinião sem se preocupar com os seus subordinados. Já o líder é o oposto, alguém que inspira, motiva e integra a equipe em busca de uma causa ou objetivo comum. Enquanto o chefe é lembrado por seu perfil autocrático, o líder é reconhecido por seu perfil democrático.

Veja a seguir as principais diferenças entre chefe e líder.

CHEFE LÍDER
Exerce uma relação de poder autocrático com os seus subordinados; Exerce uma relação de poder democrática com os seus liderados;
É lembrado pelo perfil de autoridade, que dita ordens, impõe vontades e regras, e determina atribuições de seus subordinados; É lembrado como exemplo de inspiração e capacidade de motivar e unir pessoas em prol de um objetivo comum;
Não se preocupa com opiniões ou sugestões dos subordinados; Estimula o trabalho em equipe, se mostrando aberto a ouvir opiniões e sugestões dos colaboradores;
É obedecido por medo. Tem a necessidade de mandar, cobrar e pressionar resultados; Conquista a adesão voluntária e espontânea da equipe, e acompanha de perto os processos e desempenho do time;
Acredita em hierarquias e sente em posição superior aos seus subordinados; Caminha lado a lado com a equipe;
Seu foco principal está nos processos, em sempre aprimorá-los para melhorar resultados. As pessoas são vistas como um recurso operacional; Compreende que os resultados são frutos do esforço individual e coletivo; por isso, se preocupa em promover o desenvolvimento de competências e habilidades de cada membro da equipe;
Cria uma relação fria e distante com os seus subordinados e lida quase sempre com a desmotivação do grupo. Promove um ambiente de trabalho em que as pessoas se sentem motivadas, engajadas e comprometidas com a empresa e os resultados.

Em síntese, o que diferencia um chefe de um bom líder é a capacidade de pensar no bem estar coletivo, reconhecendo e valorizando cada colaborador como único e indispensável para a empresa. Um bom líder se reconhece parte da equipe e não o chefe da equipe. Está sempre atento ao todo, observando atentamente as necessidades da empresa e também dos seus colaboradores.

Vale lembrar a célebre frase de Abraham Lincoln, que dizia que “a maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns”. Sem dúvida, um líder é aquele que desenvolve pessoas, estimulando o potencial de cada um e até mesmo formando novos líderes.

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Bons líderes não são apenas gestores, mas também mentores. Saber estimular as capacidades e extrair o melhor de cada colaborador é uma das funções mais importantes de quem está na liderança de um grupo. Afinal, formar novas lideranças também é o trabalho de um bom líder.

Confira algumas dicas para desenvolver a liderança dos membros do seu time.

  • Identifique as competências e habilidades de cada pessoa da equipe. Isso é possível no dia a dia, estando atento a forma como cada um lida com o desenvolvimento de tarefas, prazos e pressões do ambiente de trabalho.
  • Delegue funções e distribua responsabilidades. Dessa forma, os colaboradores sentirão o peso de tomar decisões e estarão cada vez mais preparados para os desafios do dia a dia do
    negócio, assumindo o protagonismo.
  • Estimule a autogestão. Ajude o seu colaborador a encontrar o melhor método de trabalho e como ele irá desenvolver as tarefas e entregar resultados.
  • Dê espaço para a iniciativa e proatividade. Esses são comportamentos essenciais para quem deseja, um dia, estar à frente de uma função de liderança.
  • Dê feedbacks de forma constante. O feedback é importante para todo colaborador, mas no caso de desenvolvimento de líderes, torna-se ainda mais essencial. É o momento de valorizar os acertos e apontar o que pode ser melhorado, estimulando o desenvolvimento profissional.
  • Aplique treinamentos e capacitações. Existem diversos cursos no mercado para a formação de lideranças.

Um verdadeiro líder entende que desenvolver novas lideranças dentro da empresa irá contribuir para a melhoria do clima organizacional e para o aumento da produtividade dos colaboradores. É certo que nem todas as pessoas terão um perfil de liderança, por isso o recomendado é identificar em cada setor ou unidade uma pessoa de referência e, aos poucos, ajudá-la a desenvolver as habilidades e competências.

Vale ressaltar que a liderança não é algo atrelado a cargos. Existem gestores que não conseguem ser bons líderes, enquanto alguns colaboradores conseguem ter ótima liderança diante de seus colegas.

A transformação digital tornou-se um conceito amplamente debatido e incorporado pelas organizações nos últimos anos. No contexto da quarta revolução industrial, as empresas precisam lidar com uma série de inovações e novidades tecnológicas, que surgem a todo momento. Além disso, com o boom das startups, muitos negócios já nascem disruptivos e digitais, o que faz com que empresas tradicionais precisem se adequar.

Com certeza, a digitalização traz muitas facilidades, melhorias e automação de processos para as empresas. Mas, ao mesmo tempo, é um cenário ainda muito novo e repleto de mudanças repentinas, o que exige do líder saber conduzir bem a equipe para assimilar e incorporar tudo isso.

O primeiro passo, neste contexto, é estimular um mindset inovador entre a equipe. A transformação digital é muito mais do que automatizar processos, ela é uma mudança cultural, que deve estar inserida no DNA da empresa. Por isso, cabe ao líder incentivar o seu time a pensar e respirar inovação, adotando novas formas de fazer antigas atividades, por exemplo. O fator humano é fundamental no processo de transformação digital.

E de que forma fazer isso? Estimulando a criatividade, a troca de ideias, o brainstorming (dinâmica de grupo utilizada para resolver problemas específicos, desenvolver novas ideias ou projetos e estimular o pensamento criativo). Além disso, ouvindo o que a sua equipe tem a dizer e pensando maneiras de incorporar. Afinal, de nada adiantam boas ideias, se não tiverem uma utilidade prática.

É preciso, ainda, adotar um modelo de gestão de pessoas flexível, ou seja, que compreende a participação do colaborador como essencial para a tomada de decisões e crescimento do negócio. A flexibilidade permite que a empresa se adeque com mais facilidade às necessidades do mercado, além de ter impactos positivos sobre a motivação da equipe.

É certo que nenhuma tecnologia ou ferramenta substitui o capital humano. Por isso, é papel do líder no processo de transformação digital encorajar as pessoas a pensar diferente, adotar novas maneiras de fazer antigos processos, assumir riscos, tomar decisões, etc. Além disso, estar atento às constantes mudanças e novidades do mercado para incorporar no dia a dia do negócio.

O trabalho de liderar uma equipe não é tarefa simples. Basicamente, uma equipe é formada por duas ou mais pessoas que interagem, são interdependentes em suas atividades e compartilham a responsabilidade de alcançar resultados efetivos em conjunto. São pessoas com diferentes formações, habilidades e competências, mas que devem trabalhar em sinergia em busca das metas e objetivos da empresa.

Cabe ao líder, então, o grande desafio de gerenciar e unir esse grupo de pessoas, tendo em vista as diferenças, as especificidades de cada tipo de função, assim como possíveis conflitos que podem surgir no dia a dia do trabalho. A postura do líder e as estratégias que irá adotar serão essenciais nesse processo. Separamos 10 dicas, confira:

  1. Delegue funções e dê autonomia aos colaboradores: isso fará com que se sintam mais confiantes;
  2. Tenha um processo de divisão de tarefas e prazos bem definido;
  3. Cuide da qualidade das relações no ambiente de trabalho: estimule o respeito e o diálogo constante;
  4. Seja um grande motivador da equipe: mostre a importância do trabalho de cada um, e como cada colaborador é peça fundamental para alcançar os resultados esperados do negócio;
  5. Tenha atitudes positivas e inspiradoras: uma influência positiva gera admiração e faz com que as pessoas se sintam mais motivadas e engajadas (sua equipe é reflexo dos seus atos!);
  6. Sinta e demonstre entusiasmo pelo trabalho: não tem como liderar, sem ter paixão pelo propósito do negócio. É isso que irá estimular toda a equipe em busca dos resultados;
  7. Acompanhe o trabalho de cada membro da equipe, dê feedbacks, escute o que eles têm a dizer (saber ouvir é tão bom quanto falar);
  8. Reconheça o que cada um tem de melhor e recompense um bom trabalho: todos nós gostamos de ser reconhecidos por um esforço. A valorização cria uma esfera de felicidade, entusiasmo e prazer pelo trabalho;
  9. Identifique novas lideranças e estimule comportamentos e habilidades: como já dissemos, um bom líder é também um mentor, e acredita que a liderança não precisa estar concentrada apenas nele;
  10. Invista no desenvolvimento dos colaboradores, ofereça cursos, treinamentos e capacitações.

Por fim, vale lembrar que há estudos que mostram que as melhores equipes são aquelas em que há diversidade de pessoas. Por isso, invista em pessoas com formações, habilidades e mindsets diversos, dê espaço para as diferentes formas de pensamento e respeite as individualidades. Um dos maiores erros dos gestores é querer equipes com pessoas que pensam ou façam as coisas apenas como ele faria.

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