Como aperfeiçoar o atendimento e fidelizar seu cliente

Como aperfeiçoar o atendimento e fidelizar seu cliente

Muitas vezes, o foco do empreendedor fica na aquisição de novos consumidores, deixando de lado aqueles que já compram da empresa. Outro ponto que acaba ficando em segundo plano é o processo de atendimento ao cliente.

Mas é o cuidado constante com quem consome a sua marca que fideliza, mantendo assim, os compradores fiéis ao seu produto ou serviço.

Segundo dados do Invesp, reter clientes pode custar até cinco vezes menos do que conquistar novos. Mesmo assim, 44% das empresas preferem investir na prospecção contra apenas 18%, que focam na retenção.

As ações para fidelizar consumidores envolvem uma ampla pesquisa e é possível se capacitar constantemente. Com o curso gratuito do Sebrae: Atendimento ao cliente, você aprende conteúdos e ferramentas para atingir a excelência na relação com os consumidores, provocando assim, um impacto positivo nos resultados do seu negócio.

Acesse o curso: Atendimento ao cliente

Vamos conferir como prestar um serviço atencioso e diferenciado?

A importância de fidelizar os clientes

É consenso que um bom atendimento é capaz de transformar a experiência do cliente. O marketing de indicação é uma das maneiras mais eficazes de divulgar um negócio, afinal, sempre está em jogo a credibilidade de quem recomenda.

Segundo o portal AdWeek, 74% de todos os consumidores no mundo percebem que o “boca a boca” influencia decisivamente na hora de fecharem uma compra.

Da mesma maneira, a divulgação de uma experiência ruim com uma marca pode gerar uma repercussão maior do que o esperado.

Uma das coisas mais importantes de se ter em mente, é que nem sempre um bom tratamento é sinônimo de um atendimento eficiente. Você consegue perceber a diferença?

Um bom tratamento gera bem-estar e conforto ao cliente e é indispensável para receber um potencial consumidor. No entanto, isso não garante a solução efetiva de seus problemas ou necessidades.

É importante compreender que um tratamento cordial também pode ser ineficiente, assim como o contrário. É muito comum que os empreendedores foquem na cordialidade, se esquecendo da capacidade de solucionar as demandas solicitadas.

Agora pense no seu negócio. Que tipo de atendimento você está prestando para seus clientes? Você está se preocupando em oferecer tanto cordialidade quanto eficiência?

Utilizada pela primeira vez pelo consultor sueco Richard Norman, a expressão “Momento da Verdade” sintetiza bem a experiência do cliente em um empreendimento. Esse termo significa um ponto crítico em que o comprador forma uma opinião sobre a empresa. É quando ele compara suas expectativas com a realidade.

A soma das percepções do consumidor, toda vez que entra em contato com a marca, pode resultar em experiências tanto positivas quanto negativas, por isso, é importante ficar atento.

Vale a pena se perguntar sempre:

  • Quais momentos da verdade você tem oferecido para seus clientes?
  • Seu consumidor tem uma boa experiência em sua empresa?
  • Você já recebeu algum retorno da sua clientela sobre os atendimentos?

Tente se inspirar na história de outros empresários e busque sempre criar estratégias para promover momentos de encantamento, evitando as decepções.

Uma excelente maneira de receber feedback sobre as percepções do seu consumidor é realizando pesquisas de atendimento, para entender mais sobre o comportamento dos profissionais do seu time comercial.

Focando no profissional de atendimento

Quando um cliente chega em uma empresa, ele está esperando não só que sua necessidade seja atendida, como também ser bem recebido e acolhido.

Não são expectativas tão complexas, certo?

Mesmo assim, é muito comum encontrar consumidores insatisfeitos. Para evitar esse tipo de problema é importante se atentar para as características que um bom profissional de atendimento deve possuir.

Vamos conhecer as 10 habilidades essenciais para quem atende o público?

  • Transmitir confiança;
  • Ter empatia;
  • Dar atenção;
  • Empenho pessoal;
  • Saber como dominar a tensão;
  • Trabalhar em equipe;
  • Ter profissionalismo;
  • Saber resolver problemas;
  • Ter conhecimento e técnica;
  • Ser organizado.

Agora que conhecemos características positivas de um profissional de atendimento, vale a pena saber um pouco mais sobre comportamentos indesejáveis que podem comprometer a satisfação do cliente.

Tomar conhecimento desses aspectos torna-se fundamental para combatê-los.

Vamos conferir os 7 pecados do atendimento?

  • Má vontade: quando o atendente tenta repassar ou se livrar do cliente ao invés de resolver o seu problema ou demanda;
  • Frieza: tratar o consumidor com indiferença e distância;
  • Desdém: aparentar desinteresse, pode deixar os clientes enfurecidos e com razão;
  • Robotismo: agir sempre da mesma forma como se os movimentos fossem treinados, faltando espontaneidade;
  • Apego excessivo às normas: quando o colaborador não sabe agir de forma flexível para resolver alguma questão nova;
  • Jogo de responsabilidade: terceirizar o problema para outro atendente;
  • Apatia: se mostrar desanimado ou indiferente.

Conhecer bem os direitos do cliente também é imprescindível. Por isso, vale a pena acessar o conteúdo com o Código de Defesa do Consumidor e se preparar para agir com a melhor conduta possível.

Lembre-se: ao recrutar um possível atendente para sua empresa, procure por perfis que vão representar seu negócio. Esse profissional será o elo entre você e o seu consumidor.

Como agregar valor ao meu negócio?

O valor agregado é tudo que sua empresa vai entregar junto com o produto ou serviço oferecido. O que você pode oferecer a mais para seu cliente?

Com muita criatividade e um custo baixo, é possível incrementar a entrega oferecida pelo seu empreendimento.

Muitas vezes, atitudes simples como presentear com brindes, oferecer um café, encontrar um espaço limpo e bem decorado, além de um atendimento rápido e cordial, podem impactar a experiência de forma duradoura.

Pesquise e reflita sobre os diferenciais competitivos do seu concorrente fazendo a seguinte pergunta: o que faz o meu cliente comprar em outra loja o mesmo produto ou serviço que ofereço?

Agregar valor ao seu atendimento é um importante diferencial competitivo e é capaz de gerar uma vantagem para o seu negócio.

Conhecendo o cliente e aprendendo a agir em situações difíceis

Situações embaraçosas podem ocorrer e o empresário deve conseguir agir e elaborar uma boa estratégia para lidar com elas.

Vamos falar então, sobre alguns tipos de personalidades e como reagir?

  • Cliente desconfiado: um perfil muito comum. Esse é aquele cliente que fica na defensiva e prefere ouvir do que emitir opiniões. Uma abordagem mais formal pode ajudar a conquistar a confiança desse consumidor. Não se incomode se for testado e demonstre paciência e segurança.
  • Cliente vaidoso: não costuma olhar o atendente nos olhos, evita a opinião e se posiciona de forma fria e distante. A melhor conduta a adotar nesse caso é conduzir a conversa de forma que o cliente tenha maior liberdade para agir e se posicionar. Escute-o com atenção, mas evite bajulação.
  • Cliente nervoso: com tom de voz mais alto e gestos exagerados, não tem paciência e costuma chamar o dono quando as coisas não saem como esperado. O atendente deve ser assertivo e não se deixar intimidar pela situação.

Esse foram alguns exemplos de conduta que podem ser encontrados pelos atendentes no dia a dia. Mas as pessoas são singulares e muito diferentes umas das outras. Aprenda a observar e identificar o perfil do seu cliente, tratando-o com atenção e respeito.

A probabilidade de um cliente antigo realizar uma compra no seu empreendimento é sete vezes maior que a de um potencial cliente. Portanto, fidelizar um consumidor da sua marca é uma das atitudes mais importantes. Além de ter um custo menor, esta estratégia estimula o consumo, valoriza a carteira de clientes fiéis, além motivar os funcionários.

Um recurso que facilita a fidelização é o Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente. O CRM ou Customer Relationship Management, é um processo que mantém um banco de dados informatizado com o máximo de informações.

Investir nessa ferramenta facilita a relação com o cliente e ajuda a acompanhá-lo em todas as fases de relacionamento com a empresa.

Por meio dessas informações é possível estruturar ações promocionais com base nos perfis e preferências, além de personalizar a relação.

Apresentamos algumas dicas iniciais para você agregar valor ao seu negócio e investir no aprimoramento do atendimento ao cliente e fidelizá-lo. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.

Se atualizar e capacitar constantemente é uma maneira de facilitar o processo de empreender. No portal do Sebrae você encontra informações sobre cada um dos tópicos citados acima, além de muitos conteúdos especializados sobre diversos temas de gestão.

Se precisar de ajuda, acesse os nossos canais de atendimento e descubra outras dicas úteis para fazer o seu negócio decolar.

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Como elaborar um planejamento para vender on-line

Como elaborar um planejamento para vender on-line

Durante a pandemia, para muitas empresas, a venda on-line deixou de ser uma opção de canal de distribuição e tornou-se a única possibilidade. Muitos negócios tiveram que se adaptar à transformação digital de forma rápida e, às vezes, sem estratégia, para sobreviverem.

No cenário pós-Covid, a importância do e-commerce continuou crescendo. Hoje, para alavancar os resultados, o mercado demanda das marcas, cada vez mais planejamento da presença on-line.

Atualmente, a influência da Internet nos empreendimentos é muito grande e quem está fora, está perdendo em diferencial competitivo

Com o curso gratuito do Sebrae: Marketing Digital: planejar para vender pela Internet, sua empresa vai dar um passo importante para se destacar. Nele, você vai conhecer os canais de comunicação e vendas pela Internet, além de aprender a criar estratégias que contemplam os pilares de produto, preço, praça, promoção e pessoas.

Acesse o curso: Marketing Digital – planejar para vender pela Internet

Porque sua empresa precisa ter uma presença estratégica na Internet

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2021, 155,7 milhões de pessoas utilizaram a Internet no país, dado que representa 84,7% da população. E, de acordo com o Governo Federal, 90% dos lares brasileiros já tem acesso digital. Dentre os usuários, a maioria acessa a Internet via dispositivo móvel e 98,8% dos respondentes, utilizam a rede via celular.

Esse número elevado de pessoas conectadas é uma das justificativas do crescente surgimento de lojas virtuais e transações via e-commerce.

A tendência é que esse cenário se intensifique. Em 2018, o faturamento do e-commerce no Brasil foi de R$ 53,4 bilhões de reais, chegando a 61,2 bilhões, em 2019, com um aumento de 15%. Em 2022, o comércio eletrônico registrou um faturamento total de R$ 182,7 bilhões, segundo a Ebit Nielsen, valor que representa um recorde no setor.

Os dados da pesquisam mostraram também que 89% dos brasileiros procuraram ao menos um produto on-line ou serviço para comprar. Destes, 70% efetuaram a compra.

Sendo assim, uma boa estratégia de marketing deve obrigatoriamente envolver a presença da sua empresa em plataformas digitais.

E então? Seu negócio está preparado para este cenário?

Os 5 P’s do marketing digital

Para implementar uma boa estratégia de divulgação é importante começar pelos conceitos mais básicos, porém importantes, do marketing digital.

Os 5P’s se referem a produto, preço, praça, promoção e pessoas e servem para dar uma direção ao seu negócio, ajudando a atrair e fidelizar clientes.

Vamos começar falando sobre produto? Não importa o ramo de atuação. É preciso oferecer algo aos clientes, seja um produto ou um serviço, para que uma empresa exista. E é pensando sobre o produto que você e seu time conseguem entender e definir para quem vão vender. Para ser bem-sucedido, é preciso ter clareza sobre o que você comercializa e, para isso, ter a resposta para algumas perguntas é fundamental: o que você vende? Quais os desejos ou necessidades que seu produto ou serviço atende?

Depois, é hora de refletir sobre o preço. Para sobreviver no mercado, é preciso cobrar um preço justo pelo que se vende e, nesta fase, você vai justamente pensar sobre o valor que cobrará. Para isso, é importante ter em mente algumas perguntas: quanto vale o que você vende para o consumidor? Quais são os seus gastos de produção e distribuição? Você vai ter a necessidade de criar promoções? Quanto seus concorrentes cobram?

Quando falamos em praça, nos referimos ao canal de vendas ou como o seu cliente vai chegar até o seu produto ou serviço. Para isso, você e sua equipe precisarão responder algumas perguntas: onde o seu público procura por eles? Quais os melhores pontos de venda, no caso de lojas físicas? Em ambientes digitais, qual o melhor canal (lojas virtuais, e-commece próprio ou redes sociais)? Qual a área de abrangência da entrega e volume do estoque?

Já o P, de promoção, tem o sentido de divulgar e promover as vendas, sendo diferente de fazer liquidações. Promoção neste caso diz respeito às estratégias de marketing. Então, para começar a pensar sobre isso, é preciso responder às seguintes questões: como será a divulgação dos seus produtos? Como os clientes conhecerão a sua empresa? Como vai acontecer a integração das estratégias de marketing?

Por fim, mas não menos importante, chegamos ao P de pessoas. Para colocar em prática os 4P’s anteriores é preciso conhecer o comportamento de quem você precisa atingir com a sua estratégia. Imaginar o seu cliente ideal é uma das maneiras de te ajudar nisso.

Agora que você conhece as etapas para dar os primeiros passos na formulação da sua estratégia de marketing digital, é hora de começar a implementar o que aprendeu.

Vamos colocar a mão na massa?

Marketing digital, na prática

Para iniciar o seu planejamento digital, é importante organizar de forma clara as informações levantadas ao pensar sobre os 5P’s.

O Sebrae disponibiliza, por meio de conteúdos no portal, planilhas e infográficos sobre o assunto. Você pode aproveitar o material para começar a implementar de forma estratégica o posicionamento digital da sua empresa.

Mas antes, não se esqueça de conhecer a legislação vigente para o comércio eletrônico. Acesse o decreto e se previna na hora de estruturar sua loja ou comércio virtual.

O passo a passo de uma venda digital geralmente passa pelos seguintes pontos:

  • Escolha do cliente.
  • Pedido de compra.
  • Recebimento do pedido.
  • Transação financeira.
  • Validação do pedido.
  • Validação recebida pelo cliente.
  • Estoque/compra.
  • Expedição.
  • Transporte.
  • Recebimento do pedido.
  • Pós-venda.

Agora que já sabemos mais sobre como atuar no comércio on-line, vamos aprender sobre os canais digitais?

Você conhece as vantagens e desvantagens dos canais na Internet?

Na hora de estruturar o seu negócio é comum surgirem algumas dúvidas: devo abrir uma loja virtual ou vender por meio das redes sociais? Preciso abrir um e-commerce ou seria melhor atuar em marketplace? O investimento inicial de um e-commerce é alto?

Uma boa maneira de responder essas questões é compreendendo os pontos positivos e negativos de cada um dos canais de vendas digitais.

No e-commerce você tem acesso simplificado às informações de monitoramento das vendas, o investimento tende a ser baixo em comparação aos pontos físicos, a marca pode ser trabalhada de forma mais intensa e o planejamento pode ser focado nos objetivos do negócio.

Porém, as lojas virtuais de pequenos negócios podem demorar para ganhar credibilidade no mercado, e é necessário gerenciar pedidos e tempo de entrega. É fundamental também escolher a melhor plataforma, considerando as possibilidades de personalização e gerenciamento das informações e, por fim, é preciso adquirir o certificado SSL para segurança e realização de um bom SEO.

Outra opção no comércio digital são os marketplaces. Eles são plataformas que conectam vendedores e consumidores, funcionando como uma espécie de shopping virtual. Por meio deles, o empreendedor pode oferecer o seu produto dentro de um site já conhecido com maior abrangência de atuação.

A vantagem é que os marketplaces podem contribuir para ampliar a visibilidade e as vendas do negócio. A distribuição tende também a ser facilitada por processos de logísticas já implementados e a divulgação dos seus produtos é feita para públicos bastante diversos.

O ponto negativo, além das taxas pela venda dos produtos, é o fato deste canal dar pouca atenção às empresas, por contarem com inúmeros parceiros.

As redes sociais também são uma excelente alternativa, tanto para divulgação, quanto para a construção da sua loja on-line. Você sabia que é possível ter um e-commerce dentro do Facebook? Na plataforma, é possível divulgar seus produtos também no Instagram, já que as empresas fazem parte do mesmo grupo.

Nesse canal você também encontra prós e contras. Se o seu público-alvo acessa essa rede social, a divulgação de seu produto será facilitada, o serviço é gratuito e a interface simples. Além disso, é possível direcionar e patrocinar postagens, tornando a interação mais humana e criando proximidade com seu potencial cliente.

Mas também existem desafios. Os recursos de customização são limitados, existe a presença ampla da concorrência e há ainda a dificuldade de demonstrar informações sobre o empreendimento e variedade de produtos.

Se você chegou até aqui, já sabe sobre as principais formas de se vender pela Internet.

Vamos explorar agora as características que um empreendimento precisa ter para fazer sucesso nas vendas on-line?

Dicas para atuar no mercado digital

O mundo eletrônico envolve alguns pontos que podem garantir o sucesso de um negócio.

Conhecer cada um deles é fundamental para divulgar e vender com segurança:

  • Opte por sites que ofereçam selos de segurança;
  • Fique por dentro de todos os aspectos legais para implementação do seu negócio;
  • Monitore constantemente suas vendas e transações;
  • Conheça e se atualize sempre sobre o seu público;
  • Planeje ações com antecedência e estratégia;
  • Tome cuidado com o uso de imagens de boa qualidade e fontes legais.

Crie estratégias e se capacite para entregar sempre o melhor. Um erro recorrente é focar em atrair novos clientes e se esquecer daqueles que costumam comprar com frequência.

A etapa do pós-venda e da fidelização é tão importante quanto o processo de conquistar.

Apresentamos algumas dicas iniciais para você implementar de forma planejada, estratégias de marketing digital e aumentar suas vendas. Mas é possível ampliar seu conhecimento sobre o tema. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.

Se atualizar e capacitar constantemente é uma maneira de facilitar o processo de empreender. No portal do Sebrae você encontra informações sobre cada um dos tópicos citados acima, além de muitos conteúdos especializados sobre diversos temas de gestão.

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Como elaborar um plano de negócio e se destacar no mercado

Como elaborar um plano de negócio e se destacar no mercado

Você quer transformar seu projeto em uma empresa de sucesso? O primeiro passo é elaborar um plano de negócio. Quando desenvolvido da maneira correta, ele reflete de forma confiável as características do seu futuro empreendimento.

Com a ajuda desse planejamento, você pode descobrir se sua ideia é viável e como tornar seu negócio mais competitivo e inovador.

Para te auxiliar nessa missão, o Sebrae preparou o curso gratuito e on-line: Como Elaborar seu Plano de Negócio. Você vai aprender as etapas e ferramentas necessárias para criar um bom plano estratégico para iniciar sua empresa.

Acesse o curso: Como elaborar um plano de negócio

Temos algumas dicas que podem ser úteis nessa jornada empreendedora.

Entendenda o conceito de plano de negócio

O plano de negócio é um documento que descreve detalhadamente os objetivos de uma empresa e os passos que devem ser dados para que estas metas sejam alcançadas.

Essa ferramenta é muito utilizada no meio empresarial, tanto por quem está começando sua jornada no mundo corporativo, quanto por quem está interessado em expandir sua atuação no mercado.

Com o plano de negócio em mãos é possível, por exemplo, buscar capital de terceiros para investir em seu projeto, já que ele consegue prever informações importantes sobre a implementação da ideia.

Além disso, o plano de negócios aumenta consideravelmente as suas chances de sucesso, dado que ele tem como missão traçar um diagnóstico realista do mercado. Ele se torna, então, um instrumento de apoio à gestão da empresa.

É também muito comum se apaixonar por uma ideia e acreditar que ela dará certo! Mas, sem conhecer o mercado e o público-alvo, qualquer ideação pode ir por água abaixo.

Trace um plano antes de iniciar seu negócio

Descrever e pesquisar a forma como o negócio será construído ou expandido, com etapas, prazos, planilhas de custos e previsão de receitas, são atitudes que envolvem paciência e dedicação, mas o resultado vale a pena!

Refletir sobre a formulação de um negócio, é pensar sobre o que você vai oferecer para o mercado e nas soluções para as necessidades e dores dos clientes.

Montando seu Plano de Negócio

Por meio do planejamento, o empreendedor pode adquirir uma visão estratégica que ultrapassa seus produtos e serviços, centrando-se na análise do valor que será entregue ao mercado. Por isso, vale a pena começar seu documento respondendo a seguinte pergunta:

O que vou oferecer de valor para o meu público-alvo?

Uma empresa de cosméticos entrega, na visão estratégica, por exemplo, muito mais que produtos, mas um conceito de beleza. No caso de bebidas isotônicas, elas fazem muito mais do que matar a sede: colaboram com a performance.

No processo de pesquisa, além de conhecer bem o seu mercado, você vai precisar ter um perfil organizado e empreendedor. Para isso vale a pena procurar o Sebrae da sua cidade ou região para obter ajuda.

De forma resumida, o plano de negócios é um documento de planejamento que tem o objetivo de demonstrar a viabilidade de um empreendimento por algumas vias:

A proposta é dizer, com o planejamento, onde você quer chegar e qual é o seu negócio. Além disso, você vai conseguir enfrentar melhor as incertezas e riscos do mercado.

Ele traz uma lógica que permite refletir sobre diversas perspectivas. Enquanto busca as informações, você conhece o setor, os concorrentes e muito mais. Assim, você checa a viabilidade de um negócio no papel e não, na prática, organizando ideias, facilitando a comunicação, captando recursos, elaborando parcerias e muito mais.

Após iniciar o seu planejamento, existem algumas etapas que são importantes de serem seguidas. Confira abaixo:

Como elaborar um plano de negócios?

Primeiramente, você vai precisar responder algumas perguntas fundamentais:

  • Qual será o ramo da atividade?
  • Quais serão os produtos ou serviços oferecidos?
  • Quais serão seus concorrentes?
  • Quais serão seus fornecedores?
  • Quais os pontos fortes e fracos da sua ideia?

Com essas informações você conseguirá iniciar um estudo sobre a viabilidade da sua ideia. A gestão ficará mais fácil após seguir esse passo a passo de busca e estruturação do projeto.

Lembre-se sempre que a preparação de um plano de negócio envolve muita paciência, resiliência, comprometimento, trabalho duro e criatividade.

Agora que você já sabe como descobrir a ideia central do seu empreendimento é hora de reunir os dados necessários para começar a pesquisa. Para isso, é indispensável:

  • Conhecer o mercado de atuação, definir os produtos e serviços e analisar o local do empreendimento;
  • Conhecer o ramo de atividade, buscando dados sobre a área que pretende atuar. Exemplo: indústria, confecção, alfaiataria, público infantil, etc.;
  • Conhecer o público-alvo, estudando o mercado consumidor e definindo posteriormente o que produzir, local de atuação, demanda, necessidades e expectativas;
  • Conhecer seu fornecedor, compreendendo quem vai provisionar os insumos, mercadorias, matéria-prima ou equipamentos para o seu negócio funcionar;
  • Conhecer o seu concorrente e quais as empresas oferecem produtos ou serviços iguais aos que você pretende entregar, seus pontos fortes e fracos e fidelidade dos clientes;
  • Analisar a localização da empresa, dando atenção ao acesso, necessidade de fluxo de pessoas, transportes de carga, etc.;
  • Investir em marketing, comunicando e apresentando seus produtos e serviços para o cliente, definindo os pontos de venda, promoção e preço;
  • Organizar o processo operacional, entendendo como o trabalho será feito e as fases de fabricação, venda e prestação de serviço;
  • Projetar o volume de produção, vendas ou serviços, verificando a necessidade de mercado consumidor, capacidade dos recursos materiais, instalações, máquinas, recursos financeiros e muito mais;
  • Projetar a necessidade de pessoal, avaliando quantas pessoas serão necessárias para o tipo de negócio que você vai desenvolver;
  • Analisar o financeiro, realizando uma estimativa do resultado da empresa com base nos dados coletados.

Depois de reunir estas informações, é hora começar a inseri-las em seu documento!

Estrutura de um plano de negócios

Após buscar e analisar os dados sobre aspectos mercadológicos, técnicos, jurídicos e organizacionais, o próximo passo é estruturar o documento na seguinte ordem:

  • Sumário executivo: nele estará disponível uma ideia sobre cada seção. Aqui, é importante ser simples e conciso, fornecendo uma visão geral e clara do plano;
  • Descrição da empresa: esta etapa deve conter o histórico da empresa, a missão, a motivação para criar o empreendimento, há quantos anos existe e como surgiu;
  • Plano de marketing: aqui toda a estratégia de divulgação do seu negócio deverá ser descrita. Como você vai divulgar? Como vai definir o preço? Onde ele será comercializado?
  • Plano operacional: neste item você precisa detalhar como o trabalho será feito. Fases de fabricação, equipe, quem prestará o serviço.
  • Plano financeiro: para terminar, levante os custos. Investimento em maquinário, contratação de equipe, matéria-prima e gastos fixos, como aluguel, conta de luz, entre outros, devem entrar aqui. Não deixe de fazer uma estimativa do resultado da empresa com base nos fatos coletados anteriormente.

Dica: ao criar a missão da sua empresa, considere algumas informações. Explicar porque seu negócio existe é uma delas, assim como o que ele faz, sua função no mercado, pontos que o diferenciam dos demais e ideia de posicionamento.

Com essas respostas você terá elementos suficientes para criar essa importante descrição do seu negócio. Sempre que tiver dúvidas ou estiver a frente de decisões, leia sua missão e lembre-se dos valores que determinaram essa construção.

Com o seu plano de negócios finalizado é hora de simular valores e situações. Prepare cenários pessimistas e otimistas e pense em ações, tanto para prevenir adversidades, quanto para potencializar as ações favoráveis.

Faça incontáveis simulações e tenha sempre em mente um plano B. Algumas situações podem acontecer, como vendas menores nos primeiros meses, demora no início das atividades, estratégias de marketing que não dão o resultado esperado e possíveis reações de concorrentes.

Reúna as informações necessárias e comece a colocar em prática seus sonhos e projetos.

Apresentamos algumas dicas iniciais para você compreender, por meio do plano de negócios, a viabilidade da sua ideia. Mas é possível ampliar seu conhecimento sobre o tema. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.

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Descubra o caminho para criar sua micro ou pequena empresa

Descubra o caminho para criar sua micro ou pequena empresa

Muitos brasileiros sonham em abrir o próprio negócio e os números não param de crescer. As micro e pequenas empresas representam a maior parte dos empreendimentos no país e, em 2019, respondiam por 99% dos 6,4 milhões de estabelecimentos ativos. Responsáveis por 54% dos empregos no Brasil, elas geram 27% do Produto Interno Bruto da nação.

E se você também quer se tornar um empreendedor, é preciso mais que vontade! É necessário conhecer bem o mercado e as suas possibilidades de atuação. Profissionalizar o seu negócio e ter uma empresa formal são passos importantes para o crescimento da empresa.

Para estar preparado e se destacar neste cenário tão competitivo, é fundamental ir em busca de conhecimento e atualização. Uma boa forma de começar é procurar cursos gratuitos e on-line. O Sebrae disponibiliza diversos conteúdos para ajudar os empresários, como o curso Empreendedor de Sucesso, que irá te ensinar mais sobre conceitos e histórias do empreendedorismo, além de trabalhar o seu autodesenvolvimento.

Acesse o curso: Empreendedor de Sucesso

Antes de iniciar sua jornada empreendedora, vamos entender o conceito e as diferenças das micro e pequenas empresas?

Definições de micro e pequena empresa

Normalmente, estes são os formatos escolhidos por empresários que estão começando no mundo corporativo e, em ambos os casos, requerem um menor investimento inicial. Mas alguns detalhes as diferenciam. Veja abaixo:

  • Microempresa: nesta modalidade, o faturamento anual não pode ultrapassar R$ 360 mil e o número de funcionários tem que ser de até 9 pessoas, para comércio e serviço e até 19 pessoas, no setor empresarial;
  • Pequena empresa: nesse modelo de negócio, o empresário pode faturar até R$ 4,8 milhões por ano e empregar de 10 a 99 pessoas, no comércio e serviços ou de 20 a 99 pessoas, na indústria.

Enquadradas segundo a Lei Geral 123/2006, as micro e pequenas empresas, podem ser optantes do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições ou, segundo sua abreviação, o Simples Nacional. Essa é uma unificação e redução da carga de impostos que prevê a simplificação dos processos de cálculo e recolhimento. Na prática, isso significa menos burocracia e gastos, incentivos para ajudar a impulsionar sua empresa!

Entretanto, algumas atividades impedem a adoção do Simples como, por exemplo, factoring, transporte de passageiros intermunicipal e interestadual, produção de cigarros, refrigerantes e águas saborizadas, importação ou fabricação de automóveis, geração de energia, entre outras.

O que transforma um negócio em uma empresa de médio porte é uma renda anual maior que R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões. Quando o valor arrecadado ultrapassa R$ 300 milhões, o empreendimento já é considerado como uma grande empresa.

Os tipos societários possíveis nas micro e pequenas empresas podem variar. Existem opções sem sócios como Empresário Individual (EI) e Empresário Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI).

Mas também é possível optar pela adoção de sociedade LTDA – Limitada. Aqui os sócios respondem pelas dívidas da empresa até o limite de suas cotas no capital social. Importante ressaltar que as micro e pequenas empresas não podem adotar o tipo societário de Sociedade Anônima – SA.

Agora que você já sabe os critérios de classificação de cada tipo de empresa, é hora de colocar seu plano em ação. Vamos conhecer cada etapa desse processo?

Como começar o meu negócio?

Dos 18,5 milhões de pequenos negócios no Brasil, 11,5 milhões são MEI (Microempreendedor Individual). Essa é uma modalidade interessante para quem quer tirar um sonho do papel, mas não dispõe de recursos para fazer um grande investimento.

A receita anual bruta desse enquadramento é de até R$ 81 mil e existem algumas restrições. Como prestador de serviços, o MEI não pode ser sócio de outra empresa e só é permitida a contratação de um funcionário.

Mas independente do tipo de empresa escolhido para iniciar o seu negócio, algumas etapas podem facilitar o processo de abertura do seu negócio:

  • Estudar o mercado: mesmo que sua ideia pareça promissora, analise o seu setor e suas deficiências. Procure saber se o seu serviço ou produto soluciona uma demanda e também se é fácil de implementá-lo.
  • Elaborar um plano de negócio: com a proposta definida é hora de planejar sua realização. Estabeleça, por escrito, os objetivos a serem alcançados pela sua empresa, identificando possíveis erros.
  • Criar um plano de ação: sistematize uma lista com um passo a passo a ser executado. O que, como, por que, em que prazo fazer, são alguns exemplos dessa etapa.
  • Planejar e realizar a gestão financeira do seu negócio: avaliar custos e controlar gastos são fundamentais para assegurar o desenvolvimento do empreendimento.

Não se esqueça: o que separa um empreendedor do sucesso é a ação. E com planejamento é possível calcular os riscos e se preparar para realizar seus sonhos.

E para tirar sua ideia do papel, é importante desenvolver seu perfil empreendedor. Algumas habilidades podem ser trabalhadas para que você se transforme em um empresário bem-sucedido.

Empreendedorismo

Muita gente percorre todas as etapas para abertura e consolidação de um negócio, mas se esquece de se atualizar e se capacitar.

É claro que, na prática, a vivência do dia a dia empresarial tem muito a ensinar, mas se desenvolver constantemente é um diferencial em um mercado tão competitivo. Você sabia que é possível desenvolver as características empreendedoras?

Vamos conhecer algumas delas abaixo:

  • Criatividade: se esse é um ponto que você acha que deve melhorar, é possível optar por cursos que estimulem o lado lúdico como pintura, teatro, entre outros;
  • Inovação: existem cursos disponíveis em que o foco é aprimorar essa competência. Também é possível participar de oficinas que proponham soluções para problemas específicos;
  • Capacidade de superação: vencer os desafios do dia a dia empresarial é uma habilidade muito valiosa. E é possível conquistar esta característica com dinâmicas que proponham metodologias ativas e colaborativas;
  • Rede de contatos: é possível aumentar seu networking participando de eventos e feiras. Outra maneira muito eficaz é investir em redes sociais.
  • Busca de conhecimento e informação: procure sempre se qualificar por meio de cursos, palestras, congressos, oficinas, livros, etc. O Sebrae oferece diversos conteúdos gratuitos e mentorias que podem te ajudar a estar sempre atualizado.
  • Persistência: buscar ferramentas e jogos que estimulem a disciplina, organização e estratégia são maneiras de trabalhar a persistência.

Além dessas competências, um empreendedor de sucesso costuma ter uma boa habilidade comunicativa e capacidade de persuasão, resiliência para aprender com as dificuldades e tirar lições positivas de cada uma delas, além de muito comprometimento e trabalho em equipe.

Engana-se quem pensa que um empreendedor age de forma individual e solitária. Para uma empresa prosperar é preciso trabalhar bem com as pessoas, não só prestadores de serviço e colaboradores, mas também fornecedores e clientes, desenvolvendo respeito e empatia constantemente.

Por fim, lembre-se que o empreendedorismo é uma atitude e um estilo de vida. Nem sempre esse modo de ver e agir está relacionado à abertura de um negócio.

Ter uma atitude empreendedora é saber solucionar problemas, buscar inovação e criatividade para o contexto e agir em prol do desenvolvimento pessoal e social. O desenvolvimento dessas capacidades é benéfico em todos os setores e esferas da vida de uma pessoa.

Outra característica fundamental de um empreendedor de sucesso, é saber gerenciar seu negócio de forma estratégica.

As competências de um gestor também podem ser trabalhadas e algumas dicas podem te ajudar neste processo:

  • Definição de objetivos e metas claras: nesse ponto sempre entra em questão um bom planejamento antes de qualquer tomada de decisão;
  • Sistemas de gestão: tente encontrar um único sistema para controlar todas as demandas da empresa, gastos, folha de pagamento e dados;
  • Análise SWOT: uma ferramenta muito utilizada que ajuda a prever ameaças, encontrar oportunidades, além de compreender pontos fortes e fracos da empresa;
  • Fluxo de caixa: mantenha as informações referentes a entradas e saídas financeiras sempre em dia.

Apresentamos algumas dicas iniciais para empreender com segurança e planejamento. Mas é possível ampliar seu conhecimento sobre o tema. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.

Se atualizar e capacitar constantemente é uma maneira de facilitar o processo de empreender. No portal do Sebrae você encontra informações sobre cada um dos tópicos citados acima, além de muitos conteúdos especializados sobre diversos temas de gestão.

Se precisar de ajuda, acesse os nossos canais de atendimento e descubra outras dicas úteis para fazer o seu negócio decolar.

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Comportamento empreendedor para alcançar o sucesso

Comportamento empreendedor para alcançar o sucesso

Com certeza você conhece alguém com espírito empreendedor, mente criativa e que sabe colocar em prática ideias inovadoras para resolver problemas. O que você talvez não saiba é que é possível desenvolver esta habilidade para se preparar para atuar no mundo dos negócios.

O mindset empreendedor, assim como outras características, pode ser desenvolvido e o Sebrae Minas tem diversos conteúdos para inspirar pequenos empresários e estudantes. Com o curso on-line e gratuito Comportamento Empreendedor é possível aprender como colocar em prática atitudes que te levarão rumo ao sucesso.

Acesse o curso: Comportamento Empreendedor

O empreendedorismo é um poderoso agente de transformação e de desenvolvimento social. Ele também contribui para a autorrealização profissional.

Vamos aprofundar um pouco mais neste conceito para entender como incorporar estas características positivas e realizadoras em seu dia a dia?

O que é empreendedorismo

Independência, autonomia, ousadia e coragem para assumir riscos. Esses são apenas alguns termos associados ao conceito. Para muitas pessoas, ele pode significar somente a abertura de um novo negócio mas, na verdade, o termo quer dizer muito mais do que isso.

O espírito empreendedor pode ser desenvolvido até mesmo por aqueles que trabalham para outras empresas. Portanto, é preciso entender esse conceito de forma ampla.

Empreendedorismo é a capacidade de identificar problemas e oportunidades, desenvolvendo soluções e investindo recursos na criação de algo que resolva uma dor ou um problema. O termo está diretamente associado não só à inovação, mas com a possibilidade de gerar novas combinações dentro do que já existe, para criar algo único.

Diversas pesquisas apontam para algumas características em comum quando se fala de empreendedores de destaque:

  • Criatividade;
  • Inovação;
  • Capacidade de transformação;
  • Senso de independência;
  • Autonomia;
  • Disponibilidade para assumir riscos;
  • Resiliência;
  • Perseverança;
  • Otimismo;
  • Paixão.

Para o professor e autor Jeffry Timmons, “o empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a revolução industrial foi para o século XX”. Na economia, seu impacto é responsável pela criação de produtos e serviços, além de gerar empregos e renda. No campo social, ele é fundamental para a redução das desigualdades.

A palavra “entrepeneur”, em inglês, tem relação com àquele que assume desafios. Mas diferente de uma incerteza cega, a prática empreendedora está ligada muito mais a um risco calculável. Estudar o segmento de atuação e se preparar para atuar no mundo dos negócios, com planejamento e resiliência são fundamentais para se der bem no mercado. Sem elementos suficientes para contabilizar o que pode dar errado, assumir um novo projeto pode se tornar uma atitude perigosa.

Então, a proposta de iniciar um novo negócio ou reformular um já existente, tem relação com calcular probabilidades em função das informações recolhidas. Conhecer seu público, tendências de mercado e a possibilidade de crescimento, fazem parte dessa atitude ousada, porém responsável de empreender de forma assertiva.

Vamos então aprender como empreender com responsabilidade?

São inúmeros os motivos que levam as pessoas ao empreendedorismo, como a perda de renda, a necessidade ou o objetivo de concretizar um sonho. Independente das razões, a postura a ser adotada, deve ser investigativa e analítica.

Como vimos anteriormente, empreender é um risco calculado. Com planejamento e conhecimento sobre custos, receitas e cenários, é possível realizar seus projetos com certa tranquilidade.

Para começar, algumas perguntas simples podem te ajudar a avaliar se o seu produto ou serviço é realmente promissor:

  • Quem são meus potenciais clientes?
  • Qual é o mercado que irei atuar?
  • Qual a tendência de evolução desse mercado?
  • Quem é a concorrência?

Com essas questões você perceberá se o que tem em mente é apenas uma ideia ou uma real oportunidade de negócio. Se as respostas forem favoráveis, é hora de analisar outros fatores antes de continuar sua jornada empreendedora:

  • Custos: as despesas são uma certeza de todo negócio. Aluguel ou aquisição de espaço, equipamentos, móveis e matérias-primas, são alguns números que podem ser levantados previamente. Quanto mais detalhes sobre cada uma das suas despesas, melhor.
  • Receitas: esse é um valor mais difícil de prever. No entanto, é um fator que pode ser estimado. Conhecendo bem o mercado em que vai atuar, o empresário pode fazer um levantamento sobre tendências de crescimento e do seu público-alvo.
  • Riscos: o empreendedor deve considerar a hipótese das coisas saírem aquém do planejado. Uma das maneiras de fazer essa análise é prevendo como o negócio se comportaria em um cenário otimista e em um pessimista.
  • Público: é preciso pensar sobre o seu público-alvo. Entender seu comportamento de consumo vai te ajudar a planejar de forma mais direcionada seu produto ou serviço.
  • Logística: antes de empreender, é preciso entender também sobre o processo de entrega. Como ela será feita? Onde e como seu produto ou serviço será vendido? Será necessário de algum tipo de embalagem? É possível armazená-lo?

Mesmo com todas estas análises, algo pode sair fora da sua expectativa inicial.

Importância de saber lidar com os fracassos

Mesmo seguindo todo o planejamento, é possível errar. Pesquisas apontam que muitos empreendedores acabam falhando em sua primeira tentativa, graças a decisões administrativas incorretas ou a falta de caixa, por exemplo.

A chave para vencer o medo do fracasso é focar não apenas na coragem, mas na resiliência. Tirar algo positivo de experiências negativas, é uma das maneiras de crescer e ver seu sonho se concretizar.

Errar é sempre uma fonte de aprendizado. Não deixe o medo se tornar um fator limitador para as próximas experiências.

Lembre-se que ao idealizar e construir um empreendimento, alguns fatores externos, como aumentos de impostos, por exemplo, contribuem para o sucesso ou fracasso de um negócio. Nem sempre o resultado depende somente de você.

Outras formas de empreender

Você sabe o que é o intraempreendedorismo? É a habilidade de empreender dentro de uma organização. O conceito se relaciona aos colaboradores que utilizam seu mindset empreendedor para trazer ideias inovadoras para as empresas em que trabalham.

Os resultados são ganhos expressivos tanto para o negócio, quanto para a equipe.

Vamos conhecer as características em comum ou competências desses profissionais que se destacam nas corporações?

  • Conhecimentos: possuem grande saber teórico ou tático sobre determinado assunto ou processos de uma empresa;
  • Habilidades: possuem saber prático de como realizar determinada ação, atividade ou tarefa, sabendo solucionar problemas;
  • Atitudes: são proativos e tem autonomia, se antecipando na busca por melhorias para a empresa.

Os intraempreendedores devem atuar sempre em prol da harmonia e da realização dos objetivos da organização. E existem alguns momentos em que devem ser chamados para a ação:

  • Quando existe a necessidade de mudança;
  • Quando é preciso melhorar processos internos;
  • Quando certas demandas não são atendidas;
  • Em situações de crise.

Lembre-se que toda organização é formada por pessoas com diferentes funções e habilidades. Nem sempre uma empresa será inteiramente composta por intraempreendedores.

Estimular o talento de intraempreendedores é uma das maneiras de manter um negócio com uma cultura sempre aberta para o novo.

Agora que já conhecemos mais sobre os processos de empreender, suas características e variações, vamos pensar sobre como tirar uma ideia do papel e partir para a ação?

Como escolher o seu negócio

Existem inúmeras maneiras de começar a empreender e pesquisar é uma das principais formas de entender as demandas de mercado e dores de seu público-alvo.

Ao estudar tendências, você vai notar algumas linhas com muito potencial de negócio. O mercado de Wellness, ou a busca por práticas que proporcionem bem-estar físico, mental e social, é um desses exemplos.

Também é possível ter ideias de negócio baseando-se em sua experiência profissional. O aprendizado acumulado é essencial para garantir o sucesso na área escolhida. Conhecer o mercado, fornecedores e clientes, é uma oportunidade de começar com certa vantagem em relação à concorrência.

Muitas vezes, o aprimoramento de um negócio que já existe também é uma excelente oportunidade. A busca pela melhoria contínua é o que leva produtos e serviços à excelência.

Por fim, é importante estar atento ao movimento constante do mercado e as necessidades ou problemas do seu público-alvo. Ter uma ideia realmente inovadora não é algo muito fácil. Na hora de executar um plano, podemos perceber que o momento, o valor ou o próprio projeto não são adequados.

Então, faça uma lista com todas as suas ideias. O próximo passo é pesquisar cada uma delas e elaborar um plano de negócio detalhado daquela que for a mais promissora!

Tente adequar criatividade, planejamento, ação e mãos à obra!

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