29/11/2022 | Finanças
Você quer transformar seu projeto em uma empresa de sucesso? O primeiro passo é elaborar um plano de negócio. Quando desenvolvido da maneira correta, ele reflete de forma confiável as características do seu futuro empreendimento.
Com a ajuda desse planejamento, você pode descobrir se sua ideia é viável e como tornar seu negócio mais competitivo e inovador.
Para te auxiliar nessa missão, o Sebrae preparou o curso gratuito e on-line: Como Elaborar seu Plano de Negócio. Você vai aprender as etapas e ferramentas necessárias para criar um bom plano estratégico para iniciar sua empresa.
Acesse o curso: Como elaborar um plano de negócio
Temos algumas dicas que podem ser úteis nessa jornada empreendedora.
Entendenda o conceito de plano de negócio
O plano de negócio é um documento que descreve detalhadamente os objetivos de uma empresa e os passos que devem ser dados para que estas metas sejam alcançadas.
Essa ferramenta é muito utilizada no meio empresarial, tanto por quem está começando sua jornada no mundo corporativo, quanto por quem está interessado em expandir sua atuação no mercado.
Com o plano de negócio em mãos é possível, por exemplo, buscar capital de terceiros para investir em seu projeto, já que ele consegue prever informações importantes sobre a implementação da ideia.
Além disso, o plano de negócios aumenta consideravelmente as suas chances de sucesso, dado que ele tem como missão traçar um diagnóstico realista do mercado. Ele se torna, então, um instrumento de apoio à gestão da empresa.
É também muito comum se apaixonar por uma ideia e acreditar que ela dará certo! Mas, sem conhecer o mercado e o público-alvo, qualquer ideação pode ir por água abaixo.
Trace um plano antes de iniciar seu negócio
Descrever e pesquisar a forma como o negócio será construído ou expandido, com etapas, prazos, planilhas de custos e previsão de receitas, são atitudes que envolvem paciência e dedicação, mas o resultado vale a pena!
Refletir sobre a formulação de um negócio, é pensar sobre o que você vai oferecer para o mercado e nas soluções para as necessidades e dores dos clientes.
Montando seu Plano de Negócio
Por meio do planejamento, o empreendedor pode adquirir uma visão estratégica que ultrapassa seus produtos e serviços, centrando-se na análise do valor que será entregue ao mercado. Por isso, vale a pena começar seu documento respondendo a seguinte pergunta:
O que vou oferecer de valor para o meu público-alvo?
Uma empresa de cosméticos entrega, na visão estratégica, por exemplo, muito mais que produtos, mas um conceito de beleza. No caso de bebidas isotônicas, elas fazem muito mais do que matar a sede: colaboram com a performance.
No processo de pesquisa, além de conhecer bem o seu mercado, você vai precisar ter um perfil organizado e empreendedor. Para isso vale a pena procurar o Sebrae da sua cidade ou região para obter ajuda.
De forma resumida, o plano de negócios é um documento de planejamento que tem o objetivo de demonstrar a viabilidade de um empreendimento por algumas vias:
A proposta é dizer, com o planejamento, onde você quer chegar e qual é o seu negócio. Além disso, você vai conseguir enfrentar melhor as incertezas e riscos do mercado.
Ele traz uma lógica que permite refletir sobre diversas perspectivas. Enquanto busca as informações, você conhece o setor, os concorrentes e muito mais. Assim, você checa a viabilidade de um negócio no papel e não, na prática, organizando ideias, facilitando a comunicação, captando recursos, elaborando parcerias e muito mais.
Após iniciar o seu planejamento, existem algumas etapas que são importantes de serem seguidas. Confira abaixo:
Como elaborar um plano de negócios?
Primeiramente, você vai precisar responder algumas perguntas fundamentais:
- Qual será o ramo da atividade?
- Quais serão os produtos ou serviços oferecidos?
- Quais serão seus concorrentes?
- Quais serão seus fornecedores?
- Quais os pontos fortes e fracos da sua ideia?
Com essas informações você conseguirá iniciar um estudo sobre a viabilidade da sua ideia. A gestão ficará mais fácil após seguir esse passo a passo de busca e estruturação do projeto.
Lembre-se sempre que a preparação de um plano de negócio envolve muita paciência, resiliência, comprometimento, trabalho duro e criatividade.
Agora que você já sabe como descobrir a ideia central do seu empreendimento é hora de reunir os dados necessários para começar a pesquisa. Para isso, é indispensável:
- Conhecer o mercado de atuação, definir os produtos e serviços e analisar o local do empreendimento;
- Conhecer o ramo de atividade, buscando dados sobre a área que pretende atuar. Exemplo: indústria, confecção, alfaiataria, público infantil, etc.;
- Conhecer o público-alvo, estudando o mercado consumidor e definindo posteriormente o que produzir, local de atuação, demanda, necessidades e expectativas;
- Conhecer seu fornecedor, compreendendo quem vai provisionar os insumos, mercadorias, matéria-prima ou equipamentos para o seu negócio funcionar;
- Conhecer o seu concorrente e quais as empresas oferecem produtos ou serviços iguais aos que você pretende entregar, seus pontos fortes e fracos e fidelidade dos clientes;
- Analisar a localização da empresa, dando atenção ao acesso, necessidade de fluxo de pessoas, transportes de carga, etc.;
- Investir em marketing, comunicando e apresentando seus produtos e serviços para o cliente, definindo os pontos de venda, promoção e preço;
- Organizar o processo operacional, entendendo como o trabalho será feito e as fases de fabricação, venda e prestação de serviço;
- Projetar o volume de produção, vendas ou serviços, verificando a necessidade de mercado consumidor, capacidade dos recursos materiais, instalações, máquinas, recursos financeiros e muito mais;
- Projetar a necessidade de pessoal, avaliando quantas pessoas serão necessárias para o tipo de negócio que você vai desenvolver;
- Analisar o financeiro, realizando uma estimativa do resultado da empresa com base nos dados coletados.
Depois de reunir estas informações, é hora começar a inseri-las em seu documento!
Estrutura de um plano de negócios
Após buscar e analisar os dados sobre aspectos mercadológicos, técnicos, jurídicos e organizacionais, o próximo passo é estruturar o documento na seguinte ordem:
- Sumário executivo: nele estará disponível uma ideia sobre cada seção. Aqui, é importante ser simples e conciso, fornecendo uma visão geral e clara do plano;
- Descrição da empresa: esta etapa deve conter o histórico da empresa, a missão, a motivação para criar o empreendimento, há quantos anos existe e como surgiu;
- Plano de marketing: aqui toda a estratégia de divulgação do seu negócio deverá ser descrita. Como você vai divulgar? Como vai definir o preço? Onde ele será comercializado?
- Plano operacional: neste item você precisa detalhar como o trabalho será feito. Fases de fabricação, equipe, quem prestará o serviço.
- Plano financeiro: para terminar, levante os custos. Investimento em maquinário, contratação de equipe, matéria-prima e gastos fixos, como aluguel, conta de luz, entre outros, devem entrar aqui. Não deixe de fazer uma estimativa do resultado da empresa com base nos fatos coletados anteriormente.
Dica: ao criar a missão da sua empresa, considere algumas informações. Explicar porque seu negócio existe é uma delas, assim como o que ele faz, sua função no mercado, pontos que o diferenciam dos demais e ideia de posicionamento.
Com essas respostas você terá elementos suficientes para criar essa importante descrição do seu negócio. Sempre que tiver dúvidas ou estiver a frente de decisões, leia sua missão e lembre-se dos valores que determinaram essa construção.
Com o seu plano de negócios finalizado é hora de simular valores e situações. Prepare cenários pessimistas e otimistas e pense em ações, tanto para prevenir adversidades, quanto para potencializar as ações favoráveis.
Faça incontáveis simulações e tenha sempre em mente um plano B. Algumas situações podem acontecer, como vendas menores nos primeiros meses, demora no início das atividades, estratégias de marketing que não dão o resultado esperado e possíveis reações de concorrentes.
Reúna as informações necessárias e comece a colocar em prática seus sonhos e projetos.
Apresentamos algumas dicas iniciais para você compreender, por meio do plano de negócios, a viabilidade da sua ideia. Mas é possível ampliar seu conhecimento sobre o tema. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.
Se atualizar e capacitar constantemente é uma maneira de facilitar o processo de empreender. No portal do Sebrae você encontra informações sobre cada um dos tópicos citados acima, além de muitos conteúdos especializados sobre diversos temas de gestão.
Se precisar de ajuda, acesse os nossos canais de atendimento e descubra outras dicas úteis para fazer o seu negócio decolar.
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29/11/2022 | Empreendedorismo
Muitos brasileiros sonham em abrir o próprio negócio e os números não param de crescer. As micro e pequenas empresas representam a maior parte dos empreendimentos no país e, em 2019, respondiam por 99% dos 6,4 milhões de estabelecimentos ativos. Responsáveis por 54% dos empregos no Brasil, elas geram 27% do Produto Interno Bruto da nação.
E se você também quer se tornar um empreendedor, é preciso mais que vontade! É necessário conhecer bem o mercado e as suas possibilidades de atuação. Profissionalizar o seu negócio e ter uma empresa formal são passos importantes para o crescimento da empresa.
Para estar preparado e se destacar neste cenário tão competitivo, é fundamental ir em busca de conhecimento e atualização. Uma boa forma de começar é procurar cursos gratuitos e on-line. O Sebrae disponibiliza diversos conteúdos para ajudar os empresários, como o curso Empreendedor de Sucesso, que irá te ensinar mais sobre conceitos e histórias do empreendedorismo, além de trabalhar o seu autodesenvolvimento.
Acesse o curso: Empreendedor de Sucesso
Antes de iniciar sua jornada empreendedora, vamos entender o conceito e as diferenças das micro e pequenas empresas?
Definições de micro e pequena empresa
Normalmente, estes são os formatos escolhidos por empresários que estão começando no mundo corporativo e, em ambos os casos, requerem um menor investimento inicial. Mas alguns detalhes as diferenciam. Veja abaixo:
- Microempresa: nesta modalidade, o faturamento anual não pode ultrapassar R$ 360 mil e o número de funcionários tem que ser de até 9 pessoas, para comércio e serviço e até 19 pessoas, no setor empresarial;
- Pequena empresa: nesse modelo de negócio, o empresário pode faturar até R$ 4,8 milhões por ano e empregar de 10 a 99 pessoas, no comércio e serviços ou de 20 a 99 pessoas, na indústria.
Enquadradas segundo a Lei Geral 123/2006, as micro e pequenas empresas, podem ser optantes do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições ou, segundo sua abreviação, o Simples Nacional. Essa é uma unificação e redução da carga de impostos que prevê a simplificação dos processos de cálculo e recolhimento. Na prática, isso significa menos burocracia e gastos, incentivos para ajudar a impulsionar sua empresa!
Entretanto, algumas atividades impedem a adoção do Simples como, por exemplo, factoring, transporte de passageiros intermunicipal e interestadual, produção de cigarros, refrigerantes e águas saborizadas, importação ou fabricação de automóveis, geração de energia, entre outras.
O que transforma um negócio em uma empresa de médio porte é uma renda anual maior que R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões. Quando o valor arrecadado ultrapassa R$ 300 milhões, o empreendimento já é considerado como uma grande empresa.
Os tipos societários possíveis nas micro e pequenas empresas podem variar. Existem opções sem sócios como Empresário Individual (EI) e Empresário Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI).
Mas também é possível optar pela adoção de sociedade LTDA – Limitada. Aqui os sócios respondem pelas dívidas da empresa até o limite de suas cotas no capital social. Importante ressaltar que as micro e pequenas empresas não podem adotar o tipo societário de Sociedade Anônima – SA.
Agora que você já sabe os critérios de classificação de cada tipo de empresa, é hora de colocar seu plano em ação. Vamos conhecer cada etapa desse processo?
Como começar o meu negócio?
Dos 18,5 milhões de pequenos negócios no Brasil, 11,5 milhões são MEI (Microempreendedor Individual). Essa é uma modalidade interessante para quem quer tirar um sonho do papel, mas não dispõe de recursos para fazer um grande investimento.
A receita anual bruta desse enquadramento é de até R$ 81 mil e existem algumas restrições. Como prestador de serviços, o MEI não pode ser sócio de outra empresa e só é permitida a contratação de um funcionário.
Mas independente do tipo de empresa escolhido para iniciar o seu negócio, algumas etapas podem facilitar o processo de abertura do seu negócio:
- Estudar o mercado: mesmo que sua ideia pareça promissora, analise o seu setor e suas deficiências. Procure saber se o seu serviço ou produto soluciona uma demanda e também se é fácil de implementá-lo.
- Elaborar um plano de negócio: com a proposta definida é hora de planejar sua realização. Estabeleça, por escrito, os objetivos a serem alcançados pela sua empresa, identificando possíveis erros.
- Criar um plano de ação: sistematize uma lista com um passo a passo a ser executado. O que, como, por que, em que prazo fazer, são alguns exemplos dessa etapa.
- Planejar e realizar a gestão financeira do seu negócio: avaliar custos e controlar gastos são fundamentais para assegurar o desenvolvimento do empreendimento.
Não se esqueça: o que separa um empreendedor do sucesso é a ação. E com planejamento é possível calcular os riscos e se preparar para realizar seus sonhos.
E para tirar sua ideia do papel, é importante desenvolver seu perfil empreendedor. Algumas habilidades podem ser trabalhadas para que você se transforme em um empresário bem-sucedido.
Empreendedorismo
Muita gente percorre todas as etapas para abertura e consolidação de um negócio, mas se esquece de se atualizar e se capacitar.
É claro que, na prática, a vivência do dia a dia empresarial tem muito a ensinar, mas se desenvolver constantemente é um diferencial em um mercado tão competitivo. Você sabia que é possível desenvolver as características empreendedoras?
Vamos conhecer algumas delas abaixo:
- Criatividade: se esse é um ponto que você acha que deve melhorar, é possível optar por cursos que estimulem o lado lúdico como pintura, teatro, entre outros;
- Inovação: existem cursos disponíveis em que o foco é aprimorar essa competência. Também é possível participar de oficinas que proponham soluções para problemas específicos;
- Capacidade de superação: vencer os desafios do dia a dia empresarial é uma habilidade muito valiosa. E é possível conquistar esta característica com dinâmicas que proponham metodologias ativas e colaborativas;
- Rede de contatos: é possível aumentar seu networking participando de eventos e feiras. Outra maneira muito eficaz é investir em redes sociais.
- Busca de conhecimento e informação: procure sempre se qualificar por meio de cursos, palestras, congressos, oficinas, livros, etc. O Sebrae oferece diversos conteúdos gratuitos e mentorias que podem te ajudar a estar sempre atualizado.
- Persistência: buscar ferramentas e jogos que estimulem a disciplina, organização e estratégia são maneiras de trabalhar a persistência.
Além dessas competências, um empreendedor de sucesso costuma ter uma boa habilidade comunicativa e capacidade de persuasão, resiliência para aprender com as dificuldades e tirar lições positivas de cada uma delas, além de muito comprometimento e trabalho em equipe.
Engana-se quem pensa que um empreendedor age de forma individual e solitária. Para uma empresa prosperar é preciso trabalhar bem com as pessoas, não só prestadores de serviço e colaboradores, mas também fornecedores e clientes, desenvolvendo respeito e empatia constantemente.
Por fim, lembre-se que o empreendedorismo é uma atitude e um estilo de vida. Nem sempre esse modo de ver e agir está relacionado à abertura de um negócio.
Ter uma atitude empreendedora é saber solucionar problemas, buscar inovação e criatividade para o contexto e agir em prol do desenvolvimento pessoal e social. O desenvolvimento dessas capacidades é benéfico em todos os setores e esferas da vida de uma pessoa.
Outra característica fundamental de um empreendedor de sucesso, é saber gerenciar seu negócio de forma estratégica.
As competências de um gestor também podem ser trabalhadas e algumas dicas podem te ajudar neste processo:
- Definição de objetivos e metas claras: nesse ponto sempre entra em questão um bom planejamento antes de qualquer tomada de decisão;
- Sistemas de gestão: tente encontrar um único sistema para controlar todas as demandas da empresa, gastos, folha de pagamento e dados;
- Análise SWOT: uma ferramenta muito utilizada que ajuda a prever ameaças, encontrar oportunidades, além de compreender pontos fortes e fracos da empresa;
- Fluxo de caixa: mantenha as informações referentes a entradas e saídas financeiras sempre em dia.
Apresentamos algumas dicas iniciais para empreender com segurança e planejamento. Mas é possível ampliar seu conhecimento sobre o tema. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.
Se atualizar e capacitar constantemente é uma maneira de facilitar o processo de empreender. No portal do Sebrae você encontra informações sobre cada um dos tópicos citados acima, além de muitos conteúdos especializados sobre diversos temas de gestão.
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23/11/2022 | Empreendedorismo
Com certeza você conhece alguém com espírito empreendedor, mente criativa e que sabe colocar em prática ideias inovadoras para resolver problemas. O que você talvez não saiba é que é possível desenvolver esta habilidade para se preparar para atuar no mundo dos negócios.
O mindset empreendedor, assim como outras características, pode ser desenvolvido e o Sebrae Minas tem diversos conteúdos para inspirar pequenos empresários e estudantes. Com o curso on-line e gratuito Comportamento Empreendedor é possível aprender como colocar em prática atitudes que te levarão rumo ao sucesso.
Acesse o curso: Comportamento Empreendedor
O empreendedorismo é um poderoso agente de transformação e de desenvolvimento social. Ele também contribui para a autorrealização profissional.
Vamos aprofundar um pouco mais neste conceito para entender como incorporar estas características positivas e realizadoras em seu dia a dia?
O que é empreendedorismo
Independência, autonomia, ousadia e coragem para assumir riscos. Esses são apenas alguns termos associados ao conceito. Para muitas pessoas, ele pode significar somente a abertura de um novo negócio mas, na verdade, o termo quer dizer muito mais do que isso.
O espírito empreendedor pode ser desenvolvido até mesmo por aqueles que trabalham para outras empresas. Portanto, é preciso entender esse conceito de forma ampla.
Empreendedorismo é a capacidade de identificar problemas e oportunidades, desenvolvendo soluções e investindo recursos na criação de algo que resolva uma dor ou um problema. O termo está diretamente associado não só à inovação, mas com a possibilidade de gerar novas combinações dentro do que já existe, para criar algo único.
Diversas pesquisas apontam para algumas características em comum quando se fala de empreendedores de destaque:
- Criatividade;
- Inovação;
- Capacidade de transformação;
- Senso de independência;
- Autonomia;
- Disponibilidade para assumir riscos;
- Resiliência;
- Perseverança;
- Otimismo;
- Paixão.
Para o professor e autor Jeffry Timmons, “o empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a revolução industrial foi para o século XX”. Na economia, seu impacto é responsável pela criação de produtos e serviços, além de gerar empregos e renda. No campo social, ele é fundamental para a redução das desigualdades.
A palavra “entrepeneur”, em inglês, tem relação com àquele que assume desafios. Mas diferente de uma incerteza cega, a prática empreendedora está ligada muito mais a um risco calculável. Estudar o segmento de atuação e se preparar para atuar no mundo dos negócios, com planejamento e resiliência são fundamentais para se der bem no mercado. Sem elementos suficientes para contabilizar o que pode dar errado, assumir um novo projeto pode se tornar uma atitude perigosa.
Então, a proposta de iniciar um novo negócio ou reformular um já existente, tem relação com calcular probabilidades em função das informações recolhidas. Conhecer seu público, tendências de mercado e a possibilidade de crescimento, fazem parte dessa atitude ousada, porém responsável de empreender de forma assertiva.
Vamos então aprender como empreender com responsabilidade?
São inúmeros os motivos que levam as pessoas ao empreendedorismo, como a perda de renda, a necessidade ou o objetivo de concretizar um sonho. Independente das razões, a postura a ser adotada, deve ser investigativa e analítica.
Como vimos anteriormente, empreender é um risco calculado. Com planejamento e conhecimento sobre custos, receitas e cenários, é possível realizar seus projetos com certa tranquilidade.
Para começar, algumas perguntas simples podem te ajudar a avaliar se o seu produto ou serviço é realmente promissor:
- Quem são meus potenciais clientes?
- Qual é o mercado que irei atuar?
- Qual a tendência de evolução desse mercado?
- Quem é a concorrência?
Com essas questões você perceberá se o que tem em mente é apenas uma ideia ou uma real oportunidade de negócio. Se as respostas forem favoráveis, é hora de analisar outros fatores antes de continuar sua jornada empreendedora:
- Custos: as despesas são uma certeza de todo negócio. Aluguel ou aquisição de espaço, equipamentos, móveis e matérias-primas, são alguns números que podem ser levantados previamente. Quanto mais detalhes sobre cada uma das suas despesas, melhor.
- Receitas: esse é um valor mais difícil de prever. No entanto, é um fator que pode ser estimado. Conhecendo bem o mercado em que vai atuar, o empresário pode fazer um levantamento sobre tendências de crescimento e do seu público-alvo.
- Riscos: o empreendedor deve considerar a hipótese das coisas saírem aquém do planejado. Uma das maneiras de fazer essa análise é prevendo como o negócio se comportaria em um cenário otimista e em um pessimista.
- Público: é preciso pensar sobre o seu público-alvo. Entender seu comportamento de consumo vai te ajudar a planejar de forma mais direcionada seu produto ou serviço.
- Logística: antes de empreender, é preciso entender também sobre o processo de entrega. Como ela será feita? Onde e como seu produto ou serviço será vendido? Será necessário de algum tipo de embalagem? É possível armazená-lo?
Mesmo com todas estas análises, algo pode sair fora da sua expectativa inicial.
Importância de saber lidar com os fracassos
Mesmo seguindo todo o planejamento, é possível errar. Pesquisas apontam que muitos empreendedores acabam falhando em sua primeira tentativa, graças a decisões administrativas incorretas ou a falta de caixa, por exemplo.
A chave para vencer o medo do fracasso é focar não apenas na coragem, mas na resiliência. Tirar algo positivo de experiências negativas, é uma das maneiras de crescer e ver seu sonho se concretizar.
Errar é sempre uma fonte de aprendizado. Não deixe o medo se tornar um fator limitador para as próximas experiências.
Lembre-se que ao idealizar e construir um empreendimento, alguns fatores externos, como aumentos de impostos, por exemplo, contribuem para o sucesso ou fracasso de um negócio. Nem sempre o resultado depende somente de você.
Outras formas de empreender
Você sabe o que é o intraempreendedorismo? É a habilidade de empreender dentro de uma organização. O conceito se relaciona aos colaboradores que utilizam seu mindset empreendedor para trazer ideias inovadoras para as empresas em que trabalham.
Os resultados são ganhos expressivos tanto para o negócio, quanto para a equipe.
Vamos conhecer as características em comum ou competências desses profissionais que se destacam nas corporações?
- Conhecimentos: possuem grande saber teórico ou tático sobre determinado assunto ou processos de uma empresa;
- Habilidades: possuem saber prático de como realizar determinada ação, atividade ou tarefa, sabendo solucionar problemas;
- Atitudes: são proativos e tem autonomia, se antecipando na busca por melhorias para a empresa.
Os intraempreendedores devem atuar sempre em prol da harmonia e da realização dos objetivos da organização. E existem alguns momentos em que devem ser chamados para a ação:
- Quando existe a necessidade de mudança;
- Quando é preciso melhorar processos internos;
- Quando certas demandas não são atendidas;
- Em situações de crise.
Lembre-se que toda organização é formada por pessoas com diferentes funções e habilidades. Nem sempre uma empresa será inteiramente composta por intraempreendedores.
Estimular o talento de intraempreendedores é uma das maneiras de manter um negócio com uma cultura sempre aberta para o novo.
Agora que já conhecemos mais sobre os processos de empreender, suas características e variações, vamos pensar sobre como tirar uma ideia do papel e partir para a ação?
Como escolher o seu negócio
Existem inúmeras maneiras de começar a empreender e pesquisar é uma das principais formas de entender as demandas de mercado e dores de seu público-alvo.
Ao estudar tendências, você vai notar algumas linhas com muito potencial de negócio. O mercado de Wellness, ou a busca por práticas que proporcionem bem-estar físico, mental e social, é um desses exemplos.
Também é possível ter ideias de negócio baseando-se em sua experiência profissional. O aprendizado acumulado é essencial para garantir o sucesso na área escolhida. Conhecer o mercado, fornecedores e clientes, é uma oportunidade de começar com certa vantagem em relação à concorrência.
Muitas vezes, o aprimoramento de um negócio que já existe também é uma excelente oportunidade. A busca pela melhoria contínua é o que leva produtos e serviços à excelência.
Por fim, é importante estar atento ao movimento constante do mercado e as necessidades ou problemas do seu público-alvo. Ter uma ideia realmente inovadora não é algo muito fácil. Na hora de executar um plano, podemos perceber que o momento, o valor ou o próprio projeto não são adequados.
Então, faça uma lista com todas as suas ideias. O próximo passo é pesquisar cada uma delas e elaborar um plano de negócio detalhado daquela que for a mais promissora!
Tente adequar criatividade, planejamento, ação e mãos à obra!
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Se atualizar e capacitar constantemente é uma maneira de facilitar o processo de empreender. No portal do Sebrae você encontra informações sobre cada um dos tópicos citados acima, além de muitos conteúdos especializados sobre diversos temas de gestão.
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18/11/2022 | Finanças
Manter a saúde financeira do seu negócio é tão importante quanto desenvolver ou entregar um bom produto e serviço para o mercado. Mas executar uma gestão eficiente envolve controle e organização.
Para começar a compreender o que é fluxo de caixa, vale responder a algumas perguntas:
- Você sabe quanto dinheiro entra e sai do seu negócio?
- Você já pensou no caminho que ele está seguindo e para onde este dinheiro vai?
- Quais são os gastos e entradas mais importantes para você?
Para evitar surpresas desagradáveis é fundamental manter o equilíbrio financeiro do seu empreendimento, sabendo controlar o fluxo de caixa.
Falhas no planejamento e na previsão de prazos, pagamentos e recebimentos podem resultar em escassez de recursos para arcar com os principais gastos da empresa como salário, aluguel e fornecedores, por exemplo.
A falta de controle financeiro pode interferir ainda na tomada de decisões e no desempenho de um negócio, impedindo uma eventual realocação de verba.
Com o curso gratuito do Sebrae “Como controlar o fluxo de caixa” você adquire propriedade para gerir o seu negócio com controle das finanças e planejamento.
Acesse o curso: Como controlar o fluxo de caixa
Vamos entender melhor sobre como funciona o fluxo de caixa?
É muito comum iniciar um negócio com foco total no produto ou serviço oferecido. Mas é pouco provável que uma ideia sustente um empreendimento sem controle eficaz de todo o fluxo financeiro, tanto de entradas quanto das saídas de dinheiro.
Basicamente, o fluxo de caixa é um raio-x das finanças e ajuda o empreendedor a manter em dia a saúde da empresa.
Instrumento de planejamento e controle financeiro, o fluxo de caixa prevê ainda o registro de toda movimentação dos recursos de um empreendimento. Um bom gestor tem em mente que é preciso monitorar esses valores com frequência.
Tentar controlar as contas de cabeça pode parecer mais fácil, mas esse método, a longo prazo, pode levar seu negócio à falência.
Confira a estrutura e informações essenciais dessa ferramenta conhecida como fluxo de caixa:
- Vendas feitas à vista pela empresa;
- Vendas a prazo;
- Pagamentos realizados pela empresa;
- Previsão sobre capital de giro;
- Condições de promoções;
- Negociação de prazos com fornecedores;
- Expansão da empresa de forma estratégica.
Como você pode ver, é por meio do fluxo de caixa que sua empresa adquire estabilidade contábil. Por ser tão relevante, é necessário se assegurar de atualizá-lo e analisá-lo com frequência.
Uma boa maneira de gerir o dinheiro do seu negócio é utilizando planilhas de controle de caixa e conciliação bancária. Por meio delas, você tem uma visão ampla do setor financeiro, tomando as melhores decisões e controlando os gastos que estão por vir.
Apesar de ser um dos países com mais empreendedores no mundo, segundo pesquisa realizada pelo Sebrae com mais de 3 mil empresários, o Brasil tem cerca de 46% dos brasileiros que não planejam receitas e despesas para os próximos 6 meses.
Ainda em relação ao mesmo levantamento, 34% dos empreendedores não separam o dinheiro da empresa do dinheiro pessoal. E esse é um dos principais motivos para o descontrole das finanças de um negócio.
Ter um pró-labore, ou salário de dono, ajuda a organizar as contas e evita eventuais desequilíbrios. É importante se lembrar de não exceder a remuneração paga a um profissional disposto a realizar o seu trabalho.
E lembre-se: o pró-labore também deve ser registrado como saída. Fixar o valor para ser retirado mensalmente pode evitar surpresas.
Registrando entradas e saídas
Uma das maneiras de controlar o fluxo de dinheiro, tanto pessoal quanto da empresa, é realizando uma gestão financeira adequada.
Com a planilha em mãos, separe os valores referentes à entrada de recursos, como comercialização de ativos, por exemplo, e despesas (compra de equipamentos, veículos e imóveis).
Realizar esse controle diariamente é o que possibilita planejar o futuro e os próximos passos. Mas não se esqueça: sempre anote a data em que você recebeu o dinheiro ou depositou o cheque.
As entradas devem ser consideradas como os recursos que sua empresa recebeu à vista, seja em dinheiro, cartão de débito ou Pix, ou valores que serão compensados no momento da compra.
Pagamentos parcelados ou quantias que a empresa receberá posteriormente, devem ser anotados como contas a receber.
Registrar as saídas diariamente deve fazer parte da rotina, pois permite a identificação de todas as contas e tributos a pagar, evitando multas e juros provenientes de atrasos ou falta de controle.
Esse registro também pode solucionar alguns desafios como:
- Tomada de decisões relacionadas aos prazos de pagamento;
- Adiamento dos pagamentos de dívidas e negociação de multas e juros;
- Priorização de pagamentos na hipótese de dificuldades financeiras.
Por fim, tome cuidado com as saídas não registradas. Esquecer de anotar uma despesa pode afetar todo o planejamento e desorganizar o seu financeiro e também o caixa mensal.
Os benefícios do fluxo de caixa
Provavelmente, se você chegou até aqui, já sabe da importância da gestão financeira em seu negócio.
Ter o controle das finanças de um empreendimento ajuda não só a enxergar o presente, mas prever o futuro. Para avaliar se sua empresa tem disponibilidade de caixa e liquidez é preciso analisar o saldo diariamente.
Não se esqueça que o saldo representa o resultado das entradas menos as saídas!
Vamos conhecer agora os principais benefícios de se adotar um fluxo de caixa em sua empresa?
- Projeção das necessidades de capital de giro;
- Antecipação à falta de recursos;
- Antecipação de pagamentos;
- Planejamento e execução de ações estratégicas nas vendas;
- Fornecimento de dados financeiros para cálculos de indicadores.
Dicas importantes
É comum relevar pequenos gastos diários, principalmente os de baixo valor. Mas você sabia que eles podem representar uma quantia considerável no final de um mês ou de um ano?
Ter um lugar para guardar todos os papéis da empresa, de forma organizada e de fácil acesso, pode ajudar nessa fase de adaptação com os registros diários de entradas e saídas. Guardar comprovantes, mesmo os de valor reduzido, pode ser uma ótima maneira de garantir que todas as saídas serão registradas.
Vamos de mais dicas para manter o controle do processo financeiro do seu negócio?
- Não adquira dívidas a longo prazo;
- Não gaste mais do que ganha;
- Registre todas as suas contas a pagar. Se possível adicione um lembrete com as datas para quitação dos débitos;
- Antecipe pagamentos que oferecem descontos;
- Em caso de problemas, renegocie.
Além do controle de caixa e das contas a pagar, é importante se atentar a alguns pontos como a análise do seu saldo, o controle do estoque, sazonalidades e cálculo do capital de giro.
Para as empresas com saldo negativo que optem por linhas de crédito ou financiamentos oferecidos por bancos, é fundamental verificar os valores registrados na planilha de caixa futuro. Não se esqueça de consultar as taxas de juros para evitar assumir parcelas superiores à sua capacidade de pagamento.
Para fazer uma boa projeção das finanças você vai precisar reunir dados históricos como fluxo de caixa das semanas e meses anteriores, além de uma previsão das demandas com estimativas de custos de produção e investimentos.
Começando a montar a sua planilha
Para dar início ao registro de todas as transações financeiras do seu negócio se atente a algumas práticas importantes:
- Guarde notas fiscais, boletos e comprovantes. Tente organizar utilizando o nome da empresa, mês e ano;
- Não deixe de solicitar os comprovantes de pagamento ao realizar compras. Eles são importantes para o momento de fazer os lançamentos no caixa;
- Mantenha a planilha de caixa sempre preenchida;
- Pense bem no risco de aceitar cheques pré-datados e até mesmo a utilização de cartões de crédito;
- Avalie a possibilidade de juntar dinheiro semanalmente;
- Quando for anotar os valores recebidos ou pagos, especifique o dia, valor e ao que se refere.
Apresentamos algumas dicas iniciais para entender como funciona a elaboração de um fluxo de caixa e a importância de saber os dados financeiros do seu negócio. Mas é possível ampliar seu conhecimento sobre o tema. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.
Se atualizar e capacitar constantemente é uma maneira de facilitar o processo de empreender. No portal do Sebrae você encontra informações sobre cada um dos tópicos citados acima, além de muitos conteúdos especializados sobre diversos temas de gestão.
Se precisar de ajuda, acesse os nossos canais de atendimento e descubra outras dicas úteis para fazer o seu negócio decolar.
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16/11/2022 | Gestão e Estratégia
Ter uma boa ideia de negócio e muita disposição para colocá-la em prática são suficientes para se destacar no mercado? Definitivamente, não! Sem um planejamento estratégico estruturado, você pode ver o seu sonho ir por água abaixo.
Então, vamos conhecer os passos fundamentais para transformar uma empresa em um empreendimento de sucesso?
Começar pelo planejamento estratégico é uma boa opção. Com ele é possível construir o caminho entre o sonho e a ação, conciliando seus objetivos a médio e longo prazo. Sem estruturar o percurso e realizar com disciplina todas as tarefas necessárias para a criação de um negócio, você corre o risco de afetar seu fluxo de caixa, desmotivar a equipe e ficar à deriva em um mercado cada vez mais competitivo.
Com ajuda do Sebrae, você vai aprender a definir estratégias para fazer a sua empresa crescer. Para garantir que esse planejamento seja executado da forma correta, confira as etapas e processos essenciais no curso gratuito “Planejamento estratégico para empreendedores”.
Acesse o curso: Planejamento estratégico para empreendedores
Estratégia: o que é e para que ela serve?
O planejamento estratégico serve para criar ou modificar o caminho previamente traçado para sua empresa.
Segundo Michael Porter, professor e economista americano, estratégia é um conjunto de escolhas que você faz ou deixa de fazer. São essas opções que, quando feitas de forma disciplinada e consciente, ajudam a sua marca a se posicionar no mercado e garantem vantagem competitiva ao seu negócio.
Em outras palavras, o planejamento estratégico organiza as ações a serem realizadas para atingir um determinado objetivo, definindo o caminho a ser seguido em sua empresa.
Ele também ajuda a reavaliar o percurso do empreendimento e se uma mudança de rota será necessária. Nesse caso, surgem perguntas importantes como: você está ganhando mercado? A margem está boa? Sua empresa é competitiva?
Se as respostas não forem positivas é hora de reelaborar sua estratégia, considerando alguns cenários como o econômico, a dinâmica do setor e a cultura organizacional.
Algumas etapas precisam ser seguidas para elaborar seu plano estratégico de ações. É importante utilizar as metodologias corretas, avaliar o mercado, conhecer as regras do jogo e definir muito bem os objetivos.
Como fazer um planejamento estratégico?
Existem diversas ferramentas e metodologias disponíveis no mercado para colocar em prática o seu planejamento. O Sebrae Canvas, por exemplo, é uma dessas possibilidades de aplicativo para baixar, de forma gratuita, por meio do portal.
Primeiramente é válido compreender quais são as fases da elaboração de um planejamento, do diagnóstico à execução, para então, partir para o seu desenvolvimento:
1° fase: Avaliando a realidade
No começo do planejamento estratégico, é importante fazer um diagnóstico, ou seja, analisar em que etapa do projeto você está. Isso deve acontecer antes de traçar as metas.
Olhe para tudo que você desejou realizar e faça uma análise de forma atenta e precisa. Você conseguiu executar seus planos de forma satisfatória? É capaz de identificar quais foram os erros e falhas no caminho?
Para trabalhar nessa etapa, analise também externa e internamente as influências e mudanças em curso. Pesquise o cenário competitivo de forma ampla, conheça e acompanhe novas tecnologias e se atualize sobre o cenário econômico e possíveis mudanças.
Da mesma maneira que existe um movimento de observação externa, é importante olhar para dentro e observar decisões, processos e a estrutura de sua empresa. Pense em seu objetivo, na missão do seu negócio e faça uma pergunta importante: essa é a empresa que eu quero ter?
Outras questões fundamentais dizem respeito ao funcionamento do negócio. Quão bem você está operando? Uma valiosa ferramenta de acesso a essa informação é a pesquisa de satisfação.
Além disso, não deixe de se questionar sobre faturamento e margens de lucros. Você está ganhando dinheiro? Se sim, qual o carro chefe? Analise todos os detalhes e calcule a margem, pense no cliente e naquelas atitudes que prejudicam seu negócio.
Uma forma simples, objetiva e propositiva de realizar este processo é por meio de uma ferramenta clássica de administração.
A análise SWOT ajuda a identificar os pontos fortes e fracos de uma empresa, levando em conta as ameaças e oportunidades. Cumprida essa etapa, você pode elaborar um plano de ação para reduzir os riscos e aumentar suas chances de sucesso.
2° fase: Construindo a estratégia
Aqui você precisa se atentar a tudo que identificou na etapa anterior.
Nessa fase uma pergunta importante para te nortear é qual a sua aspiração vencedora. O ponto-chave é retornar ao sonho que o motivou a abrir um negócio, mas, dessa vez, materializando-o e estabelecendo métricas e prazos para execução das ações.
Transformar aquele projeto ideal em algo real é um movimento essencial para o processo de planejamento e para aproximá-lo da execução.
Definida a sua aspiração, é hora de entender como você vai vencer nesse mercado. Nesse caso, menos é mais. É preciso delimitar bem a sua área de atuação. Quanto mais específico, mais chances você tem de ser bem-sucedido em sua estratégia.
Por isso, defina o local (campo geográfico) em que vai atuar, faixa etária do público, interesses, gênero e perfil do cliente. Dessa forma fica mais fácil chegar perto de uma proposta de valor eficaz.
Lembre-se: ter algumas competências definidas e executá-las de maneira exemplar é melhor que oferecer de forma ampla e genérica inúmeras gamas de propostas.
3° fase: Criando o plano de ação
Essa é a hora de colocar a mão na massa! Deliberar funções, estipular orçamentos, construir o portfólio de projetos, iniciativas de mudanças e estruturar todas as atividades que serão necessárias para tirar o planejamento do papel, são pontos a serem pensados aqui.
Nesse momento, algumas transformações podem ser fundamentais:
- Desenvolvimento de novas estratégias para levar ao mercado outras ofertas;
- Redesenho dos componentes da proposta de valor;
- Alterações nos componentes do modelo de negócio;
- Análise de projetos que alteram como a organização sustenta a estratégia;
- Realocação de recursos;
- Desenvolvimento de novas competências;
- Ajuste da organização para redesenho da estratégia.
Outro ponto a ser avaliado antes de executar seu plano de ações são os objetivos traçados. E só é possível estabelecer suas metas a curto e longo prazo quando você entende de forma clara qual é a sua estratégia.
Importante frisar que a operação deve continuar ocorrendo enquanto o planejamento é executado, afinal de contas, para que as ações se concretizem, é preciso ter caixa.
Para ajudar na maneira mais eficiente de estabelecer suas metas, algumas abordagens podem ser adotadas:
- BSC – Balanced Scorecard;
- As 4 disciplinas da execução;
- Gerenciamento pelas diretrizes;
- OKR – Objetives and key results.
Lembre-se que as metas devem ser focadas em resultados! Com isso em mente, conheça quais são os principais erros de alguns empreendimentos na hora de defini-las:
- Querer fazer mais do que é possível. Muitas vezes, sem o número adequado de dados, o empreendedor se perde tentando executar diversas tarefas sem o direcionamento correto. O melhor a se fazer é começar de forma simples e ir melhorando ao longo do tempo.
- Confundir intenção com meta. Uma forma de diferenciá-las é entender que, no caso da segunda, você precisar mensurar com dados, diferenciando o desejo, do plano passível de execução.
- Confundir metas com resultados.
- Não alinhar a expectativa entre o time. O ideal é informar sua equipe dos seus objetivos, acompanhar semanalmente os resultados e verificar se a meta está sendo alcançada conforme o planejado.
Mas como posso estabelecer boas metas?
Se você está começando agora, não se esqueça de se manter simples. O melhor é estipular poucas metas e começar medindo apenas alguns indicadores para aumentar gradualmente.
Tente estipular e se habituar a uma cadência para acompanhamento das metas e faça uma gestão da execução de cada uma delas. Mas não se preocupe. Erros vão acontecer e fazem parte do processo. Vá aprendendo ao longo do caminho e, se for preciso, inclua e modifique indicadores durante o percurso.
E lembre-se: a meta é a representação do que é importante para sua empresa. Se sua prioridade mudou, a meta também deve mudar.
Apresentamos algumas dicas iniciais para você elaborar o planejamento estratégico da sua empresa. Mas é possível ampliar o seu conhecimento sobre o tema. O Sebrae disponibiliza diversos cursos gratuitos para empreendedores que querem se destacar no mercado.
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