A criatividade e a inovação, tanto individuais quanto coletivas, são reconhecidas como a verdadeira riqueza das nações no século 21. A Economia Criativa é um dos setores que mais cresce. Ele tem se destacado em geração de renda, criação de empregos e ganhos na exportação. O conceito foi criado para nomear as atividades econômicas e modelos de negócios originados a partir do conhecimento, da criatividade e do capital intelectual.
A economia criativa ou indústria criativa compreende quatro grandes grupos: Patrimônio, Artes, Mídia e Criatividade Funcional. Cada grupo engloba diversas atividades como arquitetura, publicidade, design, artes e antiguidades, artesanato, moda, cinema e vídeo, televisão, editoração e publicações, artes cênicas, softwares e games.
A produção intelectual e artística contribui não só para o desenvolvimento cultural e social da sociedade. Mas também promove a reflexão sobre a realidade em que vivemos. Embora esse mercado seja baseado em ideias inovadoras e um dos setores mais promissores da economia brasileira, as empresas criativas precisam ter em mente que é preciso muito mais que uma boa ideia para ter sucesso.
A digitalização e a desmaterialização dos conteúdos transformaram a economia criativa. As inovações tecnológicas e o surgimento de novas ferramentas afetaram o ritmo e o processo de criação. Com isso, os empreendedores enfrentam problemas como a desvalorização da obra quando a venda unitária e exclusiva de um item é substituída pela lógica da assinatura ilimitada ou pelo acesso gratuito ao produto.
Além disso, a multiplicidade e velocidade das divulgações contribui para a banalização do produto criativo, já que a replicação tende a diminuir o seu valor econômico. Para driblar essas questões, o empreendedor deve ficar atento à qualidade do seu produto ou serviço e buscar inovar na área em que atua. Conhecer o mercado e participar de capacitações para melhorar o processo produtivo são uma maneira de driblar a crise e posicionar adequadamente o seu produto ou serviço no mercado.
Para ter sucesso no negócio, o empreendedor criativo deve focar em criatividade, imaginação e inovação não só em produtos, serviços e tecnologias, mas também em processos, modelos de negócios e modelos de gestão.
Tendências para economia criativa
- Estratégias de luxo fundadas em exclusividade e atratividade de conteúdos “premium” (Netflix).
- Monetização de ofertas gratuitas com a inclusão de serviços pagos (games e aplicativos).
- Valorização da experiência de consumo (criação de salas de cinema com alto padrão de conforto).
Embora as tendências contribuam para a criação de produtos e serviços voltados, a criação não existe com esse objetivo. O maior desafio do segmento é promover o encontro entre uma obra e seu público-alvo, ao invés de definir as características de uma obra em função das expectativas dos consumidores. O trabalho depende mais da qualidade e do talento do que do tamanho da empresa.
Dicas de Sucesso
- Ofereça um produto ou serviço que tenha relevância no mercado.
- Tire a sua ideia do papel: faça um Plano de Negócio.
- Crie um protótipo do seu produto e teste com o seu público para melhorá-lo antes do lançamento oficial.
- Invista em pesquisas qualitativas e quantitativas, para oferecer resultados aos
- Nem sempre quem é criativo, é um bom administrador. Capacite-se.
Baixe Grátis
Economia criativa – Dicas para negócios