Empresas de todos os segmentos do mercado procuram uma forma de ter sucesso nas vendas on-line. Não é para menos. Vender mais é um desafio de toda empresa, especialmente no ambiente virtual, onde a concorrência é cada vez maior.

Estamos imersos na era digital, onde passamos a maior parte do tempo conectados. É na Internet que pesquisamos e buscamos informações sobre tudo o que precisamos antes de efetuar uma compra. Temos inúmeros canais de conexão com as marcas – sites, redes sociais, e-commerces, marketplaces – e diversas opções de produtos e serviços a nosso alcance. Portanto, as empresas que não estão on-line, já estão perdendo para a concorrência.

Somado a isso, a covid-19 mudou radicalmente nossa rotina e criou novos hábitos de consumo. Quem ainda não tinha feito uma compra on-line, certamente precisou fazer. E quem já tinha esse hábito, passou a comprar ainda mais. Segundo o relatório Setores do E-commerce no Brasil, 86% dos brasileiros com Internet compraram on-line durante a pandemia.

O e-commerce no Brasil cresceu como nunca, chegando a alcançar o melhor desempenho desde 2007. O faturamento das vendas em e-commerce alcançou a marca de R$ 80,4 bilhões no primeiro semestre de 2023, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O valor acumulado nos primeiros seis meses deste ano representa um aumento de 2% na comparação com o mesmo período de 2022. Em 2022, as vendas totais registradas no e-commerce brasileiro atingiram a marca de R$ 169,6 bilhões e revelaram o crescimento de 5% em relação ao ano anterior. Foram cerca de 368,7 milhões de pedidos e ticket médio de R$ 460 por cliente.

E não para por aí. Uma análise feita por mais de 50 especialistas publicada no “The Economist”, com as 20 tendências de comportamento para um mundo pós-pandemia, apontou que o e-commerce continuará crescendo e fechará 50% das lojas físicas. As que sobreviverem terão que redesenhar sua experiência de compra.

Os motivos são mais que suficientes para entender que as vendas on-line são um caminho sem volta. Mas, assim como no ambiente físico, vender pela Internet requer planejamento, estratégia e estudo de mercado. Você está preparado para as vendas on-line? Não? Então, vamos lá!

Vendas online é o processo comercial que usa a Internet para atrair, informar, oferecer e principalmente trocar produtos e serviços por dinheiro e sem contato físico entre comprador e vendedor.

Vender no ambiente digital tem inúmeras vantagens e benefícios. O primeiro deles é o fato de ser acessível a todo tipo de negócio, seja micro, pequena ou grande empresa. O ambiente digital oferece diversas possibilidades para abrir um negócio on-line sem que para isso demande enormes investimentos, como muitas vezes seria necessário para manter uma loja física.

Se você não tiver condição de investir inicialmente em um e-commerce próprio ou num site mais estruturado, você pode optar por vender pelas redes sociais ou em plataformas de marketplace onde os custos são menores.

Outra grande vantagem é o maior alcance de clientes. Na Internet é possível atingir um número muito maior de pessoas do que em uma loja física. Você pode vender para pessoas de outras cidades, estados e até países.

De toda forma, o ideal é que você defina o seu nicho de atuação, segmentando o seu público e direcionando as suas estratégias e campanhas de acordo com os interesses e necessidades dele. Dessa forma, você não desperdiça seus esforços de marketing e aumenta as chances de sucesso nas vendas.

Outro benefício de vender on-line é a facilidade de mensurar dados. Na Internet, você consegue obter dados sobre comportamento do usuário, histórico de compras e várias outras informações importantes. Com isso, você pode criar ações de marketing e campanhas cada vez mais eficazes, gerando ofertas mais atrativas aos clientes.

Por fim, vale lembrar que na Internet o seu negócio funciona 24 horas por dia, aos finais de semana e feriados. Além disso, os clientes podem comprar sem precisar sair de casa, apenas com um clique no computador ou celular, o que gera muito mais comodidade.

Planejamento de Marketing Digital

Faça um Plano de Negócios

Muitas pessoas têm ideias brilhantes de negócios ou já possuem um negócio físico e, quando decidem expandir para o ambiente virtual, pensam que basta criar perfis nas redes sociais ou abrir uma loja online que vai “chover” pedidos.

Mas não é tão simples assim. O primeiro passo para abrir o seu próprio negócio on-line é, sem dúvida, planejá-lo muito bem e, para isso, é fundamental criar um Plano de Negócios. Mas por que esse documento é importante?

A partir dele que você irá conseguir fazer uma análise detalhada do mercado e entender quem é o seu público-alvo, quais os seus concorrentes, quais os investimentos necessários, quais serão os parceiros e fornecedores, como será a sua estratégia de marketing, a operação de logística e assim por diante. Além disso, você irá traçar seus objetivos a curto, médio e longo prazo e a partir deles, monitorar os resultados.

É importante ter em mente que para criar um negócio digital, como qualquer outro negócio, é preciso se preparar, criar bases sólidas antes de lançar o empreendimento. Além disso, definir metas e objetivos é essencial, já que, quem não sabe aonde quer chegar, não chega a lugar nenhum.

É recomendável que o plano seja revisto periodicamente, pois os ciclo de vendas on-line são muito dinâmicos e, no início, muito instáveis também. O Plano de Negócios não é um documento imutável, por isso é necessário reavaliar com frequência o que foi alcançado com relação aos objetivos propostos e às ações planejadas.

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Defina a sua persona

Se você vai vender on-line, é fundamental saber para quem. E, mais do que entender quem é o seu público-alvo, é preciso definir quem é a sua persona.

De forma simples, o público-alvo se refere a uma parcela maior e mais abrangente de pessoas; já a persona diz respeito a um personagem fictício que reproduz o perfil do cliente ideal do seu negócio. As personas trazem dados como gênero, idade, classe social, estilo de vida, hábitos e cultura, comportamentos, dores e necessidades.

Vamos dar um exemplo. Imagine uma loja de artigos esportivos.

Público-alvo: Homens e mulheres, de 25 a 50 anos, 2º grau completo, com renda familiar mensal média de R$5 mil.

Persona: Fernanda tem 35 anos, é casada, mãe de dois filhos, mora em Belo Horizonte e tem renda mensal de R$5 mil. É advogada, trabalha em um escritório e tem uma rotina muito puxada, por isso, não sobra muito tempo durante a semana. Aos finais de semana, gosta de praticar atividades físicas ao ar livre. É usuária assídua das redes sociais e gosta de ler notícias em blogs e assistir vídeos no Youtube para se manter atualizada. Prefere comprar pela Internet, do que ter que sair de casa para ir até uma loja física.

Perceba que o nível de detalhamento de informações sobre a persona é muito maior do que do público-alvo. Quando falamos do ambiente digital, quanto maior o número de informações, mais subsídios você terá para criar campanhas de marketing eficientes, traçar ações de comunicação focadas e conquistar clientes que tenham mais afinidade com os seus produtos.

Lembre-se que um negócio pode ter mais de uma persona. Você pode descobrir quem é a sua persona conversando informalmente com os seus clientes, fazendo pesquisas de mercado, entrevistando pessoas ou grupos de pessoas por telefone, formulários on-line ou redes sociais.

Se você já traçou o seu Plano de Negócios e definiu a sua persona, é hora de escolher o melhor canal para as suas vendas pela Internet. Basicamente, você pode investir em um e-commerce ou loja virtual, ou começar a vender em marketplaces, ou mesmo pelas redes sociais.

Tanto e-commerces quanto marketplaces são ambientes virtuais de vendas de produtos. A principal diferença entre eles é que o e-commerce é uma loja virtual própria, onde você expõe e vende apenas os produtos da sua marca. Já os marketplaces são ambientes que reúnem diversas empresas ao mesmo tempo, como se fosse um shopping center virtual e, por esse motivo, atraem um número muito maior de visitantes e exigem um investimento muito mais baixo.

Mas, além dessas, existem outras diferenças que devem ser analisadas no momento de escolher qual modelo é mais vantajoso para a sua empresa. Vamos falar um pouco sobre cada uma delas.

E-commerce ou Loja Virtual

Como já dito, e-commerces são lojas virtuais próprias onde você pode vender diretamente para os seus clientes, sem nenhum intermediário na transação. Ou seja, toda a negociação é feita entre o vendedor e o comprador, e você não precisa pagar comissões a terceiros, como acontece nos marketplaces.

Para implementar um e-commerce na sua empresa, é preciso entender que você ficará responsável por alguns pontos, como: escolha da plataforma, criação do design e da identidade visual do site, operação logística, relação com parceiros e fornecedores, estratégia de marketing para divulgação da loja, etc.

Além de todos esses processos de criação, montagem e operação, que são completamente diferentes de uma loja física, existem ainda legislações que precisam ser cumpridas e observadas para quem entra nesse mercado. As exigências são as mesmas para micro, pequenas e grandes empresas, por isso, fique atento aos seus direitos e deveres e evite dores de cabeça, como multas e apreensões de produtos.

  • Investimento: começar uma loja virtual demanda investimentos maiores. Você terá que comprar um domínio, pagar por uma loja virtual ou contratar um programador para desenvolver a sua loja.
  • Escolha da plataforma: existem hoje no mercado diversas empresas que oferecem plataformas com estruturas prontas que podem ser personalizadas, incluindo diferentes recursos, integrações e ferramentas. Você deve escolher aquela que melhor atende as suas necessidades, de acordo com os seus objetivos e o orçamento disponível. Normalmente, é cobrado um valor mensal pelo uso da plataforma. A escolha da plataforma ideal é fundamental para o sucesso do seu negócio on-line.
  • Marketing digital: não basta criar uma loja, é preciso fazer com que as pessoas cheguem até ela. Para isso, você precisará investir em anúncios, divulgação nas redes sociais, investir em SEO (search engine optimization) para melhorar o posicionamento nas buscas orgânicas do Google e outras ações de marketing digital. Especialmente se o seu negócio for pouco conhecido, você precisará traçar estratégias de marketing eficientes para gerar acessos a sua loja e atrair leads.
  • Logística: um dos fatores fundamentais para o sucesso do e-commerce é sem dúvida a logística. Para o consumidor, o prazo de entrega dos produtos e o valor do frete são fatores decisivos no momento de efetuar uma compra. Por isso, é essencial ter uma gestão de estoque eficiente, evitar atrasos nas entregas e buscar a melhor opção de transporte, seja via Correios ou transportadoras.

Algumas lojas virtuais já oferecem integrações com plataformas que reúnem diferentes opções de transportadoras, permitindo ao pequeno empresário ter acesso a condições mais competitivas e otimizar a gestão da sua logística.

 

  • Fornecedores: a escolha correta dos fornecedores é outro ponto decisivo para o bom funcionamento de um e-commerce. Um bom fornecedor é aquele que cumpre os prazos, entrega produtos de qualidade e com melhores custos. Ter um bom fornecedor é um dos pontos chave para o sucesso da sua operação. Por isso, faça uma pesquisa minuciosa, peça indicações e, na medida do possível, dê preferência a fornecedores locais, o que irá garantir menor tempo nas entregas.
  • Meios de pagamento: busque identificar quais as necessidades do seu cliente e as formas de pagamento que ele prefere. Débito, crédito, boleto bancário? Quais as operadoras de cartão de crédito você deve oferecer? Verifique se a plataforma de e-commerce possui um gateway de pagamento próprio ou se está integrada com o gateway que seja de sua preferência.

Pode parecer trabalhoso abrir uma loja virtual, mas ao mesmo tempo as vantagens são enormes. Ao optar por uma loja virtual própria, você consegue criar as estratégias de venda que preferir e não tem concorrência direta dentro do seu e-commerce, como acontece nos marketplaces.

Mas o principal benefício é, sem dúvida, a possibilidade de acompanhar as métricas. Diferentemente de uma loja física, em que você não consegue obter informações sobre os clientes que entram e saem da loja, no e-commerce você tem em suas mãos inúmeros dados que te permitem entender qual é o seu tipo de público, de que forma conheceram e encontraram a sua loja virtual, quais as suas preferências e necessidades, que tipo de produtos ou serviços procuram mais.

Com isso, você consegue traçar estratégias de marketing com campanhas muito mais precisas e que permitem potencializar as suas vendas. E lembre-se: e-commerces têm uma lógica de funcionamento completamente diferente de uma loja física. Se você já tem uma loja física, o ideal é ter uma equipe de vendas exclusiva para cuidar do seu e-commerce, para não comprometer o desempenho do seu negócio presencial.

Marketplaces

Uma opção mais econômica e acessível para quem deseja iniciar as vendas pela Internet são os marketplaces. Os marketplaces são plataformas que reúnem diversas lojas e atraem, consequentemente, um público muito maior. Para o consumidor, os marketplaces funcionam como um shopping center virtual, onde é possível encontrar uma infinidade de marcas e produtos, comparar preços e fornecedores.

Os maiores e mais conhecidos marketplaces do mercado são a Amazon, Americanas, Magalu, Mercado Livre, Shoppe, Shen, Submarino e a Hotmart (para produtos digitais). Mas nem sempre optar por um grande marketplace é a melhor opção para o seu negócio. Para os donos de micro e pequenas empresas, por exemplo, muitas vezes pode ser mais vantajoso investir em um marketplace de nicho, que atrai consumidores mais segmentados e com interesses mais específicos.

Existem marketplaces de nicho de diversos segmentos como moda, calçados, artigos esportivos, produtos artesanais, livros, casa e decoração, por exemplo. Para o lojista, é preciso avaliar em qual deles o seu produto se encaixa melhor e qual tem um público compatível com o negócio. Uma das grandes vantagens dos marketplaces de nicho é que na maioria das vezes o consumidor já sabe o que deseja comprar e por isso as chances de concretizar a compra é muito maior.

De toda forma, tanto os grandes marketplaces, quanto os nichados, são muito vantajosos para quem deseja vender on-line, sem burocracia e com investimentos menores. Confira os principais pontos que você deve observar caso queira ingressar em um marketplace.

  • Estrutura e investimento: ao contrário das lojas virtuais, nas quais o empreendedor precisa arcar com todos os custos de criação e manutenção da loja, os marketplaces já oferecem uma estrutura pronta, bastando cadastrar os produtos. Por isso, são uma ótima opção para quem deseja vender on-line e não tem capital suficiente para estruturar uma loja virtual própria.
  • Alcance: como já dito, os marketplaces funcionam como um shopping center virtual, pois atraem milhares de consumidores. Então, seus produtos terão muito mais visibilidade e irão alcançar um público muito maior.
  • Marketing: por já terem uma audiência consolidada, nos marketplaces você não precisa fazer enormes investimentos em marketing, como no caso das lojas virtuais. Os próprios marketplaces são responsáveis por toda a parte de captação de clientes e os lojistas podem aproveitar desse tráfego para vender com mais facilidade. É claro que você pode fazer anúncios, mas o investimento com marketing, de forma geral, é muito menor.
  • Concorrência: estar em uma plataforma com milhares de outras empresas faz com que a concorrência seja bem maior. Os marketplaces abrigam todo tipo de empresas, o que faz com que o consumidor tenha um leque de opções em suas mãos. É preciso criar estratégias para se diferenciar da concorrência, ou seus produtos correm o risco de passar despercebidos.
  • Dependência: diferentemente da loja virtual, em que você tem o domínio sobre todo o processo e estratégia de venda, nos marketplaces você depende totalmente da plataforma. É preciso seguir as regras e políticas, além de pagar as comissões estipuladas pelo site para vender, o que diminui sua margem de lucro.
  • Falta de personalidade da marca: em uma loja virtual, você pode criar e deixar clara a personalidade da sua marca e do seu negócio. Já nos marketplaces, o que prevalece é a identidade da plataforma. Assim, é mais difícil fidelizar e fazer com que os clientes criem uma ligação com a sua empresa.

Agora que você já conhece os principais pontos positivos e negativos de uma loja virtual e de um marketplace, é hora de avaliar o que faz mais sentido para o seu negócio respondendo às seguintes perguntas:

  1. Em que momento o seu negócio está?
  2. Você já tem um público consolidado? Sua marca é conhecida?
  3. Quais as suas condições e possibilidades de investimento?

Não existe “melhor” nem “pior”, cada opção tem suas vantagens e desvantagens e você deve entender em qual momento usar cada uma delas.

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Consultoria Gestão de Vendas

Não tem como falar sobre vendas pela Internet, sem lembrar do enorme potencial das redes sociais. Sem dúvida, quem deseja vender on-line precisa incluir as redes sociais em sua estratégia, afinal elas são ótimas ferramentas de divulgação e relacionamento com o público.

Para quem tem uma pequena empresa, muitas vezes as redes sociais são o primeiro canal escolhido para começar a vender pela Internet. Isso porque elas são gratuitas, intuitivas e têm ferramentas acessíveis e fáceis de usar. Além disso, por reunirem milhões de usuários, têm o poder de alcançar um público muito amplo.

Para se ter uma ideia, o Instagram, por exemplo, conta com mais de 1 bilhão de usuários ativos, e o Brasil é o segundo país em número de usuários nesta rede social, segundo pesquisa da Opinion Box. A popularidade do Instagram é tão grande que 84% das pessoas entram na rede pelo menos uma vez por dia, e metade dos usuários acessam várias vezes por dia. Além disso, 82% dos usuários seguem marcas no Instagram e 47% gostam de usar a rede para acompanhar e curtir fotos de empresas e marcas, segundo a mesma pesquisa.

Os números são inacreditáveis, não é?

Mas, antes de pensar em estratégias para vender no Instagram ou em qualquer outra rede social, é preciso lembrar que as redes sociais foram criadas para serem redes de relacionamento entre pessoas. Por isso, é importante ter em mente que o objetivo não pode ser apenas vender produtos ou serviços, mas oferecer um bom conteúdo que gere conexão, interação e seja relevante para o público. Logo, as vendas serão consequência de um bom relacionamento.

Além disso, vale lembrar também que, mais importante do que estar em todas as redes sociais, é preciso estar naquelas em que a sua persona e público-alvo também está presente e que faça sentido para o seu negócio. Por isso a importância de saber quem é a persona do seu negócio e quais os seus hábitos na Internet. Uma dica é observar quais os canais mais usados pelos seus concorrentes e outras empresas do seu segmento.

Planejamento estratégico em Redes Sociais

Escolhidas as redes sociais, o primeiro passo é um criar um planejamento. É ele que irá orientar e direcionar as suas ações e publicações nas redes sociais. Sem planejar, são enormes as chances de desperdiçar esforços e não obter os resultados que deseja.

Veja algumas dicas de como criar um planejamento:

Defina a periodicidade das publicações:

Pense em algumas postagens diárias e outras semanais. Monte uma grade de publicações recorrentes, com dia e hora marcados, para acostumar o seu público com os conteúdos que irá compartilhar.

Defina os conteúdos e formatos das publicações:

Você pode trabalhar com textos, imagens e vídeos. Escolha com quais formatos irá trabalhar e quais conteúdos serão divulgados. Lembre-se que, em cada rede social, o cliente tem um perfil e consome informações de formas diferentes.

Faça o monitoramento das publicações:

Separe uma hora do dia para acessar as redes sociais e verificar comentários, interações e retornos de clientes, novos seguidores e acessos. Assim você consegue acompanhar o desempenho das publicações e retornar em tempo hábil as dúvidas, críticas e sugestões do seu público.

Defina e analise os relatórios:

As redes sociais possuem ferramentas que te oferecem diversos dados e insights sobre os seus seguidores e o desempenho das suas publicações. Fique atento a esses dados para entender quais formatos de conteúdo dão mais retorno à sua empresa, assim como aqueles que precisam ser mudados ou aperfeiçoados. Para ter acesso a esses dados, lembre-se que é preciso criar uma conta comercial.

Não se esqueça que as redes sociais oferecem inúmeras possibilidades de formatos de conteúdo. No Instagram, por exemplo, temos o feed de notícias, os stories, o IGTV e o Reels (vídeos curtos e divertidos), por exemplo. A cada dia surgem novas funcionalidades e é preciso estar atento para aproveitar todo o potencial que elas oferecem.

Para consolidar a sua marca nas redes sociais, interaja com os seus clientes, responda aos comentários, abuse da criatividade para criar publicações que gerem engajamento. Nos stories aproveite os stickers de perguntas, enquetes e testes, mostre os bastidores do negócio e busque se aproximar do seu cliente.

Lives de Vendas

Uma tendência que chegou para ficar com a pandemia foram as Lives de vendas, também conhecidas como live commerce. As lives são transmissões ao vivo realizadas nas redes sociais para vender produtos ou serviços. Elas podem ser feitas no Instagram, Facebook ou Youtube, por exemplo, e são uma excelente estratégia para gerar aproximação e interação com o cliente, captar novos seguidores e humanizar a marca.

Uma pesquisa da Opinion Box revelou que, na pandemia, 72% dos usuários passaram a usar mais o Instagram, e 59% passaram o tempo assistindo lives. Além disso, 52% dos usuários afirmaram que usam o Instagram para descobrir produtos ou serviços para comprar.

O importante durante uma Live é criar um conteúdo atrativo que mantenha o seu público interessado em assistir do início ao fim. Pense em promoções, sorteios, anuncie novidades, interaja com os participantes respondendo suas dúvidas. Busque ser mais descontraído, afinal as lives são um bate-papo ao vivo, o que permite que você seja mais informal. Se você ainda não tiver facilidade e boa desenvoltura diante da câmera, busque parcerias com quem já faz isso ou com influenciadores digitais do seu segmento.

Com um bom celular, um tripé e um ring light você já tem a estrutura mínima necessária para transmitir uma live. Fique atento para criar um cenário adequado, organizado e com boa iluminação, que transmita credibilidade.

Loja Virtual no Instagram e Facebook

Atualmente, redes sociais como Facebook e Instagram já oferecem a funcionalidade de cadastrar produtos e criar uma loja virtual dentro da plataforma. Assim você consegue, na própria rede social, criar uma vitrine para os seus produtos, com fotos, descrições e preços. Você pode personalizar o layout e estilo da loja, e escolher onde as pessoas irão finalizar a compra: no seu site, em seu e-commerce ou por mensagem direta.

Isso porque, ao contrário de um site exclusivo de vendas on-line, o Facebook e o Instagram ainda não oferecem a opção de pagamento dentro da plataforma. De toda forma, são excelentes canais para expor os seus produtos e alcançar um público de milhões de pessoas que navegam pelas redes sociais todos os dias.

Para criar uma loja virtual no Instagram é preciso ter uma conta comercial e uma página de negócio no Facebook. Em seguida, basta vincular o perfil do Instagram ao seu catálogo de produtos do marketplace ou do Gerenciador de Negócios do Facebook. Com a loja criada, você poderá fazer publicações para o feed do Instagram e marcar na foto os produtos disponíveis para venda.

É importante lembrar que, assim como numa loja física, nas lojas virtuais o atendimento também é fator chave para o sucesso. Por isso, fique atento para checar a caixa de mensagens e responder aos clientes com o máximo de agilidade possível. Mantenha o perfil comercial da empresa sempre atualizado, com informações de contato, link para o seu site, número do WhatsApp e outras informações para que o seu cliente consiga chegar até você.

WhatsApp Business

O meio digital oferece diversas ferramentas para ajudar a alcançar mais consumidores, melhorar o atendimento e consequentemente as vendas. Um deles é sem dúvida o WhatsApp Business, um aplicativo gratuito de troca de mensagens desenvolvido para as pequenas empresas se comunicarem de forma direta e personalizada com os seus clientes.

Se você ainda não usa, está perdendo tempo e deixando de aproveitar todo o potencial dessa ferramenta. Uma pesquisa da Opinion Box revelou que 76% dos respondentes afirmaram que se comunicam com marcas e empresas através do WhatsApp e 52% compram produtos e serviços pelo aplicativo.

Dentre as funcionalidades, é possível inserir informações sobre a empresa, é possível inserir informações sobre a empresa, criar um catálogo de produtos e serviços, e ter acesso a ferramentas como etiquetas para organizar os contatos e as conversas. Outro benefício são as “respostas rápidas”, que oferecem a possibilidade de criar mensagens padrões, enviadas com frequência aos clientes, como por exemplo mensagem de saudação e apresentação da empresa ou de agradecimento por uma compra, agilizando o atendimento.

O WhatsApp Business é um aplicativo indispensável para quem deseja prospectar novos clientes, aumentar as vendas por meio de divulgações e promoções e melhorar o atendimento. Mas vale lembrar que, por ser uma ferramenta para uso comercial, é preciso ter bom senso e profissionalismo. Cuidado para não ser invasivo, enviar mensagens em horários indevidos ou numa linguagem muito informal. É preciso passar credibilidade e confiança ao cliente.

Google Meu Negócio

Imagine que uma pessoa esteja buscando informações no Google sobre onde comprar artigos esportivos na sua cidade. Certamente, se você é dono de um negócio nesse ramo, vai querer ser encontrado.

É por isso que você não pode estar de fora do Google Meu Negócio. Essa ferramenta gratuita, oferecida pelo Google, facilita que a sua empresa seja encontrada quando o usuário faz alguma pesquisa no site de busca, obtendo uma ficha de informações como endereço, telefone, horário de funcionamento, e-mail, site ou perfil nas redes sociais.

Além disso, a ferramenta tem outros benefícios como por exemplo a possibilidade de os clientes avaliarem e recomendarem o seu negócio, o que faz toda a diferença já que, hoje em dia, todos buscam indicações e referências sobre as empresas antes de fecharem um negócio.
Por meio do Google Meu Negócio, você pode ainda compreender melhor o alcance do seu negócio, já que a ferramenta te oferece dados e insights sobre como os clientes pesquisaram a sua empresa e de onde eles são, ou quantas pessoas ligaram diretamente para você usando o número de telefone exibido nos resultados de busca.
Os motivos são mais que suficientes para que você comece a usar hoje mesmo essa ferramenta, afinal, o seu negócio não pode desperdiçar a chance de ser encontrado no maior site de buscas do mundo, não é?

Chatbots

Não podemos falar sobre vendas on-line sem lembrar o enorme potencial dos chatbots e como eles têm transformado o atendimento virtual. Chatbots são programas de computador que fazem o que é programado, simulando uma conversa humana em um chat. Em outras palavras, um chatbot é um “robô conversacional”, que fica à disposição dos consumidores 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Por meio dos chatbots é possível automatizar conversas, agilizar o atendimento, diminuindo o tempo de espera do cliente por uma resposta e melhorar a experiência de compra do usuário. Os robôs de inteligência artificial permitem um treinamento de um amplo repertório de respostas, tirando dúvidas sobre produtos, indicando itens e oferecendo descontos. Dessa forma, conseguem resolver grande parte das solicitações, direcionando o cliente para o atendimento humano somente em casos mais complexos.

É claro que, com um atendimento personalizado e cômodo, muitas pessoas se sentem motivadas a fechar uma compra, o que acaba gerando um aumento das vendas. É por isso que milhares de empresas, desde pequenas, até médias e grandes, já entenderam a importância de incluir os chatbots em suas estratégias de vendas on-line.

Vale lembrar que os chatbots podem ser incluídos em sites, lojas virtuais e até em redes sociais, como o Facebook, que já oferece a possibilidade de automatizar conversas no chat da plataforma.

Agora que você já conhece várias ferramentas para te auxiliar nas suas vendas on-line, deve estar se perguntando: mas o que devo fazer para atrair o meu cliente? Como posso aumentar a minha taxa de conversão?

É certo que, ao contrário de um negócio físico, que o cliente entra na loja, se encanta pelo produto e muitas vezes já leva na hora, seja por necessidade ou por impulso, na internet o processo é um pouco diferente. São muitas opções ao alcance do cliente, o que faz com que a possibilidade de ele desistir da compra ou comprar com o concorrente seja muito maior.

Por isso é tão importante aplicar técnicas de vendas, ou seja, metodologias de abordagem para atrair e converter o cliente, criando conexão entre os seus produtos e serviços e a necessidade do cliente, para que ele de fato conclua a compra.

A seguir vamos abordar algumas técnicas de vendas para te auxiliar nesse processo.

Mais que um produto, venda uma solução

É certo que as pessoas procuram muito mais do que produtos ou serviços. Elas buscam soluções para as dores e necessidades que enfrentam no dia a dia. Por isso, ao invés de focar apenas nas características, funcionalidades e preço do seu produto, por exemplo, pense na solução que ele de fato oferece para a vida do seu cliente.

Em outras palavras, procure extrair o valor do que você está ofertando e como isso pode resolver as dores do consumidor. É claro que, para isso, você precisa entender bem quem é a sua persona, como já citamos anteriormente, e quais os problemas e necessidades que ela enfrenta. Só assim você conseguirá de fato criar uma solução de valor.

Pense sobre o seu produto ou serviço e reflita, o que ele oferece ao seu cliente? Comodidade, segurança, economia de tempo ou dinheiro, agilidade, conforto, felicidade? Todo produto ou serviço tem alguma vantagem e solução para oferecer. Descubra o que tem significado e valor para o seu cliente, e transmita essa mensagem nas suas campanhas.

Gatilhos mentais: a alavanca da prova social

Todos nós já vivemos alguma situação em que ficamos em dúvida sobre comprar um produto ou contratar um serviço, e buscamos na internet depoimentos de outras pessoas para saber se vale a pena ou não. Quando buscamos essas referências, estamos atrás de provas sociais, ou seja, opiniões de pessoas que já utilizaram aquele produto e podem relatar suas experiências reais, influenciando na nossa decisão de compra.

No ambiente on-line, utilizar as provas sociais é uma estratégia que pode trazer ótimos resultados e influenciar
diretamente nas vendas do seu negócio. Isso porque elas funcionam como gatilhos mentais, ou seja, técnicas de persuasão direcionadas ao subconsciente do cliente.

Funciona assim: quando um potencial cliente entra na sua página e assiste ou lê depoimentos de pessoas que já compraram aquele produto ou serviço, ele naturalmente se sente mais seguro e confiante e a probabilidade de concluir a compra é muito maior.

Por isso, busque captar e publicar os depoimentos dos seus clientes mais satisfeitos. Você pode fazer isso no seu site, blog ou nas redes sociais, por exemplo, em formato de texto ou de vídeo. O importante é fazer com que esses depoimentos cheguem aos seus possíveis clientes.

Seis gatilhos mentais poderosos

Além da prova social, existem outros gatilhos mentais que podem ser muito poderosos para impulsionar suas vendas on-line. Como o próprio nome diz, gatilhos mentais são recursos utilizados para “despertar” determinadas sensações no consumidor, o estimulando a tomar a ação que você deseja. Vamos conhecer os principais:

  1. Escassez: é um dos gatilhos mais utilizados no varejo. Basicamente é quando você anuncia que “Restam apenas duas unidades em estoque” ou que um serviço tem “Vagas limitadas”. O medo inconsciente de perder uma oportunidade faz com que o usuário tome uma decisão com mais agilidade.
  2. Urgência: é um gatilho parecido com o da escassez, porém está mais ligado ao fator tempo. Alguns exemplos comuns são “Promoção válida até amanhã!” ou “Últimas horas para garantir o seu lugar!”. Quando algo nos causa a sensação de urgência, nossa tendência é tomar decisões com mais impulsividade.
  3. Autoridade: como o nome já diz, é quando você se torna autoridade na sua área de atuação, fazendo com que as pessoas escutem e confiem no que você tem a dizer. Existem várias maneiras de fazer isso, por exemplo: oferecendo materiais informativos (e-books, blog posts) em seu site, mostrando resultados em números dos serviços que oferece ou grandes clientes que já atendeu. Dessa forma, ao mostrar que você é muito bom no que faz, as pessoas sentem mais segurança para fechar um negócio.
  4. Reciprocidade: esse gatilho parte da premissa que, se você oferecer algo de valor gratuitamente ao seu cliente, ele irá lhe retribuir de alguma forma, seja cedendo seus dados de contato em uma landing page, ou de fato comprando seus produtos ou serviços. Você pode oferecer materiais ricos, conteúdos que resolvam as dores do cliente ou amostras grátis dos seus produtos.
  5. Novidade: o ser humano se sente naturalmente atraído por novidades. Muitas pessoas compram um produto unicamente para terem a “última versão” lançada no mercado. No ramo da moda é muito comum as chamadas de “nova coleção de verão”, por exemplo. Você pode explorar esse gatilho no seu negócio, trazendo de tempo em tempo atualizações sobre os seus produtos ou serviços, ou novas campanhas que está lançando.
  6. Prova: é quando são utilizados dados de pesquisas ou do mercado para endossar e tornar o discurso de venda mais convincente. Por exemplo, quando você entra em um site de uma escola de inglês e se depara com a chamada “90% dos alunos que aderiram ao método, hoje são fluentes no inglês”. Esse tipo de gatilho gera mais confiança de que o serviço de fato funciona. É claro que você só pode utilizar dados e informações verídicas.

Na era digital, na qual as pessoas recebem estímulos a todo momento, é essencial saber utilizar bem os gatilhos mentais. Mas vale lembrar que eles devem ser usados com cuidado e de forma ética, ou seja, jamais devem ser associados a informações falsas ou a argumentos inverídicos. Sempre entregue o que foi prometido e assim, você de fato irá conquistar a confiança do seu público.

Saiba como superar objeções dos clientes

Em todo o processo de vendas é comum surgirem objeções, ou seja, argumentos que os possíveis clientes levantam contra o seu negócio, se recusando a efetivar a compra por diversos motivos. Mas não desanime, com algumas técnicas é possível contornar essas objeções e até mesmo fazer com que o cliente mude de ideia.

A primeira coisa a se fazer nessas situações é sem dúvida exercitar a escuta ativa, ou seja, escutar o que o seu cliente tem a dizer, sem interrompê-lo ou sobrepor argumentos de forma imediata. É o famoso “ouça mais e fale menos”. Mantenha o foco no que o comprador está dizendo e mostre que está disposto a ajudá-lo.

Em seguida, faça perguntas para entender de fato qual é o problema. Muitas vezes as pessoas “escondem” qual o verdadeiro motivo que os impede de efetuar uma compra. Por isso a importância de um bom diálogo, que seja claro e esclarecedor, para entender qual o cerne do problema e como contorná-lo.

A seguir, listamos algumas dicas para te ajudar a superar objeções:

  • Conheça a fundo os seus produtos ou serviços, os benefícios, atributos e diferenciais em relação ao concorrente, só assim você conseguirá ter uma boa argumentação;
  • Estude o mercado em que atua e quais as necessidades e dores dos seus clientes;
  • Tenha argumentos sólidos, baseado em dados, estatísticas e/ou resultados já conquistados pelos seus clientes, para reforçar o seu discurso de vendas;
  • Mostre que, por trás do preço, seu produto ou serviço oferece a solução para as dores e problemas que o cliente enfrenta no dia a dia;
  • Não seja o “dono da verdade” em uma negociação. Demonstre empatia e que está disposto a ouvir o que o seu cliente tem a dizer, apresentando soluções e não contra-argumentos;
  • Não force a barra para o cliente fechar o negócio. Se mesmo após apresentar soluções, o cliente não quiser concluir a compra, mostre que está à disposição para quando ele decidir, sem tentar “empurrar” a venda.

Lembre-se que uma objeção de vendas é uma oportunidade para conhecer melhor o seu cliente, repensar as suas formas de atendimento e aprimorar os processos da empresa, se necessário.

A metodologia do SPIN Selling

Outra metodologia bastante usada no processo de vendas é o SPIN Selling. Essa técnica consiste em fazer as perguntas tidas como certas ao cliente, com o objetivo de entender suas necessidades, reduzir as objeções e aumentar as taxas de conversão.

A metodologia foi criada na década de 80 pelo psicólogo britânico Neil Rackham, após ele investigar, em mais de 12 anos de estudo, porque alguns vendedores não tinham sucesso nas suas abordagens de vendas. Até hoje, é aplicada por muitos vendedores e tida como base para a criação de outras metodologias de vendas.

A sigla SPIN faz referências às perguntas que devem ser feitas pelo vendedor durante o processo de negociação. São elas: S de Situação, P de Problemas, I de Implicação e N de Necessidade de Solução.

Perguntas de Situação:

Ocorrem normalmente no início da conversa e têm o objetivo de entender o cenário que o lead (potencial cliente) se encontra, buscando levantar dados e informações para entender mais sobre a situação de forma geral.

Perguntas de Problemas:

Têm a finalidade de levantar problemas, dores, dificuldades e insatisfações que o lead esteja vivendo, e que talvez nem ele mesmo tenha percebido. Aqui as perguntas são mais aprofundadas, com o objetivo de investigar e entender as causas dessas dores.

Perguntas de Implicação:

Buscam identificar as implicações para os problemas identificados na fase anterior. É o momento de fazer o lead refletir sobre os impactos dos problemas e o que acontece caso não sejam contornados. Muitas vezes, o cliente não percebe o quão sério pode ser o problema que esteja vivendo. É papel do vendedor ser empático e mostrar que pode ajudar a solucioná-lo.

Perguntas de Necessidade de Solução:

Aqui é o momento de encorajar o lead a considerar a sua solução, mostrando o valor que ela pode gerar e como pode mudar a sua situação atual. É a hora de convencer o cliente de que o seu produto ou serviço é a solução para os problemas que ele enfrenta e de concretizar a venda.

Como você deve ter percebido, as perguntas de SPIN Selling funcionam como uma investigação, fazendo o potencial cliente percorrer uma “rota”, desde a identificação do problema, implicações que esse problema pode gerar, até a apresentação da solução e concretização da venda. É uma forma de conduzir o cliente ao produto ou serviço que você oferece, ao invés de apresentar a proposta de venda de forma
imediata.

Esse método é indicado, normalmente, para vendas mais complexas, que exigem maior negociação e uma abordagem diferenciada, como aquelas do mercado B2B (Business to Business), por exemplo. Mas nada impede que a técnica seja usada, também, nos negócios B2C (Business to Consumer), especialmente na venda de produtos de maior valor agregado.

É importante conhecer bem o seu cliente, o real cenário que ele vive e os problemas que possui, para assim direcionar bem as perguntas e apresentar a solução que ele precisa. Lembre-se que as perguntas não precisam seguir rigorosamente uma ordem pré-definida e que cada caso é único, dessa forma, cada conversa deve fluir de forma natural.

O SPIN é feito para garantir que o lead enxergue, pelo próprio raciocínio, que a sua solução é o que ele precisava para resolver as dores e desafios que enfrenta e para alcançar os objetivos que traçou.

Funil de Vendas

Não poderíamos falar de vendas on-line sem citar o Funil de Vendas. Essa estratégia, que faz parte da metodologia do Inbound Marketing, pode impulsionar muito as suas vendas e resultados pela internet.

Para entender melhor sobre Funil de Vendas, vamos falar antes sobre o conceito de jornada do cliente. A jornada do cliente é o trajeto percorrido por um potencial cliente até que de fato a compra seja efetuada. Ela é composta por quatro fases: descoberta, interesse, consideração e decisão.

As etapas de um Funil de Vendas estão diretamente ligadas às fases da jornada de compra. Ou seja, para cada etapa do funil, a ideia é oferecer conteúdos adequados que resolvam às dores e necessidades do potencial cliente, fazendo-o avançar para a etapa seguinte, até que a compra seja concluída.

Na prática, funciona assim:

Topo do Funil (Descoberta):

As pessoas ainda são indiferentes às suas próprias necessidades ou problemas. Ou seja, elas ainda não buscam por um produto ou serviço específico, pois não sabem que têm essa demanda. Por isso, aqui é o momento de despertar o interesse do consumidor, oferecendo conteúdos para atraí-lo e educá-lo, tais como blog posts e vídeos sobre temas gerais relacionados ao seu negócio.

Meio do Funil (Interesse):

Nesta fase, o consumidor já tem consciência de que tem um problema e começa a buscar por soluções. Aqui, estamos trabalhando com leads, ou seja, pessoas que demonstraram interesse em adquirir um produto ou serviço, o que representa uma oportunidade de negócio. Por isso, é o momento de qualifica-lo e oferecer conteúdos mais profundos e elaborados, tais como e-books, infográficos, webinars ou podcasts, que apresentem soluções para suas dores e necessidades.

Fundo do Funil (Consideração e Decisão):

Nessa fase, o lead já está qualificado, conhece as soluções para o seu problema e está muito próximo de fechar um negócio. É o momento de interagir com o cliente e oferecer conteúdos que o convençam a considerar a sua solução, tais como depoimentos de clientes, casos de sucesso, benefícios do produto ou serviço, etc. Aqui, os vendedores já podem fazer contato por e-mail ou telefone para sanar dúvidas, negociar ofertas e motivar o cliente para finalizar o negócio.

Vale lembrar que não existem formatos de conteúdos específicos para cada etapa do funil. O ideal é escolher o formato mais adequado de acordo com o momento em que o potencial cliente se encontra e a estratégia escolhida.

Quer saber mais sobre Inbound Marketing e Funil de Vendas? Acesse a nossa página de Marketing Digital para Pequenas Empresas.

Como já falamos, as vendas no ambiente on-line são bem diferentes do ambiente físico. O grande número de empresas presentes no ambiente on-line faz com que a disputa pelo consumidor e pela sua atenção seja muito maior. Assim, para conquistar a sua fidelidade, o pós-venda se torna ainda mais importante e necessário.

Ter uma estratégia de pós-venda faz toda a diferença para estreitar a relação com o consumidor, garantir uma boa experiência de compra e, assim, conquistar o cliente para que futuramente ele volte a comprar de você. Além, ainda, de fortalecer a imagem da sua marca.

A base para um pós-venda eficiente é sem dúvida um bom atendimento ao cliente, que vai muito além do momento da compra. Vamos listar abaixo algumas dicas para praticar o pós-venda de forma satisfatória.

1. Agradeça os clientes

O primeiro passo é sem dúvida agradecer. No e-commerce, por exemplo, faz parte do processo enviar o tradicional e-mail de confirmação de pedido. Por terem altas taxas de abertura, esses e-mails podem ser aproveitados para gerar interação com o cliente e agradecê-lo pela compra.

Se o seu cliente comprou pelas redes sociais, vale a pena enviar uma mensagem pela própria rede ou pelo WhatsApp, agradecendo pela preferência e se colocando à disposição para outras demandas futuras.

2. Personalize o atendimento

Na era digital, as pessoas querem ser mais do que apenas números. Por isso é tão importante personalizar o atendimento. Chamar o cliente pelo nome, conhecer os seus hábitos e preferências, retomar conversas antigas e mostrar que ele é especial é uma forma de cativá-lo. Quanto mais próximo e humanizado for o atendimento, durante e após a compra, maiores as chances de o cliente resolver comprar novamente com você no futuro.

3. Faça pesquisa de satisfação

Invista periodicamente em pesquisas de satisfação para entender o que o seu cliente tem a dizer sobre o seu negócio. Você pode perguntar como foi a experiência de compra, se o atendimento foi de qualidade e se o produto ou serviço atendeu às suas expectativas. Ouvir o que o cliente tem a dizer sobre o seu negócio é a melhor forma de aperfeiçoá-lo.

4. Seja aberto a feedbacks

No ambiente virtual é comum os consumidores deixarem comentários positivos ou negativos a respeito do negócio. Muitas empresas cometem o erro de responder aos comentários positivos e apagar ou ignorar os negativos. Não faça isso. Seja aberto a feedbacks, escute o que o seu cliente tem a dizer e procure responder a todas as mensagens agradecendo ou esclarecendo o que for necessário. Essa é a melhor maneira de mostrar que a sua empresa está aberta a críticas e disposta a melhorar continuamente.

5. Trabalhe com benefícios e programas de fidelização

Uma excelente estratégia para fidelizar o cliente é oferecer brindes, benefícios ou programas de fidelização. Além de se sentir recompensado pela compra, o cliente se sente motivado a continuar se relacionando com a sua empresa. Você pode oferecer cupons de descontos em datas especiais (aniversários ou datas comemorativas), brindes ou frete grátis nas compras acima de determinado valor, por exemplo. O importante é pensar maneiras do cliente se sentir especial.

6. Mantenha relacionamento constante

Como já dissemos, as pessoas estão na internet para se relacionar e consumir conteúdos que lhes sejam úteis e relevantes. Por isso, após a venda, é fundamental continuar abastecendo o relacionamento com o cliente. Envie conteúdos periodicamente aos seus clientes, seja por e-mail marketing, por WhatsApp ou nas redes sociais. Você pode falar sobre novidades e tendências do seu mercado, dar dicas de como seu produto ou serviço pode ser utilizado, anunciar novidades e promoções.

Busque sempre oferecer conteúdos que resolvam as dores e necessidades do cliente. Dessa forma, sua empresa será lembrada de forma positiva e as chances de o cliente retornar, será muito maior.

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