Se até algum tempo atrás, o marketing digital era utilizado apenas por grandes empresas, hoje esse cenário mudou. A pandemia acelerou o processo de transformação digital das empresas e mudou os hábitos de consumo. Pequenas empresas que ainda não estavam no digital, precisaram migrar, e aquelas que já estavam, passaram a aproveitar ainda mais as oportunidades que ele oferece. 

É certo que, se antes os canais digitais eram considerados apenas um complemento da estratégia de marketing, agora eles se tornaram os maiores aliados, e para muitos, questão de sobrevivência. Uma pesquisa do Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizada em 2021, revelou que 70% dos pequenos negócios têm presença digital, e vendem por meio de redes sociais, aplicativos e internet em geral.  

Informação e conhecimento são essenciais para os empreendedores que já investem no digital e para aqueles que desejam ingressar. O marketing digital oferece diversas ferramentas e possibilidades para divulgar produtos e serviços, alavancar as vendas, melhorar o relacionamento com o cliente e tornar a empresa mais competitiva.  

Em um mundo cada vez mais acelerado e conectado, não estar no ambiente digital é desperdiçar as inúmeras possibilidades que ele oferece para alcançar novos públicos e oportunidades de negócio. 

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Vale destacar que, para estar no digital, não é necessário fazer altos investimentos, como muitos imaginam. É possível começar com pouco e, com o tempo, investir mais recursos, conforme as necessidades e dentro das possibilidades da empresa. Isso não quer dizer que fazer marketing digital para pequenas empresas é gratuito, mas pode ser muito mais barato do que o marketing tradicional.

Marketing Digital são estratégias e ações de publicidade, propaganda e comunicação que as empresas realizam pela Internet, utilizando diferentes tipos de canais como websites, sites de busca, e-mail e redes sociais para divulgar seus produtos e serviços.

Por que minha empresa precisa estar no ambiente digital?

Hoje, quando as pessoas querem contratar algum serviço ou comprar um produto, mas não sabem o preço ou onde encontrá-los, a primeira que coisa que costumam fazer é realizar uma pesquisa na Internet, seja pelo Google ou pelas redes sociais.

Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 97% dos brasileiros buscam informações na internet antes de comprar em lojas físicas, ou seja, praticamente todos.

As principais motivações para fazer uma pesquisa pela internet é conhecer empresas, serviços e produtos, averiguar a satisfação de quem já fez uma compra e a reputação da marca, comparar com empresas concorrentes e ter mais segurança na hora de fechar o negócio. Afinal, em pleno século XXI, onde temos
todas as informações ao nosso alcance, na tela do smartphone, porque se arriscar comprando algo sem pesquisar antes?

Esses são motivos mais que suficientes para você entender que o seu negócio precisa estar na internet para ser encontrado, e para compreendermos o papel fundamental do marketing digital para pequenas empresas.

Posso começar sozinho ou devo contratar um especialista?

Uma das dúvidas iniciais dos empreendedores é como colocar em operação suas ações de Marketing Digital.
É necessário contratar uma empresa/especialista ou é possível fazer internamente, usando mão de obra própria?

A resposta a essa questão irá depender muito dos seus recursos financeiros e estrutura, as ferramentas ou automação de marketing que deseja usar. A recomendação básica é que exista sempre alguém especializado e dedicado a implementar e monitorar suas ações de marketing digital.

Mas ter um funcionário próprio para cuidar dessa tarefa pode sair caro no fim do mês, principalmente para quem está apenas começando. E assumir diretamente esse tipo de atividade te deixará muitas vezes
sobrecarregado e frustrado, por não conseguir alcançar bons desempenhos na Internet.

Por isso, contratar uma Agência de Marketing Digital para pequenas empresas pode ser uma boa alternativa, pois você terá um planejamento estruturado e uma equipe preparada para atendê-lo. Dê preferência a agências que tenham experiência no setor ou segmento em que você atua e que estejam alinhadas aos valores do seu negócio.

Se você não tem orçamento disponível para contratar uma agência, outra opção seria usar um freelancer, um profissional autônomo. Eles oferecem serviços a custos mais acessíveis e irão atender a sua empresa de forma mais informal e próxima. Você pode pensar também em alguém da sua família, ou algum amigo para assumir essa tarefa, desde que, é claro, eles tenham competência e conhecimento para isso.

Independentemente de qual for a sua escolha, lembre-se: acompanhe (ou tenha alguém para acompanhar) de perto todas as ações de marketing digital da sua empresa e aprove todos os conteúdos antes de serem publicados.

O Marketing Digital substitui o Marketing Tradicional?

Essa é outra dúvida muito recorrente. A resposta é não! Mesmo com todo o destaque e importância dada atualmente ao Marketing Digital, o Marketing Tradicional continua sendo importante para as estratégias das empresas, tendo em vista que hoje lidamos com todos os tipos de clientes, de diferentes gerações, que demandam informações tanto presencialmente, quanto à distância.

Dependendo do seu tipo de negócio, você vai precisar ter também materiais impressos (panfletos, cartões de visita, cartilhas, dentre outros) e fazer campanhas em canais tradicionais ou “off-line”, aqueles cujo o conteúdo não é veiculado pela Internet, como rádio, televisão, outdoor, jornal, revista ou mesmo aquele carro de som que circula no seu bairro.

Só não se esqueça de conectar os seus canais tradicionais aos digitais. Os materiais impressos, por exemplo, devem informar o endereço eletrônico do seu site, o seu e-mail e os perfis das redes sociais da sua empresa. Uma boa estratégia de marketing deve ter como base a integração dos diversos canais disponíveis, tanto digitais como físicos, pois os mundos on-line e off-line conversam e se complementam.

O Sebrae Minas criou o Guia de Marketing Digital, um material com conteúdo completo e gratuito para te ensinar tudo sobre o universo digital. Acesse e confira!

Estar na Internet vai muito além de ter apenas um site ou perfil em uma rede social. Para obter bons resultados é importante planejar cuidadosamente suas ações. O primeiro passo é criar um documento chamado Plano de Marketing e definir o seu “Mix de Marketing”, os quatro “Ps” que irão sustentar toda a sua estratégia:

1) Produto: quais produtos sua empresa vai vender ou expor?

2) Preço: quanto você vai cobrar por cada produto ou serviço?

3)Praça: onde o seu público-alvo busca por soluções?

4) Promoção: de que modo você pensa em atrair clientes?

É no “P” de “Promoção” que o Marketing Digital se encaixa e, para atingir os melhores resultados, você precisa de planejamento. Siga os 10 passos abaixo:

1) Faça pesquisas.
Identifique oportunidades e ameaças ao seu negócio, vantagens competitivas de seus concorrentes, assim como necessidades e desejos de seus clientes (veja o tópico seguinte: “Público-alvo e Personas”).

2) Defina objetivos.
Engajar pessoas em torno da sua marca, ser autoridade em determinado assunto, expor e vender produtos ou ter apenas um canal fácil de comunicação com seus clientes, são alguns dos principais exemplos.

3) Determine indicadores.
Para analisar o desempenho de sua empresa na Internet, escolha indicadores e métricas como: visitantes do site, quantidade de contatos, vendas on-line, número de seguidores em redes sociais, etc.

4) Estabeleça metas.
A mensuração de resultados é um dos grandes diferenciais que a Internet oferece e serve para você saber se está ou não no caminho certo. Defina metas para os indicadores mais importantes, comece devagar e vá aumentando seu desafio à medida que o negócio for crescendo.

5) Escolha seus canais.
Baseado no perfil de seus clientes e concorrentes, como também em seus objetivos e metas de Marketing Digital, determine os canais digitais, plataformas e perfis de redes sociais com os quais precisa trabalhar. Não escolha plataformas e redes demais! Foque apenas naquelas onde seu público está.

6) Produza conteúdo.
Não tem outro jeito. Se você quer atrair pessoas para sua marca, você tem que usar “iscas” bem interessantes que possam ser efetivamente úteis para elas. É hora de decidir o que você consegue escrever, filmar, gravar e produzir, ou se irá pagar alguém para fazer isso. Escolha
os tipos e formatos de conteúdo que irá publicar, a periodicidade e as ações on-line (promoções, sorteios, quiz) que irá realizar, sempre levando em conta o que o seu público-alvo quer.

7) Faça anúncios.
O seu conteúdo vai atrair público espontaneamente. Mas só irá atingir uma parte mais engajada e em busca por soluções para seus problemas diários. Enquanto isso, um monte de gente que nem estava pensando em soluções como as que você tem, é “desperdiçada”. Para resolver isso, não tem jeito. Só impulsionando ou anunciando o seu conteúdo.

8) Incentive o “boca a boca”.
Na Internet e principalmente nas Redes Sociais funciona o bom e velho boca a boca. Faça acordo com influenciadores, estimule conversas com o seu público, peça a amigos e conhecidos que compartilhem seus conteúdos ou recomendem seus produtos.

9) Atenda seus clientes.
Nesse momento, os clientes devem estar “chovendo” na sua porta, não é? Isso é muito bom, mas é também onde mora o perigo. Você precisa se preparar para atender pedidos, responder e-mails, sanar dúvidas, reclamações, explicar e desmentir coisas ruins a seu respeito em seus canais digitais.

10) Meça seus resultados.
Como diria o velho ditado: “o que não é medido, não pode ser melhorado”. Nas etapas dois, três e quatro você definiu seus objetivos, indicadores e metas e chegou a hora e ver como está o seu desempenho. Essa é uma das maiores vantagens do Marketing Digital! Veja os dados que seus canais digitais e perfis de redes sociais disponibilizam, compare com as metas traçadas e avalie se precisa mudar totalmente, apenas corrigir ou intensificar o que está fazendo.

O Sebrae criou uma planilha de planejamento em Marketing Digital para pequenas empresas que vai te ajudar a organizar essas ações e monitorar periodicamente seus resultados.

De nada adianta estar presente na Internet e fazer Marketing Digital se você não souber claramente quem é o seu público-alvo (sexo, idade, formação, estado civil, renda e localização) e sua persona (hábitos, comportamentos, características, gostos, desejos e medos de seu público). Juntos, público-alvo e persona formam o seu perfil ideal de cliente e podem ser representados por um personagem fictício que reúna todos os atributos.

Aprender como definir seu público-alvo e persona é um passo básico do Marketing Digital, anterior à escolha de canais, definição de conteúdo e formatos. Somente após entender o seu perfil ideal de cliente, suas características e necessidades, é que você conseguirá ser preciso em suas ações no ambiente digital.

De posse de informações sobre as “dores e problemas” dos seus clientes e de como você poderá resolvê-los, planeje os conteúdos que irá divulgar, com qual linguagem e periodicidade. Tenha em mente que as pessoas buscam conteúdos relevantes, com qualidade e que realmente possam ajudá-las.

Passada a fase de pesquisas, definição do público-alvo, personas, objetivos e metas, é comum que o empreendedor se sinta um pouco perdido em relação ao Marketing Digital. E agora, por onde começo? Como escolher os canais mais adequados ao meu negócio?

Primeiro, descubra onde seu público está, quais os sites e redes sociais frequenta, seus hábitos e interesses na Internet. Se o seu público for mais jovem, por exemplo, eles provavelmente usam o Instagram e o TikTok. Se for mais maduro ou se você estiver vendendo produtos para outras empresas, blogs ou sites com conteúdo especializado podem ser considerados em sua estratégia.

Lembre-se também de que as pessoas amadurecem, mudam os seus comportamentos constantemente e novas mídias digitais surgem a todo momento. É equivocado pensar, por exemplo, que uma determinada rede social nunca vai acabar ou que outra não virá para substituí-la. Por mais que as plataformas se transformem todos os dias, acompanhando as mudanças dos usuários e entrada de novos concorrentes, pode ser que um dia elas deixem de existir.

Por isso, tenha em mente que sua empresa não pode depender apenas das mídias sociais para captar clientes. É fundamental que toda empresa tenha um ambiente digital próprio, como um site e/ou blog, onde o cliente possa encontrar informações relevantes e confiáveis sobre os seus produtos, serviços ou mercado de atuação.

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Toda empresa precisa de um site

O estudo Transformação Digital nas MPE, realizado pelo Sebrae Nacional entre abril e junho de 2018,
mostrou que apenas 27% das micro e pequenas empresas possuíam um site com informações sobre
seus produtos ou serviços, apesar de mais de 90% dos empresários terem acesso à Internet.

Esse é um dado alarmante, pois, como dissemos, um site é essencial para a estratégia do seu negócio. Com um site bem desenvolvido, você poderá divulgar seus produtos e serviços de forma mais profissional, dar mais destaque para os seus canais de atendimento, passar mais credibilidade aos seus clientes, realizar vendas com mais segurança e organizar melhor suas informações em diferentes páginas.

Por isso, insira sempre o endereço ou o link do seu site em todas as mídias que usar para que as pessoas possam acessá-lo. Assim, as chances de contatos de pessoas interessadas em seus produtos ou serviços e até mesmo de vendas consolidadas serão maiores.

Tenha também um site responsivo, ou seja, que se adapte bem em qualquer dispositivo, computador, tablet ou smartphone. Segundo pesquisa da TIC Domicílios (2019), 74% da população brasileira está conectada à Internet e, deste total, 58% usam unicamente os seus celulares como dispositivo de acesso.

E quanto aos blogs? Vale a pena ter um?

Outra boa opção que todo empreendedor deve considerar em sua estratégia de marketing digital é a criação de um blog. Blogs são excelentes ambientes para você compartilhar conteúdos, como artigos, imagens ou vídeos. Ao escrever sobre seu mercado de atuação, produto ou serviço, você demonstra conhecimento de causa e gera autoridade para o seu negócio. Consequentemente, as pessoas passarão a confiar mais em você ou na sua empresa e a considerá-los como primeira opção de compra. Essa estratégia é conhecida como marketing de conteúdo.

Mas ter um blog exige que você publique conteúdos com frequência e otimize títulos, imagens e textos de seus artigos com palavras-chave relacionadas ao seu negócio para que sites de busca, como o Google, consigam encontrá-lo. Essas técnicas são chamadas de SEO (Search Engine Optimization) e é por meio delas que o seu conteúdo irá aparecer bem posicionado nas páginas de busca e fazer você ter mais visitantes em seu site que os seus concorrentes.

Vale destacar que o Google, assim como outras ferramentas de busca, usa programas de computador (chamados de algoritmos) que conseguem identificar os artigos mais bem escritos, que resolvam as dores dos clientes e atendam às suas necessidades. Esses conteúdos costumam aparecer nas primeiras posições nas páginas de busca, já que o objetivo do Google é resolver o problema do usuário o mais rápido e precisamente possível. Por isso, capriche nos seus textos!

Uma dica legal é usar a plataforma WordPress para desenvolver gratuitamente o seu site ou blog. Essa ferramenta possui modelos prontos e fáceis de usar, só esperando por seu conteúdo, além de assistentes virtuais que permitem a qualquer pessoa otimizar facilmente suas páginas (SEO).

1) E-commerce.

Se você tem o intuito de vender um produto ou serviço pela Internet, certamente já ouviu falar ou pensou na possibilidade de montar um e-commerce. Também conhecido como comércio eletrônico, o e-commerce é uma modalidade de empreendedorismo digital que permite a venda de produtos pela Internet. Nesse modelo de negócio, você cria sua própria loja virtual com o intuito de vender diretamente para os seus clientes e/ou empresas.

Implementar um e-commerce na sua empresa não é uma tarefa tão simples. Abrir uma loja virtual própria
requer estratégias que vão desde a escolha da plataforma, logística de entrega dos produtos aos clientes, relação com parceiros e fornecedores, até a divulgação do seu negócio para o público que possui hábitos de comprar pela Internet. Trata-se de um outro negócio, com uma lógica de funcionamento totalmente diferente do negócio físico. Muitas vezes, as empresas têm equipes exclusivas para cuidar de seus e-commerces, para não comprometer o desempenho das lojas físicas.

Além de todos os processos de montagem, criação e operação de um comércio eletrônico, existem ainda legislações que precisam ser cumpridas e observadas por quem entra nesse mercado. As exigências são as mesmas para micro, pequenas e grandes lojas virtuais. Por isso, evite dores de cabeça: o não cumprimento da legislação vigente pode levar à aplicação de multas, apreensão de produtos ou intervenções administrativas.

2) Marketplace.

Outra opção para realizar vendas on-line é ter um marketplace. Diferentemente de um e-commerce, onde são comercializados produtos de uma única loja ou marca, nos marketplaces diversas lojas vendem seus produtos ao mesmo tempo e atraem, dessa forma, um público maior. Semelhante a um shopping center virtual, nos marketplaces é mais fácil e acessível expor e vender seus produtos. Alguns marketplaces muito conhecidos no mercado são: Americanas, Amazon, Magalu, Mercado Livre, OLX e Hotmart.

Os marketplaces são muito interessantes para o consumidor final, pois reúnem marcas e lojas em um só
ambiente digital, facilitando o encontro dos melhores produtos e preços. E são muito vantajosos para as micro e pequenas empresas também, pois abrem espaço para que elas vendam on-line sem muita burocracia, preocupação com meios de pagamento, logística e atendimento a clientes. Essas atividades normalmente são assumidas pelos marketplaces em troca de comissões nas vendas ou taxas.

Estude bem antes de criar um e-commerce ou aderir a um marketplace e certifique-se de que está preparado
para esse tipo de negócio.

Confira esse e-book preparado pelo Sebrae com todos os dados e informações que você precisa para ter um e-commerce.

A essa altura você deve estar se perguntando: mas, afinal, onde entram as mídias sociais? Como posso utilizá-las na minha estratégia de vendas? Com certeza, elas são imprescindíveis para que toda empresa tenha bons resultados e visibilidade na Internet e não podem estar de fora das suas ações de marketing digital. Mas, antes de falar sobre cada uma delas, vamos conceituar o que são mídias sociais e a sua importância.

“Também chamadas genericamente de Redes Sociais, as Mídias Sociais são ambientes on-line onde os usuários criam e compartilham conteúdos, emitem opiniões sobre diversos assuntos e mantém redes de relacionamento com pessoas que tenham afinidades e interesses comuns.”

Por esse conceito, vale observar que as mídias sociais foram feitas, em tese, para pessoas e não para empresas. Seu objetivo é não apenas vender, mas criar uma boa relação do seu público com a sua marca. Quanto mais humanizados forem os seus conteúdos, mais proximidade você terá dos seus clientes.

E como usar as mídias sociais em minha estratégia?

Uma estratégia de marketing digital em mídia social consiste minimamente em criar páginas, canais ou perfis empresariais em plataformas de redes sociais para promoção de uma marca, seus produtos ou serviços. Essa “área digital”, além de divulgar sua empresa, também pode ser aproveitada para outras ações, como, por exemplo, atendimento direto aos seus clientes.

Essas plataformas, por reunirem um grande número de usuários, permitem alcançar uma audiência que antes era exclusiva de meios tradicionais de mídia, como a televisão e o rádio. Porém, têm a vantagem permitir anúncios gratuitos ou com custos muito baixos de veiculação, possibilitando que empresas exponham seus produtos para muito mais pessoas.

As mídias sociais abriram uma grande oportunidade para os pequenos negócios ingressarem no meio digital. A possibilidade de gerar conteúdos e influenciar pessoas deixou de ser exclusividade dos grandes grupos e empresas, para se tornar acessível a qualquer um.

Listamos a seguir as mídias sociais mais utilizadas no Brasil. Cada uma tem suas próprias regras e particularidades, por isso, atingem públicos com características e interesses distintos.

Facebook: rede social com mais usuários no mundo. Conecta pessoas e empresas por meio de grupos e páginas individuais (como se fossem sites). Possui uma infinidade de recursos para sua empresa, como publicação de vagas, agenda de eventos e transmissão de lives.

Instagram: rede social que mais cresce no mundo. Possui basicamente perfis pessoais e empresariais com imagens e vídeos dispostos em uma espécie de mural eletrônico. Alguns são estáticos e outros dinâmicos (somem em 24 horas) e têm grande popularidade no Brasil por oferecerem diversos efeitos e recursos de interação com o público.

Twitter: rede social preferida de políticos e personalidades públicas, conecta pessoas principalmente por meio do compartilhamento de notícias, opiniões e conversas usando textos curtos de até 280 caracteres. Fotos e vídeos também podem ser divulgados.

LinkedIn: rede social para perfis de trabalho e negócios. Permite criar uma rede de relacionamentos com líderes, gestores, empresários e empregados de diversas empresas, seja para buscar empregos, oferecer seus serviços ou apenas manter conexões profissionais e intelectuais.

YouTube: plataforma exclusiva para compartilhamento de vídeos em “canais próprios”. Funciona também como um vídeo blog, onde pessoas e empresas publicam frequentemente vídeos para falar de suas vidas, resolver problemas, entreter seguidores ou passar algum tipo de conhecimento em aulas gravadas e ao-vivo.

TikTok: rede social chinesa criada em 2017. Muito usada por crianças e adolescentes, ainda não possui muitos perfis empresariais e conecta pessoas por meio do compartilhamento de vídeos curtos, curiosos e divertidos.

WhatsApp: aplicativo que conecta pessoas por meio da troca de mensagens instantâneas, áudios, imagens, vídeos e chamadas de voz. Há uma versão do mesmo aplicativo voltada para empresas com recursos extras para ajudar a atender e contatar clientes.

Facebook Messenger: aplicativo que proporciona a comunicação por meio de mensagens instantâneas, áudio e vídeo.

Em quais mídias sociais meu negócio deve estar? Vale lembrar que, para ter uma presença digital, não é necessário estar em todo lugar ao mesmo tempo. Muito pelo contrário! Foque primeiro nas plataformas mais usadas em empresas do seu segmento, pelos seus concorrentes e público-alvo.

Avalie (como discutimos anteriormente) se poderá contratar alguém ou cuidar diretamente do marketing digital e de sua estratégia em mídias sociais. Só então defina em quais delas você consegue atuar em curto, médio e longo prazo. De nada adianta criar perfis em várias mídias sociais se você não tem equipe e tempo para mantê-las e atualizadas. Certifique-se de que você está preparado para criar conteúdo relevante e frequente, responder dúvidas e manter um relacionamento transparente com seus clientes. E lembre-se: cada mídia social tem características, funcionalidades e públicos que as distinguem.

Planejamento em Mídias Sociais

Como já ressaltamos, planejamento é fundamental em qualquer estratégia de marketing digital para pequenas empresas. E precisa ser a base também da atuação da sua empresa nas redes sociais. Sem planejar, são enormes as chances de desperdiçar esforços e não obter resultados satisfatórios em suas campanhas digitais.

Veja algumas dicas para realizar um planejamento estratégico em mídias sociais:

  • Defina a periodicidade das publicações: o ideal é pensar em algumas postagens diárias e outras semanais. Monte uma grade de publicações recorrentes e previsíveis (com dia e hora marcados) para acostumar seu público com os conteúdos que irá compartilhar.
  • Defina os conteúdos e formatos das publicações: selecione os formatos com os quais deseja trabalhar (textos, imagens e vídeos) e quais informações serão divulgadas. Lembre-se: cada cliente, em cada rede social, tem um perfil diferente.
  • Faça o monitoramento das publicações: acesse os ambientes digitais do seu negócio para verificar comentários, interações e retornos de clientes, novos seguidores e acessos. Faça isso na primeira e/ou na última hora do dia, pois assim você conseguirá retornar em tempo hábil as dúvidas, críticas e sugestões do seu público.
  • Defina e analise os relatórios de suas ações: fique sempre de olho nos dados que as próprias ferramentas digitais oferecem para avaliar os formatos de conteúdo que dão mais retorno à sua empresa. O foco não é fazer somente o que dá certo, mas também analisar as publicações de baixo retorno e aperfeiçoá-las ao longo do tempo.

Vale lembrar que um planejamento de Marketing Digital deve ser flexível e dinâmico. As pessoas mudam os seus comportamentos e hábitos o tempo inteiro, assim como o próprio mercado também sofre mudanças. Por isso, é importante observar bem o que está ou não dando certo e, se for necessário, mude a estratégia. Um planejamento de Marketing Digital deve ser revisto constantemente para alcançar os resultados desejados.

Precisa saber mais sobre Planejamento Estratégico em Marketing Digital e Mídias Sociais?

Ao realizar o seu planejamento de Marketing Digital para as redes sociais, você pode incluir na sua estratégia
campanhas orgânicas, ou seja, aquelas que não demandam nenhum custo, ou campanhas pagas (anúncios e links patrocinados), nos quais você irá investir uma verba para melhorar o alcance e o engajamento da publicação.

Os anúncios em redes sociais são importantes pois potencializam as ações nas plataformas, e assim, expandem os resultados. Além disso, investir em mídia paga ajuda a melhorar também o desempenho orgânico das suas publicações.

O primeiro passo para criar a sua estratégia de mídia paga é entender qual o objetivo da sua campanha. Para isso, é preciso pensar sobre as necessidades da sua empresa naquele momento. Se tornar mais conhecida na sua região? Apresentar um novo produto ou serviço? Atingir uma nova fatia de público? Atrair mais seguidores para as redes sociais? Aumentar as conversões no site ou gerar mais vendas na loja física?

São inúmeros os objetivos que a sua campanha de marketing digital pago pode ter, que variam de acordo com o momento em que o seu potencial cliente se encontra em sua jornada de compra (descoberta, interesse, consideração ou decisão). Falaremos disso um pouco mais à frente no capítulo de Funil de Vendas. De toda forma, lembre-se que quanto mais definido for o objetivo, e quanto mais segmentado for o público, maiores as chances da sua campanha ser bem-sucedida.

Exemplos simples:

  • Aumentar o número de visitantes no site da empresa para 5 mil por mês até o mês de dezembro.
  • Atrair 10 mil novos seguidores para o perfil da empresa no Instagram em três meses.

Veja que esses são objetivos específicos, mensuráveis, viáveis e com prazos estipulados. Essas são as premissas para um objetivo bem definido.

Definido o objetivo, você escolhe o tipo de anúncio que deseja fazer (foto, vídeo, carrossel). Essa é a parte criativa da sua campanha de marketing digital pago. Invista em uma campanha bem-feita, com peças de qualidade, atrativas, que despertem a atenção do seu público. Em seguida, faça a segmentação da sua campanha, ou seja, qual o público deseja atingir com aquele anúncio (aqui, mais uma vez, a importância de ter a sua persona bem definida, como já falamos anteriormente). Feito isso, defina o orçamento e o prazo de duração da campanha. Pronto, agora é só colocar a campanha no ar!

O Facebook e o Instagram usam o mesmo gerenciador de anúncios, uma vez que as plataformas são integradas. É simples e intuitivo de usar. Outras redes sociais como Twitter, Linkedin e Youtube têm outras plataformas e diferentes opções de anúncios.

Ao escolher em qual rede social anunciar, priorize aquela na qual a sua empresa já tem mais audiência. Certamente, é lá que o seu público-alvo se encontra e maior será a chance da sua campanha alcançar os objetivos desejados. Lembre-se também de acompanhar as informações sobre o desempenho dos anúncios oferecidas pelos gerenciadores. Entender as métricas é essencial para medir o retorno sobre o investimento realizado e melhorar constantemente os resultados.

Podcasts: o que são e por que utilizá-los?

Existem diversas formas de gerar engajamento com potenciais clientes por meio de conteúdo. Você já pensou, por exemplo, em ter um podcast?

Podcasts são gravações de áudio parecidas com um programa de rádio que exploram um tema, notícia ou opinião. Podem ser realizados com uma ou mais pessoas, como apresentadores, convidados ou especialistas.

Porém, o formato difere-se do rádio por ser veiculado pela Internet e focar em conteúdo muito específico para os mais diversos nichos de mercado. Quando surgiu em 2004, esse modelo parecia ser passageiro, mas, hoje, ele está mais do que consolidado e muitas empresas utilizam-no a fim de reforçar sua marca, criar autoridade e, de quebra, divulgar seus produtos.

É comum que podcasts sejam seriados, contados em capítulos (episódios) ou tenham assuntos diversos tratados sem uma lógica pré-definida. Alguns abrangem vários temas ou têm cunho jornalístico, abordando apenas assuntos do momento.

Entre as vantagens de criar um podcast e inseri-lo em sua estratégia de marketing digital, podemos citar:

  • Possibilidade de alcançar um público que não gosta ou não tem tempo de ler artigos ou acessar em blogs. Uma pessoa pode não gostar de ler e-books, mas amar ouvir áudio books ou podcasts.
  • Conquistar a confiança do público: falar sobre seu negócio, as dores da sua persona e as soluções que podem resolvê-las demonstra a propriedade com que você trata o assunto.
  • Fortalecimento da marca: É possível integrar informações sobre produtos e serviços aos assuntos de cada episódio, aumentando a familiaridade e consequentemente o reconhecimento de marca.
  • Não é um trabalho difícil: você pode começar com um microfone, um apresentador e ir trabalhando melhor a produção ao longo do tempo.

Os podcasts são um formato de conteúdo que já fazem parte da vida dos brasileiros e podem gerar bons resultados nas suas ações de marketing digital. Tal formato já é aliado de várias marcas, empreendedores e influenciadores digitais para repassar conhecimento e interagir com o público, abordando estrategicamente assuntos específicos.

Para criar o seu podcast, decida primeiro o seu formato de apresentação, a pauta de assuntos que irá abordar, quantos episódios cada temporada vai ter e escolha um agregador, ou seja, uma plataforma para armazenar e transmitir seu conteúdo para os diversos tocadores (players) do mercado. Feito isso, é hora de partir para a produção: microfone na mão e uma ideia na cabeça!

Aproveite e conheça o podcast do Sebrae Minas: “Que negócio é esse, Sebrae?”.

Webinars e Lives: como gerar engajamento com vídeos

Os vídeos se tornaram uma das mais importantes ferramentas de geração de tráfego e engajamento no ambiente digital. Os Webinars e as Lives proporcionam às empresas a possibilidade de interagir com os seus consumidores em tempo real, se tornando uma ótima estratégia de marketing digital para atrair e reter clientes.

Webinar é um seminário ou palestra on-line que aborda um tema específico, de acordo com as necessidades do seu negócio. Ele pode ser feito ao vivo ou gravado e depois disponibilizado aos usuários. Além disso, a interação da audiência com o palestrante ocorre por meio de um chat.

Esse formato tem ganhado cada vez mais adeptos, principalmente pelo poder de gerar novos leads (potenciais clientes que demonstram interesse em seu produto ou conteúdo) para a empresa, ou seja, oportunidades de fechar negócio. Outro aspecto positivo é que o webinar tem custo relativamente baixo e ainda pode ser aproveitado como base para produzir outros conteúdos como posts para blog, e-books, infográficos e podcasts.

Outras vantagens ao realizar webinars são:

  • Atração de tráfego para o seu site e/ou blog;
  • Criação de autoridade para a sua marca sobre o assunto abordado no vídeo, reforçando sua marca;
  • Oportunidade de apresentar e vender seu produto ou serviço durante a transmissão.

Hoje em dia, existem diversas plataformas disponíveis para realizar um webinar, como o Zoom, GoToWebinar ou WebinarJam, cada qual com suas especificidades. Por isso, você deve avaliar qual delas atende melhor aos seus objetivos.

Outra possibilidade para interagir com o seu público em tempo real e aumentar a atenção para o seu negócio são as Lives. Elas são transmissões ao vivo feitas por meio das redes sociais, como Instagram ou Facebook, por exemplo. As Lives são feitas de forma simples e ágil, geralmente sem limite de tempo, e podem ter a participação de uma ou de várias pessoas. O público normalmente assiste por meio de smartphones e, assim como nos webinars, podem enviar comentários ou perguntas.

O fato é que, atualmente, muita gente prefere assistir um vídeo do que ler um texto, por exemplo. Por isso, os webinars e as lives são excelentes ferramentas de marketing digital para pequenas empresas que permitem aumentar o alcance de marcas, captar novos seguidores e alavancar negócios.

Não poderíamos falar de marketing digital para pequenos negócios, sem falar de Inbound Marketing, também chamado de “Marketing de Permissão” ou “Marketing de Atração”. Se você deseja vender produtos ou serviços na Internet, certamente você já ouviu falar sobre ele, mas você tem clareza sobre seus conceitos e como aplicá-los na sua estratégia de marketing digital para pequenas empresas?

Para entender o que é Inbound Marketing, basta refletir como funcionam as propagandas e anúncios tradicionais: eles fazem uso da interrupção e da imposição para levar informações ao público. São comerciais de rádio ou TV, anúncios em jornais, revistas, e-mails que lotam sua caixa de correio ou mesmo aqueles banners em uma rede social. Você não pediu para vê-los, não pagou por eles, mas eles estão lá,
“interrompendo” seu programa, trabalho, entretenimento ou conteúdo.

Esse tipo de marketing, em que o público é um mero receptor passivo de mensagens, já não é mais suficiente,
pois, com a Internet, passamos a ter o controle daquilo que queremos consumir, quando e onde. Hoje, podemos escolher o que ler, acompanhar, assistir, temos milhares de opções em sites e redes sociais, blogs e vlogs. Estamos cada vez mais seletivos e podemos pular comerciais, ignorar os anúncios e com apenas um clique deixar de seguir marcas que invadem sua vida sem permissão.

O novo consumidor está em busca de experiência, quer conteúdo de qualidade, quer respostas às suas dúvidas e dores, que ajudem a formular sua decisão de compra. Por isso, as estratégias de Inbound Marketing são muito bem-vindas.

“O Inbound Marketing é qualquer forma de marketing por atração que vise ganhar o
interesse das pessoas a partir de sua permissão para receber materiais informativos e
qualificados sobre aquilo que lhes desperte interesse ou desejo de conhecer e/ou vir a
adquirir.”

O grande diferencial é não ser invasivo. Uma vez que é permitido ou solicitado, comunica diretamente com o público interessado e, portanto, mais qualificado para a compra, além de criar um relacionamento mais duradouro.

Agora que você já sabe o que é Inbound Marketing, é hora de planejar estrategicamente ações com conteúdos que possam conquistar o seu lead e despertar seu interesse. É aqui que entra o conceito de Funil de Vendas.

“O Funil de Vendas, também chamado de pipeline, é o processo de acompanhamento de um cliente em potencial (lead) desde o momento em que ele toma conhecimento do seu produto ou serviço até o fechamento do negócio. É um modelo que mostra as etapas seguidas pelo consumidor até se tornar um cliente final.”

Quais as etapas que um lead passa no Funil de Vendas?

1) Descoberta:

No topo ou na “boca” do funil, o lead ainda não sabe muito bem da necessidade ou problema que tem. O objetivo dessa etapa é despertar o interesse do possível comprador e fazer que ele perceba que tem um problema ou uma oportunidade de negócio. Nesta fase você deve atrair seu público por meio de artigos de blog, infográficos e vídeos curtos, divertidos e atraentes.

2) Interesse:

No meio do funil o cliente potencial identifica que tem um problema ou oportunidade de negócio e começa a pesquisar mais sobre possíveis soluções. Nesta fase, aprofunde mais o seu conteúdo disponibilizando e-books, resumos de pesquisas, vídeo-aulas ou podcasts.

3) Consideração:

Descendo mais um pouco, o lead já identificou possíveis soluções para resolver o problema e começa a avaliar as alternativas que tem para solucioná-lo. Nessa etapa, é importante incentivá-lo a se empenhar em resolver logo o problema, pois, caso contrário, pode vir a ter consequências mais graves. Essa é a hora de começar a interagir com seu lead realizando lives, eventos on-line e webinars.

4) Decisão:

O fundo do funil. Momento em que o consumidor decide se tornar cliente, realizando uma compra ou fechando um negócio. É o momento de você mostrar cases de sucesso da sua empresa e depoimentos de clientes que o deixe mais seguro ou dar algum brinde que promova logo a conclusão da venda.

Para cada etapa do funil, você deve oferecer um tipo de conteúdo específico para captar o seu lead e fazê-lo avançar para a etapa seguinte, até a compra final. Como vimos, utilize para isso blog posts, vídeos, webinars, infográficos, e-books, podcasts, newsletters, e-mail marketing, dentre outros diversos formatos e ações.

O importante é ter em mente que o sucesso da estratégia de Inbound Marketing está atrelado ao conteúdo adequado para cada etapa do processo de venda.

E como saber em qual etapa um cliente potencial se encontra?

É aqui que aparece o que chamamos de “Landing Pages”. Traduzido literalmente como “páginas de pouso” são páginas do seu site ou rede social que convertem seus leads de uma etapa para outra no funil, dependendo do conteúdo que estão consumindo por meio delas.

Funciona assim:

1) Um visitante é atraído por um anúncio até o seu website ou perfil em uma rede social.

2) Lá ele se interessa por um artigo seu e resolve se inscrever em uma lista de e-mails que recebem
frequentemente outros artigos e novidades da sua empresa (newsletter).

3) Para isso, ele acessa uma Landing Page onde fornece dados, como nome e e-mail. Neste momento ele está na fase de “descoberta”.

4) Outro dia ele volta e se interessa por um e-book, bem aprofundado sobre um determinado tema. Ele clica em botão para baixar o e-book e cai em outra Landing Page.

5) Como da primeira vez, ele se identifica e fornece dados que te permitem supor que agora ele se encontra na fase de “interesse”.

6) À medida que ele for baixando ou acessando outros conteúdos fornecidos por você, ele irá evoluindo no funil de vendas, aumentando a taxa de conversão, até chegar a hora de você ligar para ele e oferecer o seu produto.

Quer saber mais sobre o que é um Funil de Vendas e como montar o seu? Clique aqui!

Mas lembre-se: para definir os conteúdos mais adequados para cada etapa do funil, é preciso antes identificar a sua Persona, ou seja, qual o perfil ideal de cliente da sua empresa, suas características e necessidades.

Uma estratégia de Marketing Digital para pequenas empresas muito utilizada hoje para divulgação de produtos e serviços na Internet são os Influenciadores Digitais.

Influenciadores digitais são pessoas das mais diversas áreas de atuação que têm um grande número de seguidores e fãs nas redes sociais. Eles são formadores de opinião e têm o poder de influenciar comportamentos e opiniões da sua audiência. Por meio deles, as pequenas empresas podem realizar ações para aumentar sua relevância, a proximidade com o público e o alcance, o que resulta no crescimento das vendas e fortalecimento da marca.

Existem vários tipos de influenciadores como celebridades, artistas, autoridades, jornalistas e micro influenciadores. Podem ser pessoas muito famosas ou nem tanto assim, mas que têm uma audiência fiel em seus respectivos segmentos e nichos de mercado. Costumam atuar de diferentes formas e estar presentes em diferentes plataformas.

A estratégia com influenciadores, ou marketing digital de influência, está ao alcance de todos, inclusive da sua micro e pequena empresa. Na hora de defini-la, tenha em mente quais os seus objetivos e o retorno sobre o investimento esperado. Pesquise influenciadores do seu segmento de mercado, avalie que tipo de conteúdo fazem e o público que atendem, assim como o nível de engajamento de seus seguidores.  E não se esqueça: os valores que eles defendem precisam estar alinhados à sua marca. Isso é um ponto essencial a ser analisado antes de fechar uma parceria com um influencer.

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